DAR GRAÇAS A DEUS: porque e para que - (1 Tessalonicenses 5.18)

Alguém (AML) postou uma frase de gratidão a Deus. Uma terceira pessoa comentou, indagando: “Dar graças porque e para que?”

Informei que iria – como já estou fazendo – tentar responder à tão nobre indagação.

Um dos textos bíblicos básicos e mais conhecido de todos é o que encima este artigo, contido num dos preceitos do apóstolo dos gentios à Igreja dos Tessalonicenses. (“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para convosco”).

I - PORQUE DAR GRAÇAS A DEUS

Porque “a maior doença da memória não é a amnésia, mas a ingratidão” – disse alguém, com muita propriedade.

John Macarthur diz em notas de sua bíblia anotada pertinente ao texto acima (1 Ts 5.18) que “a ingratidão é uma característica dos incrédulos”. Ele cita ainda para ampliar suas colocações, Rm 1.21 e 2 Tm 3.1-5.

Porque este é um dos preceitos bíblicos que diz “Sede agradecidos”. (Colossenses 3.15)

Porque quem agradece tem a garantia de que as bênçãos recebidas serão contínuas.

O mesmo não ocorre com o vendedor que tem fama e prática de careiro (que vende caro), cujos fregueses não voltam a comprar com ele por outras vezes.

Porque a gratidão é uma das múltiplas facetas do caráter de Deus. Tudo vem de Deus.

Porque esta é a Vontade de Deus para convosco, diz o texto apreciado.

II - PARA QUE DAR GRAÇAS A DEUS

Para que sejamos contados com aqueles que jogam no mesmo time dos que tem comunhão com Deus.

Para que sejamos o exemplo à geração que nos rodeia e a todos aqueles que nos imitarão.

Para que Deus seja glorificado com os nossos lábios e sinceramente adorado, com os nossos corações sinceros.

Para que a graça com a qual Ele nos alcançou tenha lugar em nossos sentimentos e seja impressa em nossa conduta até o fim de nossas vidas.

Para que esta virtude (gratidão) possa arder como chamas de fogo nos corações dos que retribuem a Deus tudo que recebem dele.

Para demonstrar ao mundo que temos novo Dono voluntariamente. Exemplo: Certo escravo, diante da bondade de seu senhor que o alforriou, escolheu ter a liberdade de continuar acompanhando aquele seu novo Amo. (ILUSTRAÇÃO CONTADA NO LIVRO de Moisés Marinho de Oliveira, “Manancial de Ilustrações”, página 104/105 – edição de 1983 – JUERP – Rio de Janeiro/RJ).

Muniz Freire (ES), 19 de agosto de 2016

Fernandinho do forum