OBSESSÃO UM ASSUNTO COMPLICADO

OBSESSÃO UM ASSUNTO COMPLICADO

Inúmeras são as sinonímias que definem o que seja, ou o que signifique a palavra obsessão. É a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um ser humano . Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Segundo Allan Kardec é o domínio eu alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem. Aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os ouvem, retiram-se.

Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer suas presas. As causam da obsessão variam, de acordo com o caráter do Espírito. É às vezes uma vingança que este toma de um ser humano de quem guarda queixas do tempo de outra existência. Princípio invariável: Em todos os casos de obsessão há sempre um estado mórbido a combater, estado esse que é a causa ou efeito. Sendo assim, o estudo fisiológico é imprescindível, os meios terapêuticos são mais do que necessários.

Reconhece-se a obsessão pelas seguintes características:

1º. Persistência de um Espírito em se comunicar, bom ou mau grado, pela escrita, pela audição, pela tiptologia entre outros, opondo-se a que outros Espíritos o façam.

2º. Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações que recebe,

3º. Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitados e venerados, dizem coisas falsas ou absurdas,

4º. Confiança do médium nos elogios que lhe dispensam os espíritos que por ele se comunicam,

5º. Disposição para se afastar das pessoas que podem emitir opiniões aproveitáveis,

6º. Tomar a mal a crítica das comunicações que recebe,

7º. Necessidade incessante e inoportuna de escrever,

8º. Constrangimento físico qualquer, dominando-lhe a vontade e forçando-o a agir ou falar ao seu mau grado,

9º. Rumores e desordens persistentes ao redor do médium, sendo ele de tudo a causa, ou o objeto.

Um dos maiores escolhos da mediunidade é a obsessão, isto é, o domínio que certos Espíritos podem exercer sobre os médiuns, impondo-se-lhes sob nomes apócrifos e impedindo que se comuniquem com outros Espíritos.

Princípio invariável – Em todos os casos de obsessão há sempre um estado mórbido a combater, estado mórbido esse que é a causa e o efeito. A obsessão apresenta três graus principais bem caracterizados. São eles: Obsessão simples, Fascinação e Subjugação. Na Obsessão simples, o médium tem perfeita consciência de que não obtém nada de bom e não se ilude sobre a natureza do Espírito que se obstina em se manifestar por ele e do qual tem o desejo de se desembaraçar. (Grifo nosso).

Esse caso não oferece nenhuma gravidade: não é senão um simples desgosto, e o médium a eles cedem por deixar momentaneamente de escrever. O Espírito, cansando-se de não ser escutado acaba por se retirar. Transmissão mental de cérebro a cérebro, a obsessão é síndrome alarmante que denuncia enfermidade grave de erradicação difícil. A obsessão como processo negativo, possui estruturação bem definida, obedecendo a intermináveis gradações, como específica localização nas raízes do psiquismo.

Fascinação: É muito mais grave, no sentido de que o médium se ilude completamente. O Espírito que o domina ganha a sua confiança ao ponto de paralisar seu próprio julgamento na análise das comunicações e lhe faz achar sublimes as coisas absurdas. Seduzido pelo Espírito que o domina (o obsidiado) se ilude com relação às qualidades deste último e se compraz no erro a que é conduzido, porque, então, longe de secundá-la, o obsidiado repele toda assistência. (Grifo nosso).

É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde, do que a mais violenta subjugação.

A fascinação obsessional é muito mais grave, porque nela o médium é completamente iludido. No segundo grau da obsessão, o processo de fascinação, apesar do individuo raciocinar, ler e conhecer certas máximas qualitativas da vida encontra-se com o bloqueio dos sentimentos focados em determinadas ideias. Na fascinação o médium está suscetível o de levá-lo a não achar bom, justo é verdadeiro senão o que ele escreve a repetir e mesmo tomar pelo lado mau todo conselho e toda observação crítica.

A romper com seus amigos antes de convir que esteja enganado. Ter inveja de outros médiuns, cujas comunicações são julgadas melhores que as suas. A querer se impor nas reuniões espíritas, das quais se afasta quando não pode dominar. Chega, enfim, a sofrer tal dominação, que o Espírito pode compeli-lo aos meios mais ridículos e os maios comprometedores. A Subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado.

Numa palavra o paciente fica sob um verdadeiro jugo. A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado é constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas: é uma como fascinação. No segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. Traduz-se, no médium escrevente, por uma necessidade incessante de escrever, ainda nos momentos menos oportunos. (Grifo nosso). A subjugação era conhecida como Possessão. É um constrangimento físico sempre exercido por Espíritos da pior espécie e que pode ir até á neutralização do livre-arbítrio.

Ela se limita, frequentemente, a simples impressões desagradáveis, mas provoca, algumas vezes, movimentos desordenados, atos insensatos, crises, palavras incoerentes ou injuriosas, as quais aquele que dele é objeto compreende por vezes todo o ridículo, mas da qual não pode se defender. Na loucura propriamente dita, a causa do mal é interior; é preciso procurar restabelecer o organismo ao estado normal. Na subjugação, a causa do mal é exterior e é preciso desembaraçar o doente de um inimigo invisível opondo-lhe, não remédios, mas uma força moral superior a sua.

A subjugação Obsessiva, o mais ordinariamente, é individual; mas quando uma falange de Espíritos maus se abate sobre uma população, ela pode ter um caráter epidêmico. Foi um fenômeno desse gênero que aconteceu ao tempo de Cristo; só uma poderosa superioridade moral podia domar esses seres malfazejos, designados então sob o nome de demônios e devolver a calma às suas vítimas. Uma epidemia semelhante castigou por vinte anos uma aldeia de Haute – Savote. (Revista Espírita, abril, e dezembro de 1862; janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863:) (Os Possessos de Morzines).

Veremos agora a Auto-obsessão: O ser é responsável por todos os sinais e sintomas que apresenta, considerando ser ele o mentor intelectual de todos os seus equívocos, passados e presentes. (Fonte: Indoval Moreli Heirerick Clotildes). Há obsessores terríveis do homem, denominados: Orgulho, vaidade, preguiça, avareza e ignorância, ou má vontade, e convém examinar se não se é vítima dessas energias negativas perversoras que, muitas vezes, habitam o coração da criatura, enceguecendo a para a compreensão da luz de Deus. (Grifo nosso).

Contra esses elementos destruidores faz-se preciso um novo gênero de preces que se constitui de: trabalho, fé, esforço e boa vontade. Hetero Obsessão: É um quadro que se caracteriza pela influência de espíritos encarnados ou desencarnados junto a outros seres que também podem estar em condições iguais. Este processo pode ser ativo ou passivo, com ação direta no corpo físico ou mental e sua intensidade pode variar de leve a moderada a grave, dependendo o merecimento a Ser envolvido. ( Grifo nosso).

Estão classificadas em quatro grupos: Obsessão entre encarnados, Obsessão de encarnados para com os desencarnados; Obsessão dos desencarnados e obsessão de desencarnados para com desencarnados. (Fonte: http:www.espírito.org.br/). A obsessão além das citadas aqui ainda podemos citar a infantil, recíproca, Para que exista obsessão se faz necessário o obsessor e o obsediado. (Médium, Espírito encarnado e desencarnado).(Grifo nosso). A obsessão, dentre os males que assolam a Humanidade terrestre, pode ser considerada por verdadeira calamidade. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE – DA ALOMERCE-JORNALISTA-RADIALISTA E PISOCOPEDAGOGO.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 11/07/2016
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