A LIBERDADE... (...). "O Que Significa DEÍSMO? - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo". + (CRISTIANISMO - 1ª parte) - 48ª parte.

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e uma PANACEIA...*.

Artigo Extra.

Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo.

+ (CRISTIANISMO – 1ª parte)

48ª parte.

VIDA – (latim VITA). 1. Atividade interna substancial, por meio da qual atua o ser onde ela existe; estado de atividade imanente dos seres organizados. 2. Duração das coisas; existência. 3. União da alma com o corpo. 4. Espaço de tempo compreendido entre o NASCIMENTO e a morte do ser humano. 5. Espaço de tempo em que se mantém a organização dos seres VIVENTES. 6. Animação em composições literárias ou artísticas. 7. Maneira de VIVER no tocante à fortuna ou desgraça de uma pessoa ou às comodidades ou incomodidades com que VIVE. 8. Estado da alma depois da morte. (página 1816).

9. Ocupação, emprego, profissão. 10. Alimentação, subsistência, sustento, passadio. 11. Condições para VIVER e durar; VITALIDADE. 12. Princípio de existência de força; condições de bem-estar, VIGOR, energia, progresso. 13. Expressão VIVA e animada; animação, entusiasmo. 14. Causa, origem. 15. Sustentáculo, apoio principal, fundamento, essência. 16. O que constitui a principal ocupação, o máximo prazer, a maior afeição de alguém. Antônimo – Morte. (página 1816).

Observação do escriba: Sobre o vocábulo VIDA, daremos continuidade no próximo texto.

CRISTIANISMO.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

CRISTIANISMO (do grego Xριστός, "Christós", messias) é uma RELIGIÃO abraâmica MONOTEÍSTA centrada na VIDA e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento.

A FÉ cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de DEUS, Salvador e Senhor.

A RELIGIÃO cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo Romano (subordinado ao bispo romano), a Ortodoxa Oriental (se dividiu da Igreja Católica em 1054 após o Grande Cisma) e o protestantismo (que surgiu durante a Reforma do século XVI).

O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações.

Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de DEUS que se tornou homem e o Salvador da HUMANIDADE, morrendo pelos pecados do mundo.

Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.

Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na BÍBLIA HEBRAICA (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo).

A TEOLOGIA cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o CÉU aos humanos.

Os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos CÉUS, e a maior parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, VIVOS e Mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores.

Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma VIDA virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de DEUS..

Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.

O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma RELIGIÃO abraâmica (ver também judaico-cristão).

Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas.

No século IV já havia se tornado a RELIGIÃO dominante no Império Romano.

Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria RELIGIOSA no Oriente Médio, Norte da África e em partes da Índia.

Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para a América e pelo resto do mundo.

O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV. (ver: Impacto do cristianismo na civilização).

No início do século XXI o cristianismo conta com entre 2,3 bilhões de fiéis, representando cerca de um quarto a um terço da população mundial, e é uma das maiores RELIGIÕES do mundo.

O cristianismo também é a RELIGIÃO de Estado de diversos países.

PRINCIPAIS CRENÇAS.

“Foto: O Sermão da Montanha por Carl Heinrich Bloch, pintor dinamarquês, d. 1890”.

Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua RELIGIÃO, é também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria deles.

MONOTEÍSMO.

Ver artigos principais: MONOTEÍSMO e RELIGIÕES abraâmicas.

Grande parte das vertentes cristãs herdaram do judaísmo a crença na existência de um único DEUS, criador do UNIVERSO e que pode intervir sobre ele.

Os seus atributos mais importantes são por isso a ONIPOTÊNCIA, a ONIPRESENÇA e a ONISCIÊNCIA.

Os TEÓLOGOS do chamado Teísmo aberto discutem a atribuição destes atributos (ou parte deles) a DEUS.

Outro dos atributos mais importantes de DEUS, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o AMOR: DEUS ama todas as pessoas e essas podem estabelecer uma relação pessoal com ELE através da oração.

A maioria das denominações cristãs professa crer na Santíssima Trindade, isto é, que DEUS é um ser ETERNO que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

A doutrina das denominações cristãs difere do MONOTEÍSMO judaico visto que NO JUDAÍSMO NÃO EXISTEM TRÊS PESSOAS DA DIVINDADE, há apenas um único DEUS, e o MESSIAS QUE VIRÁ será um homem, descendente do REI DAVI.

JESUS.

Ver artigos principais: Cristologia, Jesus Cristo e Jesus histórico.

Ver também: Isa (profeta) e Yeshua.

“Foto: A Crucificação de Jesus”.

Outro ponto crucial para os cristãos é o da centralidade da figura de Jesus Cristo.

Os cristãos reconhecem a importância dos ensinamentos MORAIS de Jesus, entre os quais salientam o AMOR a DEUS e ao próximo (Mateus 22:37-39), e consideram a sua VIDA como um exemplo a seguir.

O cristianismo reconhece Jesus como o Filho de DEUS que veio à TERRA libertar e salvar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição, embora variem entre si quanto ao significado desta salvação e como ela se dará.

Para a maioria dos cristãos, Jesus é completamente DIVINO e completamente humano.

Há no entanto, uma recorrente discussão sobre a DIVINDADE de Jesus.

Aqueles que questionam a DIVINDADE de Cristo argumentam que ele jamais teria afirmado isso expressamente.

Os que defendem a DIVINDADE de Cristo, por sua vez, valem-se de versículos que, através da postura de Jesus e dentro do próprio contexto cultural judaico da época, deixariam clara sua condição DIVINA.

A SALVAÇÃO.

Ver artigo principal: Salvação.

O cristianismo acredita que a FÉ em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvação e a VIDA eterna. «Pois DEUS amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a VIDA eterna.» (João 3:16)

A VIDA depois da Morte.

Ver artigos principais: Imortalidade e VIDA após a morte.

As visões sobre o que acontece após a morte dentro do Cristianismo variam entre as denominações.

A Igreja Católica considera a existência do CÉU, para onde vão os justos, do inferno, para onde vão os pecadores que não se arrependeram, e do purgatório, que é um estágio de purificação, mas não um terceiro lugar, para os pecadores que morreram em estado de Graça, ou seja, já estão salvos e esperando um tempo indeterminado para ir para o CÉU (ver: Sola gratia).

As igrejas orientais, bem como algumas igrejas protestantes, consideram a existência apenas do CÉU e do inferno.

Dentro do Protestantismo, a maior parte das denominações acredita que os mortos serão ressuscitados no Juízo Final, quando então serão julgados, sendo que os pecadores serão definitivamente mortos e os justos VIVERÃO junto a Cristo na imortalidade.

Já as denominações do Cristianismo Esotérico são reencarnacionistas e ponderam que nenhum homem é totalmente bom nem totalmente mau, e após a morte sofrerão as consequências do bem e do mal que tenham praticado em VIDA, atingindo a perfeição com as sucessivas encarnações.

A IGREJA.

Ver artigo principal: Igreja.

“Foto: Interior de uma Igreja Ortodoxa (ver: Igreja (edifício)).

O cristianismo acredita na Igreja (ekklesia), palavra de origem grega que significa "assembleia", entendida como a comunidade de todos os cristãos e como corpo místico de Cristo presente na Terra e sua continuidade.

As principais igrejas ligadas ao cristianismo são: a Igreja Católica Romana, as Igrejas Protestantes e a Igreja Ortodoxa.

O CREDO de NICEIA.

O Credo de Niceia, formulado nos concílios de Niceia e Constantinopla, foi ratificado como credo universal da Cristandade no Concílio de Éfeso de 431.

Os cristãos ortodoxos orientais não incluem no credo a cláusula Filioque, que foi acrescentada pela Igreja Católica mais tarde.

As crenças principais declaradas no Credo de Niceia são:

1ª - A crença na Trindade.

2ª - Jesus é simultaneamente DIVINO e humano.

3ª - A salvação é possível através da pessoa, VIDA e obra de Jesus.

4ª - Jesus Cristo foi concebido de forma virginal, foi crucificado, ressuscitou, ascendeu ao CÉU e virá de novo à Terra.

5ª - A remissão dos pecados é possível através do batismo.

6ª - Os mortos ressuscitarão.

Na altura em que foi formulado, o Credo de Niceia procurou lidar diretamente com crenças que seriam consideradas heréticas, como o arianismo, que negava que o PAI e Filho eram da mesma substância, ou o gnosticismo.

Algumas Igrejas Protestantes não acreditam no Credo de Niceia.

ESCRITURAS SAGRADAS.

Ver artigo principal: BÍBLIA.

Mais informações: Apócrifos do Novo Testamento.

Ver também: Lista de livros apócrifos.

A BÍBLIA é o principal conjunto de ESCRITURAS do CRISTIANISMO.

Entretanto, há algumas divergências a respeito de determinadas escrituras, chamadas deuterocanônicas (ou livros apócrifos), que não são aceitas por todas as correntes.

Para certas denominações, há algumas outras escrituras que foram DIVINAMENTE inspiradas.

Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias atribuem a três livros a qualidade de terem sido inspirados por DEUS. Esses livros são o Livro de Mórmon, a Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor.

Para os Adventistas do Sétimo Dia os escritos de Ellen G. White são uma manifestação profética que, contudo, não se encontra ao mesmo nível que a BÍBLIA.

CULTO.

FORMAS de CULTO.

Ver artigo principal: Culto cristão.

“Foto: Cemitério cristão.

“Foto: O Batismo de Cristo por Francesco Albani”.

As formas de culto do cristianismo envolvem oração, leitura alternada de salmos ou de passagens bíblicas tais como as de livros do Antigo Testamento, os Evangelhos, as Epístolas e/ou o Apocalipse.

Cantam-se hinos a DEUS, o PAI, Jesus ou ao Espírito Santo e aos anjos e santos entre católicos romanos, episcopais e ortodoxos.

A cerimônia da eucaristia é praticada diariamente ou semanalmente por católicos, luteranos, episcopais ou anglicanos e ortodoxos.

Já a equivalente Ceia do Senhor pratica-se mensal, trimensal ou anualmente por diversas igrejas entre os protestantes.

Sermões são pregados pelo sacerdote, pastor, ancião, ministro ou outros líderes.

A maioria das denominações cristãs consagra o DOMINGO como dia de culto.

Há denominações que consideram o SÁBADO dia santo de guarda, entre elas Batistas do Sétimo Dia, Adventistas, Igrejas de DEUS (7º dia) e Judeus Messiânicos.

Este último grupo, embora não seja cristão, guarda semelhança com o cristianismo, pois crê em Yeshua (Jesus) como sendo o messias profetizado na BÍBLIA hebraica.

A devoção e oração individual ou em grupo nos outros dias da semana também são encorajadas.

Igrejas como a Luterana, a Metodista, a Presbiteriana e a Episcopal/Anglicana que administram batismo a recém-nascidos também adotam a confirmação quando a criança tem mais entendimento para assumir a responsabilidade pela sua RELIGIOSIDADE.

Batistas, Adventistas, Pentecostais e outros optam por uma dedicação do bebê ao Senhor e só batizam quem é maduro o suficiente para decidir por si mesmo que querem realmente abraçar a FÉ.

CONCEPÇÕES RELIGIOSAS e FILOSÓFICAS.

Ver artigos principais: DEUS no cristianismo, Filosofia cristã e Visão de mundo cristã.

Podemos considerar três períodos que definem a concepção e filosofia do cristianismo:

1º - Cristianismo primitivo: caracterizado por uma heterogeneidade de concepções.

2º - Patrística: Ocorrida no período entre os séculos II e VIII, com a transformação da nova RELIGIÃO em uma Igreja oficial do Império Romano fundada por Constantino e a formação de um clero institucionalizado, e cujo doutrinário expoente foi Santo Agostinho.

3º - Escolástica: A partir do século VIII e cujo expoente foi São Tomás de Aquino, que afirmou que FÉ e RAZÃO podem ser conciliadas, sendo a RAZÃO um meio de entender a FÉ.

A partir do protestantismo, é necessário fazer uma diferenciação entre a história e concepção da Igreja Católica e das diversas denominações evangélicas que se formaram.

SÍMBOLOS.

Ver artigo principal: Cruz cristã.

Ver também: Simbologia bíblica.

“Foto: Objetos RELIGIOSOS cristãos: uma BÍBLIA, um CRUCIFIXO e um ROSÁRIO”.

O principal símbolo do cristianismo é a CRUZ, que representou em diversas sociedades a interseção do plano material e do transcendental em seus eixos perpendiculares.

Por exemplo, era insígnia de Serápis no Egito. Ao ser apropriado pelo cristianismo, este símbolo enriqueceu e sintetizou a história da salvação e paixão de Jesus, significando também a possibilidade de ressurreição.

Outro símbolo cristão, que remonta aos começos da RELIGIÃO, é o Ichthys ou peixe estilizado (a palavra Ichthys significa peixe em grego, sendo também um acrônimo de Iesus Christus Theou Yicus Soter, "Jesus Cristo filho de DEUS Salvador").

Outros símbolos do cristianismo primitivo, por vezes ainda utilizados, eram o Alfa e o Ômega (primeira e última letras do alfabeto grego, em referência a Cristo como princípio e fim de todas as coisas), a âncora (representando a salvação da alma que alcançou o bom porto) e o "Bom Pastor", a representação de Cristo como o dedicado pastor de suas ovelhas.

CALENDÁRIO LITÚRGICO e FESTIVIDADES.

Ver artigos principais: Calendário litúrgico e Liturgia.

Os cristãos atribuem a determinado dias do calendário uma importância RELIGIOSA.

Estes dias estão ligados à VIDA de Jesus Cristo ou à história dos primórdios do movimento cristão.

O calendário litúrgico cristão inclui as seguintes festas:

“Foto: Presépio durante o Natal”.

1º - Advento: Período constituído pelas quatro semanas antes do Natal, entendidas como época de preparação para a celebração do NASCIMENTO de Jesus Cristo.

2º - Natal: Celebração do NASCIMENTO de Jesus.

3º - Epifania: Para os católicos, celebra a adoração de Jesus Cristo pelos Reis Magos, enquanto que para os cristãos ortodoxos o seu batismo. Acontece doze dias após o Natal.

4º - Sexta-Feira Santa: Morte de Jesus.

5º - Domingo de Páscoa: Ressurreição de Jesus.

6º - Ascensão: Ascensão de Jesus ao CÉU. Acontece quarenta dias após o Domingo de Páscoa.

7º - Pentecostes: Celebração do aparecimento do Espírito Santo aos cristãos. Ocorre cinquenta dias após o Domingo de Páscoa.

Alguns dias têm uma data fixa no calendário (como o Natal, celebrado a 25 de dezembro), enquanto que outros se movem ao longo de várias datas.

O período mais importante do calendário litúrgico é a Páscoa, que é uma festa móvel.

Nem todas denominações cristãs concordam em relação a que datas atribuir importância.

Por exemplo, o Dia de Todos-os-Santos é celebrado pela Igreja Católica e pela Igreja Anglicana a 1º de novembro, enquanto que para a Igreja Ortodoxa a data é celebrada no primeiro domingo depois do Pentecostes.

Outras denominações cristãs não celebram sequer este dia.

De igual forma, alguns grupos protestantes recusam celebrar o Natal uma vez que consideram ter origens pagãs.

HISTÓRIA.

Ver artigo principal: História do cristianismo.

CRISTIANISMO PRIMITIVO.

Ver artigo principal: Cristianismo primitivo.

Ver também: História da teologia cristã.

“Foto: Acima, o símbolo ichtus o ichthys criado pela combinação das letras gregas ΙΧΘΥΣ em uma roda. Éfeso, na Ásia Menor. O vocábulo significa peixe, mais constitui além um acrônimo: Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ Υἱός, Σωτήρ (Iēsoûs Christós, Theoû Hyiós, Sōtḗr), que se traduz ao português como Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. O ichtus ou ichthys foi um dos primeiros cristãos y tornou-se em emblema do cristianismo primitivo. Abaixo, o término IXΘΥΣ lavrado em mármore, nas ruínas de Éfeso”.

Segundo a RELIGIÃO judaica, o Messias, um descendente do Rei Davi, iria um dia aparecer e restaurar o Reino de Israel.

Na Palestina, por volta de 26 d.C., Jesus Cristo, nascido na cidade de Belém na Judéia, na Galiléia, começou a pregar, sendo aclamado por alguns como o Messias.

Jesus foi rejeitado, tido por apóstata pelas autoridades judaicas. Foi condenado por blasfêmia e executado pelos romanos como um líder rebelde.

Seus seguidores enfrentaram dura oposição político-religiosa, tendo sido perseguidos e martirizados, pelos líderes RELIGIOSOS judeus, e, mais tarde, pelo Estado Romano.

Com a morte e a suposta ressurreição de Jesus, os apóstolos, principais testemunhas da sua VIDA, reúnem-se numa comunidade RELIGIOSA composta essencialmente por judeus e centrada na cidade de Jerusalém.

Esta comunidade praticava a comunhão dos bens, celebrava a "partilha do pão" em memória da última refeição tomada por Jesus e administrava o batismo aos novos convertidos.

A partir de Jerusalém, os apóstolos partiram para pregar a nova mensagem, anunciando a nova RELIGIÃO inclusive aos que eram rejeitados pelo judaísmo oficial.

Assim, Filipe prega aos Samaritanos, o eunuco da rainha da Etiópia é batizado, bem como o centurião Cornélio.

Em Antioquia, os discípulos abordam pela primeira vez os pagãos e passam a ser conhecidos como cristãos.

Paulo de Tarso não se encontrava entre os apóstolos originais. Ele era um judeu fariseu que perseguiu inicialmente os primeiros cristãos.

No entanto, ele tornou-se depois um cristão e um dos seus maiores, senão o maior missionário depois de Jesus Cristo.

Boa parte do Novo Testamento foi escrito ou por ele (as Epístolas Paulinas) ou por seus cooperadores (o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos).

Paulo afirmou que a salvação dependia da FÉ em Cristo.

Entre 44 e 58 ele fez três grandes viagens missionárias que levaram a nova doutrina aos gentios e judeus da Ásia Menor e de vários pontos da Europa, entre eles Roma.

Nas primeiras comunidades cristãs a coabitação entre os cristãos oriundos do paganismo e os oriundos do judaísmo gerava por vezes conflitos.

Alguns dos últimos permaneciam fiéis às restrições alimentares e recusavam-se a sentar-se à mesa com os primeiros.

Na Assembleia de Jerusalém (Concílio de Jerusalém), em 48, decide-se que os cristãos ex-pagãos não serão sujeitos à circuncisão (veja controvérsia da circuncisão), mas para se sentarem à mesa com os cristãos de origem judaica, devem abster-se de comer carne com sangue ou carne sacrificada aos ídolos.

Consagra-se assim a primeira ruptura com o judaísmo.

“Foto: Mosaico grego de Jesus do século XI”.

Na época, a visão de mundo MONOTEÍSTA do judaísmo era atrativa para alguns dos cidadãos do mundo romano.

Mas costumes como a circuncisão, as regras de alimentação incômodas, e a forte identificação dos judeus como um grupo ÉTNICO (e não apenas RELIGIOSO) funcionavam como barreiras dificultando a conversão dos homens.

Através da influência de Paulo, o cristianismo simplificou os costumes judaicos aos quais os gentios não se habituavam, enquanto manteve os motivos de atração.

Alguns autores defendem que essa mudança pode ter sido um dos grandes motivos da rápida expansão do cristianismo (ver: Paulinismo).

Outros autores entendem a ruptura com os ritos judaicos mais como uma consequência da expansão do cristianismo entre os não-judeus, do que como sua causa.

Estes invocam outros fatores e características como causa da expansão cristã, por exemplo:

1º - A natureza da FÉ cristã que propõe que a mensagem de DEUS destina-se a toda a HUMANIDADE e não apenas ao seu povo escolhido.

2º - A fuga da perseguição RELIGIOSA empreendida inicialmente por judeus conservadores, e posteriormente pelo Estado Romano.

3º - O espírito missionário dos primeiros cristãos com sua determinação em divulgar o que Cristo havia ensinado a tantas pessoas quantas conseguissem.

A narrativa da perseguição RELIGIOSAS, da dispersão dela decorrente, da expansão do cristianismo entre não-judeus e da subsequente abolição da obrigatoriedade dos ritos judaicos pode ser lida no livro de Atos dos Apóstolos.

De resto, os cristãos adotam as regras e os princípios do Antigo Testamento, livro sagrado dos Judeus.

Em junho do ano 66 inicia-se a revolta judaica. Em setembro do mesmo ano a comunidade cristã de Jerusalém decide separar-se dos judeus insurretos, seguindo a advertência dada por Jesus de que quando Jerusalém fosse cercada por exércitos a desolação dela estaria próxima, e exila-se em Pela, na Transjordânia, o que representa o segundo momento de ruptura com o judaísmo.

Após a derrota dos judeus em 70, cristãos e outros grupos judeus trilham caminhos cada vez mais separados.

Para o cristianismo o período que se abre em 70 e que segue até aproximadamente 135 caracteriza-se pela definição da MORAL e FÉ cristã, bem como de organização da hierarquia e da liturgia.

No Oriente, estabelece-se o episcopado monárquico: a comunidade é chefiada por um bispo, rodeado pelo seu presbitério e assistido por diáconos.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.

PANACEIA* - UM SER SUPERIOR determinou a substituição do vocábulo.

Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), domingo, 19 de junho de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Recanto das Letras – Transcrição parcial do artigo “O Que Significa DEÍSMO”, de autoria do Príncipe da LIBERDADE, publicado no dia 02 de fevereiro de 2016. (2) – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Encyclopaedia Britannica do Brasil – Companhia de Melhoramentos de São Paulo – Indústrias de Papel - 11ª EDIÇÃO – 1989 – página 1816 – (III volume). (3) – Wikipédia, a enciclopédia “livre”. (4) – Outras fontes.