A LIBERDADE... (...). "O Que Significa DEÍSMO? - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo". + (JUDAÍSMO - 3ª e última parte). - 47ª parte.

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e uma PANACEIA*.

Artigo Extra.

Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo.

+ (JUDAÍSMO – 3ª e última parte).

47ª parte.

VERDADEIRO – (VERDADE + eiro). 1. Que é conforme a VERDADE; em que há VERDADE; que se harmoniza perfeitamente com a NATUREZA das coisas. 2. Genuíno. 3. Que existe realmente; que não é fictício; real. 4. Que é tal como deve ser; autêntico. 5. Não simulado; sincero. 6. Que é realmente o que parece; que não tem mistura; puro. 7. Com que se pode contar; certo, seguro, fiel. 8. Que fala VERDADE. 9. Exato. 10. Verídico. 11. A VERDADE, a realidade. 12. Fam. A coisa mais conveniente, melhor, mais segura. 13. O dever. Antônimos: falso, fictício, mentiroso. (página 1809).

PRINCÍPIOS de FÉ JUDAICOS.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O JUDAÍSMO afirma uma série de princípios de fé básicos que se espera que sejam cumpridos por uma pessoa que deseje estar em consonância com a FÉ JUDAICA.

No entanto, ao contrário da maioria das comunidades cristãs, a comunidade judaica nunca desenvolveu um catecismo obrigatório.

Mas surgiram várias formulações das crenças judaicas, muito embora exista alguma discussão sobre o número de princípios de fé básicos que existem.

O rabino Joseph Albo, por exemplo, conta três princípios de fé em Sefer Ha-Ikkarim, ao passo que Maimônides lista treze.

Se bem que alguns rabinos mais recentes tenham tentado conciliar estas diferenças, afirmando que os princípios de Maimônides estão contidos na lista de Albo, bem mais curta, a verdade é que esta diferença e listas alternativas criadas por outras autoridades rabínicas medievais parecem indicar um grande nível de tolerância perante perspectivas teológicas variadas.

Os TREZE PRINCÍPIOS do JUDAÍSMO.

O filósofo e rabino Maimônides elaborou no século XII os treze princípios do Judaísmo como um sumário de crenças judaicas face ao cristianismo e islamismo.

Nem todos os rabinos aceitaram a formulação de Maimônides, como foram os casos de Hasdai Crescas e José Albo, mas ao longo dos séculos acabou disseminando e aceito pelo judaísmo ortodoxo, sendo incorporado nos serviços religiosos, com algumas de suas fraseologias (como Ani Ma'amin e Yigdal) registradas no siddur tradicional.

1º - Confio plenamente que DEUS é o CRIADOR e GUIA de TODOS os SERES, ou seja, que só ELE fez, faz e fará tudo.

2º - Confio plenamente que o CIRADOR é UM e ÚNICO; que não existe unidade de qualquer forma igual à d’Ele; e que somente ELE é nosso DEUS, foi e será.

3º - Confio plenamente que o CIRADOR é INCORPÓREO e que está isento de qualquer propriedade antropomórfica.

4º - Confio plenamente que o CRIADOR foi o PRIMEIRO (nada existiu antes d’Ele) e que será o ÚLTIMO (nada existirá depois d’Ele).

5º - Confio plenamente que o CRIADOR é o ÚNICO a quem é apropriado REZAR, e que é proibido dirigir preces a qualquer outra entidade.

6º - Confio plenamente que todas as palavras dos profetas são verdadeiras.

7º - Confio plenamente que a profecia de Moshe Rabeinu (MOISÉS) é verídica, e que ele foi o pai dos profetas, tanto dos que o precederam como dos que o sucederam.

8º - Confio plenamente que toda a TORÁ que agora possuímos foi dada pelo CRIADOR a Moshe Rabeinu (MOISÉS).

9º - Confio plenamente que esta TORÁ não será modificada e nem haverá outra outorgada pelo CRIADOR.

10º - Confio plenamente que o CRIADOR conhece todos os ATOS e PENSAMENTOS dos SERES HUMANOS, eis que está escrito: "Ele forma os corações de todos e percebe todas as suas ações" (Tehilim 33:15).

11º - Confio plenamente que o CRIADOR recompensa aqueles que cumprem os SEUS MANDAMENTOS, e pune os que transgridem SUAS LEIS.

12º - Confio plenamente na VINDA do Mashiach (MESSIAS) e, embora ele possa DEMORAR, aguardo todos os dias a sua chegada.

13º - Confio plenamente que haverá o RENASCIMENTO dos MORTOS quando for a vontade do CRIADOR.

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• Teologia judaica.

• Judaísmo.

• Credos e confissões de fé.

• Maimônides.

NOMES de DEUS no JUDAÍSMO.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Por desconhecerem a entonação fonética do alfabeto hebraico o judaísmo, refere-se ao CRIADOR de diversas formas diferentes, que representam a concepção judaica sobre a DIVNDADE e o relacionamento DELE com o ser humano e com o povo judeu segundo a região.

Na Polônia a divindade DEUS é lida no modo iídiche e no ocidente o mesmo nome, escrito da direita para esquerda com caracteres hebraicos e alocado à fonologia romana ou seja qual for o idioma da região em que se encontrarem, Yeve ou Javé (no hebraico Yavéh), sendo Yeve a forma mais comum do tetragrama יהוה.

O TETRAGRAMA.

Ver artigo principal: Tetragrama.

“Foto do TETRAGRAMA”.

O TETRAGRAMA em fenício (1100 a.C. até 300 d.C.), em aramaico (séc. 10 a.C. até 0) e em hebraico moderno.

Tem por formas mais comum de pronuncias do tetragrama: Yahweh ou Javé (Yahvéh), sendo Yahweh a forma mais comum do tetragrama יהוה.

Dentro do judaísmo, o nome mais importante do CRIADOR é o que conhecemos como TETRAGRAMA, nome dado às quatro letras que formam o nome da DIVINDADE.

Este nome é em hebraico יהוה (YHWH), que de acordo com a tradição judaica é a terceira pessoa do imperfeito no singular do verbo ser.

Esta teoria é baseada no Êxodo capítulo terceiro, versículo décimo-quarto, constitui a base do MONOTEÍSMO judaico-cristão.

Devido ao mandamento de não pronunciar o nome do CRIADOR em vão, desenvolveu-se entre os judeus um profundo sentimento de reverência para com esta palavra, de forma que a pronúncia correta tornou-se restrita, somente utilizado em ocasiões de extrema solenidade como no dia do Yom Kippur.

Em outras ocasiões, pronunciava-se Adonai (meu Amo, meu Senhor) em lugar do nome do CRIADOR.

Com o tempo, esta pronúncia perdeu-se e qualquer tentativa de se estabelecer a pronúncia correta é sujeita a discussões diversas.

A forma reduzida do termo Yah é utilizada como prefixo e sufixo de diversos nomes hebraicos como Yehoshua (Yah no início: Yah + Hoshea), Yermeyahu (Yah no final + u), entre outros.

ADONAI.

Ver artigo principal: Adonai.

A palavra Adonai vem do hebraico אֲדֹנָי, Adon (Senhor, Amo) + sufixo "ai" (de mim, meus, minhas).

Esta palavra era utilizada pelos fenícios para o DEUS pagão Tamuz e era o nome do DEUS grego Adônis.

Os judeus utilizam esta palavra em relação a YHWH no lugar de pronunciar o TETRAGRAMA em orações e ocasiões solenes.

Coloquialmente, utilizam a palavra HaShem (O Nome) para referir-se ao CRIADOR.

Quando os massoretas adicionaram a pontuação vocálica ao texto das escrituras, as vogais de Adonai foram adicionadas ao tetragrama para que se fosse lembrado que deveria ser lido Adonai no lugar do TETRAGRAMA.

Esta vocalização criou a palavra Yahweh.

Em português, Adonai é traduzido geralmente como Senhor.

Ehyeh-Asher-Ehyeh.

O nome Ehyeh (hebraico: אֶהְיֶה) vem da frase אהיה אשר אהיה "ehyeh-asher-ehyeh" (Êxodo 3:14), geralmente traduzida como Eu sou o que sou.

El.

A palavra El aparece em diversas línguas semíticas como o fenício, aramaico e o acadiano.

No hebraico אל significa originalmente acima, elevado, alto, e é utilizado para deuses pagãos e para o CRIADOR de Israel, geralmente sendo associado a atributos da DIVINDADE como em: El Elyon' ("O mais Elevado"), El Shaddai ("O Elevado Todo-Poderoso"), El Hai ("O Elevado Vivo"), El Ro'i ("O Elevado que Vê"), El Elohe Israel ("Elevado, o Elevado de Israel "), El Gibbor ("O Elevado Forte”).

Também é utilizado como sufixo de nomes hebraicos como Gabriel, Daniel, Rafael e outros.

Em português, El e Elohim são geralmente traduzidos como DEUS.

Elohim.

Ver artigo principal: Elohim.

Termo comum usado nas escrituras hebraicas, Elohim (em hebraico: אלהים) é o plural da palavra Eloah (אלוה), considerado pelos estudiosos judeus como plural majestático (pluralis majestatis) ou de excelência (pluralis excellentiæ), expressando grande dignidade, traduzindo-se por "Elevadíssimo" ou "Altíssimo".

HaShem.

HaShem (no hebraico: השם) significa O Nome, e é utilizado durante as ocasiões normais da vida cotidiana, enquanto Adonai é utilizado no contexto religioso.

Este termo não é bíblico, aparecendo a primeira vez nos Rishonim (autoridades rabínicas medievais).

Yah.

Ver artigo principal: Yah.

O nome Yah é composto das primeiras duas letras de YHWH.

Aparece frequentemente em nomes hebraicos, tais como o do Profeta Elias.

A expressão Aleluia ou Hallelujah, também é derivado deste, bem como o termo Jah do movimento Rastafári.

YHWH Tzevaot.

O nome YHWH e o título El-him frequentemente ocorrem com a palavra tzevaot ou sabaoth ("hordas" ou "exércitos", Hebreu: צבאות) como em YHWH Ul-he/Elohe Tzevaot ("YHWH DEUS dos Exércitos"), Ul-he/Elohe Tzevaot ("DEUS dos Exércitos"), Adonai YHWH Tzevaot ("Senhor YHWH dos Exércitos") e, mais frequentemente, YHWH Tzevaot ("YHWH dos Exércitos").

Veja por exemplo: I Samuel 4:4, I Reis 19:10 e Isaías 3:15.

Este nome composto ocorre principalmente na literatura profética e não aparece nenhuma vez na Torah, Josué ou Juízes.

O significado original de tzevaot pode ser encontrado no primeiro livro de Samuel (I Samuel 17:45), onde ele é interpretado como significando "o DEUS dos exércitos de Israel".

A palavra, neste caso específico é utilizada para denominar as hordas celestes, enquanto em outros casos sempre significa exércitos ou hordas de homens, como em vários casos no Êxodo (Êxodo 6:26, Êxodo 7:4 e Êxodo 12:41).

A grafia latina Sabaoth combinado com as vinhas douradas sobre a porta do Templo de Herodes (construído pelo idumeu Herodes o Grande) levou a uma confusão de identidade com o DEUS Sabázio na antiga Roma.

TÍTULOS DADOS ao CRIADOR.

1º - Avinu Malkeinu- Pai Nosso, Rei Nosso.

2º - Boreh - O CRIADOR.

3º - Elohei Avraham, Elohei Yitzchak ve Elohei Ya`aqov — "DEUS de Abraão, DEUS de Isaque e DEUS de Jacó"

4º - El ha-Gibbor — "DEUS Forte".

5º - Emet — "VERDADE".

6º - E'in Sof — "INFINITO", nome cabalístico de DEUS.

7º - Ro'eh Yisrael — "Pastor de Israel".

8º - Ha-Kaddosh, Baruch Hu — "O Santo, Bendito Ele".

9º - Kaddosh Yisrael — "Santo de Israel".

10º - Melech ha-Melachim — "O Rei dos Reis".

11º - Magen Avraham — "Escudo de Abraão".

12º - YHWH-Yireh (Yahweh-Yireh) — "YHWH provê" (Gênesis 22:13, 14).

13º - YHWH-Rapha" — "YHWH cura" (Êxodo 15:26).

14º - YHWH-Nissi (Yahweh-Nissi) — "YHWH nossa bandeira" (Êxodo 17:8-15).

15º - YHWH-Shalom — "YHWH, a nossa paz" (Juízes 6:24).

16º - YHWH-Tzidkenu — "YHWH, nossa Justiça" (Jeremias 23:6).

17º - YHWH-Shammah — "YHWH está presente" (Ezequiel 48:35).

18º - Tzur Yisrael — "Rocha de Israel".

O uso dos termos D-us, Ad-nai e El-him.

Devido ao terceiro mandamento (Não tomarás em vão o nome de YHWH), recentemente alguns judeus usam um apóstrofo nos nomes divinos mais sagrados, de forma a que o nome da DIVINDADE não venha a ser profanado por estar escrito em um objeto comum.

DIO.

Nos escritos dos sefarditas da comunidade de judeus da nação portuguesa, a forma DIO é tradicional.

O s final de DEUS é extirpado para não remeter a qualquer ideia de pluralidade.

Kýrios, escrituras gregas.

Apesar dos Evangelhos serem escrituras cristãs, estes foram escritos por judeus no primeiro século depois de Cristo e foram escritos no hebraico.

Já no final do primeiro século, começaram a substituir o TETRAGRAMA YHWH pela palavra em grego Kýrios, que tem um sentido idêntico a Adonai e também significa "Senhor" que é o mesmo Baal.

Por este motivo, o TETRAGRAMA não é encontrado graficamente do texto do Novo Testamento em muitas versões da Bíblia hoje, pois foi mudado o nome propositalmente, para negar o nome verdadeiro do CRIADOR que é yaohur.

Ver também.

• Deus.

• D-us.

• Tetragrama YHVH.

Categoria:

• Nomes de DEUS no JUDAÍSMO.

MORTE no JUDAÍSMO.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A morte no judaísmo não tem um conceito fixo.

As interpretações dos conceitos metafísicos e dos procedimentos a serem realizados, varia conforme as épocas e as interpretações das diversas correntes judaicas.

Não há uniformidade quanto a crença e vida após morte, com perspectivas variando desde REENCARNAÇÃO até a mortalidade da alma.

RECEBENDO a NOTÍCIA do FALECIMENTO.

No judaísmo rabínico, ao se receber a notícia de um falecimento, a seguinte benção é recitada:

Transliteração: Baruch atá Ado-nai Eloheinu melech ha'olam, dayan ha-emet.

Tradução: Bendito sejas Tu, Senhor, nosso DEUS, Rei do UNIVERSO, o Verdadeiro Juiz.

Há também o costume de se rasgar uma parte da roupa ao ouvir a notícia do falecimento de um parente próximo.

Judeus ortodoxos tem o costume de cortar a lapela do seu terno à esquerda, sobre o coração, enquanto não-ortodoxos podem cortar a gravata ou usar um botão om uma fita preta rasgada.

“Foto de um cemitério judeu em Londres”.

Chevra Kadisha.

Chevra Kadisha é o nome dado à sociedade, em geral formada por homens e mulheres voluntários, responsáveis pela preparação do corpo do falecido para o enterro.

FUNERAL.

O corpo é lavado e, dentro do possível, sepultado dentro de 24 horas após a morte.

Tradicionalmente usa-se uma mortalha simples, branca, com um caixão sem enfeites ou verniz de madeira comum.

O serviço fúnebre consiste na recitação da oração Kaddish em aramaico pelos parentes mais próximos e líderes religiosos.

SEPULTAMENTO.

O corpo é sepultado em um jazigo simples, com lápide constando nome e símbolos religiosos.

Ver também.

• Tikum Olam.

Categorias:

• Judaísmo.

• Morte.

CIRCUNCISÃO.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: Pênis que passou por circuncisão”...

“Foto: ...comparado a um pênis não circuncidado”.

Circuncisão, exérese do prepúcio, peritomia ou postectomia é uma operação cirúrgica que consiste na remoção do prepúcio, prega cutânea que recobre a glande do pênis.

Essa remoção é praticada há mais de 5 mil anos.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% dos homens no mundo são circuncidados (algo em torno de 665 milhões de homens), a maioria por MOTIVOS RELIGIOSOS, uma vez que 68% deles são Muçulmanos ou Judeus.

O Programa de Combate a AIDS da Organização das Nações Unidas (ONU) defende que a circuncisão reduz o risco de contágio do HIV, no caso de cópula vaginal, mas também afirma que o uso do preservativo é indispensável.

Depois do corte do cordão umbilical – onfalotomia – a circuncisão talvez seja o mais antigo tipo de cirurgia.

O termo circuncisão deriva da junção de duas palavras latinas, circum e cisióne, e significa literalmente «cortar ao redor».

Atualmente, a circuncisão masculina ainda é praticada como RITUAL RELIGIOSO e também social por vários povos, como judeus e muçulmanos.

No século XIX e em princípios do século XX, no mundo ocidental, a circuncisão médica tinha em muitos casos como motivação principal a prevenção da masturbação, pois o prepúcio é um tecido erógeno.

A partir de meados do século XX, a circuncisão tornou-se uma prática médica vulgar, especialmente nos Estados Unidos, onde se estima que entre 20 e 80% dos homens sejam circuncidados.

No entanto, a sua frequência reduziu-se progressivamente, pois hoje a prática regular de hábitos de higiene genital, que têm o mesmo efeito da circuncisão, tornou-se cada vez mais comum.

O Masculinismo a tem objetado como sendo mutilatória e equiparável à mutilação genital feminina, ou circuncisão feminina, e que ambas as mutilações estão tendo tratamentos não isonômicos.

ORIGENS e FATORES CULTURAIS e RELIGIOSOS da CIRCUNCISÃO.

Em algumas culturas a circuncisão no início da puberdade é rito de passagem masculino que marca, ou originalmente marcava, a maioridade, e manteve-se como tradição cultural atualmente desvinculada de aspectos sociais e jurídicos, como na Turquia e povos do nordeste da África.

Como muitos dos ritos de passagem masculinos, era um exercício e uma prova de estoicismo, por ser feita sem lenitivos em região de alta sensibilidade tátil.

Serve ainda como um sinal identitário permanente, como prova de pertencimento a um grupo social ou religioso.

A CIRCUNCISÃO na CULTURA JUDAICA.

Ver artigo principal: Brit milá.

Embora alguns acreditem que os hebreus tenham assimilado a prática da circuncisão dos egípcios, não há sinais consistentes que apoiem essa teoria.

O mais provável é que os próprios hebreus tenham, em suas raízes mais remotas da época patriarcal, inserido tal prática em seus costumes de maneira independente a quaisquer outros povos, mantendo a tradição em suas práticas religiosas até à presente época.

No Antigo Israel, a circuncisão tinha de ser realizada no 8.º dia do nascimento.

Tem o sentido de um sinal da aliança entre DEUS e Abraão e seus descendentes e de um rito de inserção no povo eleito.

DEUS terá tornado obrigatória a prática da circuncisão masculina para Abraão, um ano antes de nascer Isaque.

Todos os homens da casa de Abraão, tanto seus descendentes como dependentes, estavam incluídos, e todos os escravos receberam em si este «sinal do pacto», com o qual entregavam a DEUS a sua aliança de carne (anel prepucial), mostrando a reciprocidade deste ato de FÉ no corpo. (Levítico).

A desconsideração deste requisito era punível com a morte.

A circuncisão torna-se um requisito obrigatório na Lei dada a Moisés (Levítico 12:2-3).

Isto era tão importante que, mesmo que o 8.º dia calhasse no sabá, a circuncisão teria de se realizar.

No primeiro século da Era Cristã, era costume social entre os judeus dar nome ao recém-nascido do sexo masculino no momento da circuncisão.

Mas os profetas do Antigo Testamento mostravam que mais importante do que a circuncisão literal é a circuncisão figurativa ou «circuncisão do coração» (Deuteronômio 10:16; Deuteronômio 30:6; Jeremias 4:4; Jeremias 9:25).

Aos judeus insensíveis às palavras dos profetas chama-se figurativamente «incircuncisos» (Jeremias 6:10; Atos 7:51).

SEMPRE no OITAVO DIA.

«Com base na consideração das determinações de vitamina K e de protrombina, o dia perfeito para se realizar uma circuncisão é o oitavo dia» (citação de «Nenhuma Dessas Doenças», Dr. S. I. McMillen, 1986, pág. 21, em inglês). Seguir esta regra ajudava a evitar o perigo de uma grande hemorragia.

A circuncisão era usualmente feita pelo chefe de família.

Mais tarde, passou-se a recorrer a uma pessoa especialmente preparada.

Um mohel, no caso dos judeus, geralmente um médico, circuncidador, ou então uma pessoa que tenha conhecimento da cirurgia, e das rezas realizadas, no processo.

DEUS instituiu este ato para distinguir o seu povo de outros povos, sendo que o homem deveria obedecer ao mandado DELE.

Uma outra interpretação aponta para uma PRÁTICA de HIGIENE, para poupar o povo a doenças indesejáveis, tornando-a uma prática de FÉ.

A CIRCUNCISÃO de JESUS.

Ver artigo principal: Circuncisão de Jesus

“Foto: A circuncisão de Jesus”.

De acordo com a Bíblia, completados os oito dias que determina a tradição judaica, Jesus Cristo foi apresentado ao templo de Jerusalém por sua família para ser circuncidado, quando então foi abençoado por Simeão e Ana.

O prepúcio retirado de Jesus é conhecido como prepúcio sagrado.

Considerado uma relíquia ao longo da história, sua posse foi reclamada ou contestada por diversas igrejas e catedrais.

Há vários milagres e poderes atribuídos a esta relíquia, muito cobiçada no período medieval.

INFLUÊNCIA da CULTURA GREGA.

A influência da cultura grega começou a predominar no Médio Oriente e culminou no abandono da circuncisão por muitos povos.

Mas, quando o rei sírio Antíoco IV Epifânio proscreveu a circuncisão, deparou-se com mães judias dispostas antes a morrer do que a negar aos seus filhos o «sinal do pacto».

Anos mais tarde, o imperador romano Adriano (117-138) obteve a mesma reação quando proibiu aos judeus circuncidar seus recém-nascidos.

No intuito de evitar zombaria e ridículo, alguns atletas judeus que desejavam participar nos jogos helenísticos procuravam tornar-se «incircuncisos» por meio de uma operação destinada a restabelecer certa semelhança de prepúcio.

A CIRCUNCISÃO e o CRISTIANISMO.

Com a fundação do Cristianismo, a circuncisão deixou de ser um requisito religioso obrigatório para os judeus cristãos, embora não fosse expressamente proibida (Atos 15:6-29).

A perspectiva da Igreja Católica é contrária à circuncisão (rito judaico) desde os primeiros dias.

Conforme o Papa Eugênio IV oficializou na Bula de União com os Coptas, de 1442, a Igreja manda a todos os seus fieis que «…não pratiquem a circuncisão, seja antes ou depois do batismo, pois, ponham ou não sua esperança nela, ela não pode ser observada sem a perda da salvação eterna».

CIRCUNCISÃO COMO MEDIDA PROFILÁTICA.

“Foto: Circuncisão no mundo”.

Os defensores da circuncisão afirmam que existe um valor prático na circuncisão masculina, como ato médico.

E também como medida de higiene já que impede a acumulação de uma secreção genital chamada esmegma, no espaço entre a glande e o prepúcio que a recobre.

Se não for removido, o esmegma torna-se mal cheiroso e campo de cultivo de bactérias, que causam grande irritação e são foco de infeções.

O esmegma acumula-se também no clitóris e nos pequenos lábios, o que justificaria a combatida circuncisão ou mutilação genital feminina.

É realizada em certos casos de fimose e parafimose ou quando a glande masculina não pode ser libertada.

Para estes últimos casos, existe, como alternativa à circuncisão, uma terapia local de creme esteroide que parece ser eficaz, e, mesmo quando esta falha, há ainda a prepucioplastia, uma cirurgia que corrige o prepúcio sem o remover.

CIRCUNCISÃO de ADULTOS.

Os médicos especialistas recomendam a circuncisão de adultos quando estes sofrem de fimose.

No entanto, devido à maior complicação que esta circuncisão pode representar, é recomendável que os pais detectem a fimose no rapaz ainda criança, para que ela possa realizar-se mais cedo.

A circuncisão de adultos pode ser mais dolorosa do que em crianças por uma série de fatores.

O primeiro é que, no pós-operatório, as ereções noturnas (normais e saudáveis num homem adulto) podem tornar-se muito dolorosas até à retirada dos pensos e dos pontos da sutura.

O segundo é que os adultos demoram mais tempo a habituar-se à condição de circuncidados, podendo ter que mudar de hábitos no que toca à roupa interior ou aos calções de banho, devido à extrema sensibilidade da glande até então protegida e ora exposta, até que com o tempo essa sensibilidade naturalmente se reduza.

No caso de homens que já tenham tido vivência sexual pode haver, por comparação que não ocorre em crianças, frustração pela perda de sensibilidade erógena, tanto da própria glande quanto pela perda dos receptores nervosos existentes na superfície interna do prepúcio.

Categorias:

• Cirurgia.

• Islamismo.

• Modificação corporal.

• Procedimentos de remoção cirúrgica.

• Rituais religiosos.

• Saúde sexual.

• Circuncisão.

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: No mapa as regiões em vermelho e marrom/castanho, respectivamente, são as que possuem maior incidência de MGF”.

A mutilação genital feminina (MGF), também conhecida por circuncisão feminina, é a remoção ritualista de parte ou de todos os órgãos sexuais externos femininos.

Geralmente executada por um circuncisador tradicional com a utilização de uma lâmina de corte, com ou sem anestesia, a MGF concentra-se em 27 países africanos, no Iémen e no Curdistão iraquiano, sendo também praticada em vários locais na Ásia, no Médio Oriente e em comunidades expatriadas em todo o mundo.

A idade em que é realizada varia entre alguns dias após o nascimento e a puberdade.

Em metade dos países com dados disponíveis, a maior parte das jovens é mutilada antes dos cinco anos de idade.

Os procedimentos diferem de acordo com o grupo étnico.

Geralmente incluem a remoção do clítoris e do prepúcio clitoriano e, na forma mais grave, a remoção dos grandes e pequenos lábios e encerramento da vulva.

Neste último procedimento, denominado "infibulação", é deixado um pequeno orifício para a passagem da urina e o sangue menstruação e a vagina é aberta para relações sexuais e parto.

As consequências para a saúde dependem do procedimento, mas geralmente incluem infeções recorrentes, dor crónica, cistos, impossibilidade de engravidar, complicações durante o parto e hemorragias fatais.

NÃO SÃO CONHECIDOS QUAISQUER BENEFÍCIOS MÉDICOS.

A prática tem raízes nas desigualdades de gênero, em tentativas de controlar a sexualidade da mulher e em ideias sobre pureza, modéstia e estética.

É geralmente iniciada e executada por mulheres, que a vêem como motivo de honra e receiam que se não a realizarem a intervenção as filhas e netas ficarão expostas à exclusão social.

Mais de 130 milhões de mulheres e jovens foram alvo de mutilação genital nos 29 países onde é mais frequente.

Entre estas, mais de oito milhões foram infibuladas, uma prática que na sua maioria ocorre no Djibuti, Eritreia, Somália e Sudão.

A mutilação genital feminina tem vindo a ser ilegalizada ou restringida em grande parte dos países onde é comum, embora haja grandes dificuldades em fazer cumprir a lei.

Desde a década de 1970 que existem esforços internacionais para promover a rejeição desta prática.

Em 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu a mutilação genital feminina enquanto violação de direitos humanos e votou de forma unânime no sentido de intensificar estes esforços.

No entanto, existem algumas críticas por parte de antropólogos.

OFENSA GRAVE aos DIREITOS HUMANOS.

A Mutilação Genital Feminina é um costume sociocultural que causa danos físicos e psicológicos irreversíveis, e ainda, é responsável por mortes de meninas.

Pode variar de brandamente dolorosa a horripilante, e pode envolver a remoção com instrumentos de corte inapropriados (faca, caco de vidro ou navalha) não esterilizados e raramente com anestesia.

Viola o direito de toda jovem de desenvolver-se psicossexualmente de um modo saudável e normal.

E, devido ao fluxo de imigrantes da África e do Médio Oriente na Austrália, no Canadá, nos EUA e na Europa, esta mutilação de mulheres está se tornando uma questão de Saúde Pública.

Algo que não se deve desconsiderar são os custos do tratamento contínuo das complicações físicas resultantes e os danos psicológicos permanentes.

Têm-se promulgado leis para ilegalizar e criminalizar esse costume.

Embora muitos códigos penais não mencionem diretamente os termos Circuncisão Feminina ou Mutilação Genital Feminina, é perfeitamente enquadrado como uma forma de "abuso grave de criança e de lesão corporal qualificada".

Vários organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), têm envidado esforços para desencorajar a prática da mutilação genital feminina.

A Convenção sobre os Direitos da Criança, assinada em Setembro de 1990, considera-a um ato de tortura e abuso sexual.

PROBLEMÁTICA SÓCIO-CILTURAL.

A Mutilação Genital Feminina é considerado no mundo ocidental um dos grandes horrores do continente africano.

A sua prática está cercada de silêncios e é vivida em segredo.

Manifestar-se contra esse costume é difícil e, às vezes, perigoso para mulheres ou homens que se opõem.

Em muitos casos, são acusados de ser contra as tradições ancestrais - dos valores familiares, tribais, e mesmo de rejeitar seu próprio povo e sua identidade cultural.

Milhões de pessoas bem intencionadas são desinformadas o que as levam a crer que a Mutilação Genital Feminina é benéfica.

A educação sexual e o diálogo são a única maneira de realmente combater os conceitos errados e a superstição.

Para a cultura ocidental uma forma de mudar esta mentalidade é educar as mulheres mais velhas que perpetuam esse costume, bem como dos homens mostrando os danos físicos e psicológicos.

Outro motivo da continuação desse ritual é que é uma importante fonte de rendimento para os que a realizam.

Mesmo quando médicos a realizam em algumas clínicas, na tentativa de evitar que as meninas sofram os riscos e traumas resultantes de ablações anti-higiênicas e sem anestesia, todavia, ainda assim para o ocidente considera-se que se trata de mutilação

TRADIÇÃO BASEADA em CONCEITOS CULTURAIS.

Em muitas culturas, desde os países da África e da Ásia, as pessoas acreditam que a mutilação genital feminina está certa.

Os pais, principalmente a mãe e a avó, têm voto na matéria.

Elas acreditam que, se a jovem não for "cortada", nunca irá arranjar um marido.

Esta prática é uma condição prévia do casamento.

Se uma mulher não for mutilada pensa-se que ela não é pura e encaram-na como prostituta.

Como penitência, ela é excluídas da sua própria sociedade.

Algumas razões são apontadas para a realização da MGF: assegurar a castidade da mulher, assegurar a preservação da virgindade até ao casamento, por razões de higiene, estéticas ou de saúde.

Também se pensa que uma mulher não circuncidada não será capaz de dar à luz, ou que o conta(c)to com o clitóris é fatal à criança, e ainda, que melhora a fertilidade da mulher.

LEGISLAÇÃO.

1º - Guiné-Bissau - Em meados de 2011 foi aprovada pelo parlamento guineense uma lei, proibindo e criminalizando a prática da mutilação genital feminina.

2º - Gâmbia - Logo após (2015) o País decretar a Sharia Islâmica como sistema governamental torna a pratica proibida.

Ver também.

• Mulher na história.

• Circuncisão.

Categorias:

• Procedimentos de remoção cirúrgica.

• Sistema reprodutor feminino.

• Modificação genital.

• Violência contra a mulher.

• Violações dos direitos humanos.

Observações do escriba:

1ª - A circuncisão, quer seja a masculina, quer seja a feminina, é um problema médico. Mas, pode ser caso de polícia...

2ª – Embora historicamente esteja relacionada com o judaísmo e com o islamismo, a comunidade científica discorda da visão religiosa.

3ª – No caso da circuncisão masculina há indicações precisas, como nos casos de fimose, em que o prepúcio é muito grande.

4ª – No caso da CIRCUNCISÃO FEMININA, é um absurdo que atenta contra os direitos das mulheres. Trata-se na realidade de uma injustificada MUTILAÇÃO.

5ª – Revendo a relação entre a RELIGIÃO e a CIÊNCIA.

A – Doutrinas RELIGIOSAS por vezes influenciaram o desenvolvimento CIENTÍFICO, enquanto o CONHECIMENTO CIENTÍFICO tem surtido efeitos sobre CRENÇAS RELIGIOSAS.

B) – A RELIGIÃO está gradualmente perdendo a “guerra” contra a CIÊNCIA ao passo que as explicações CIENTÍFICAS tornam-se mais poderosas e gerais.

C) – A RELIGIÃO e a CIÊNCIA são CONSTRUÇÕES HUMANAS, que variam com o TEMPO. Sendo assim elas não têm autoridade para afirmarem que são donas da VERDADE ABSOLUTA.

D) - Se MÉDICOS estiverem realizando a CIRCUNCISÃO FEMININA, alegando motivos RELIGIOSOS ou CIENTÍFICOS, poderemos estar diante de charlatões. Na verdade eles estão querendo ganhar dinheiro fácil.

E) – Nestes casos, o autoritário ATO MÉDICO deve ser investigado pela POLÍCIA e pela JUSTIÇA.

6ª – Durante o período da “SANTA” INQUISIÇÃO, Galileu Galilei (1564-1642) teria dito: “A CIÊNCIA cabe dizer como vai o CÉU, e à RELIGIÃO como se vai ao CÉU.

7ª – A situação do escriba é ainda mais complicada, pois, eu estou preocupado em saber como vai o CÉU, como se vai ao CÉU e como se volta do CÉU...

CASAMENTO JUDAICO.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: Josef Israëls: Um casamento judaico, 1903”.

O casamento no Judaísmo é visto como um vínculo contratual entre um homem e uma mulher, através do qual eles se unem para criar uma família.

Embora a procriação não seja o único propósito, um casamento judaico também é esperado para cumprir o mandamento de ter filhos.

O foco principal centra-se em torno do relacionamento entre o marido e a esposa.

No nível espiritual, o casamento é entendido como o significado de que o marido e a esposa estão se fundindo para formar uma única alma.

É por isso que um homem é considerado "incompleto" se ele não for casado, como sua alma é apenas uma parte de um todo maior que continua a ser unificada.

É realizado dentro dos conceitos estabelecidos da Torá, do Talmud e da Halachá.

O casamento judeu difere de um casamento cristão ou de outras religiões, pois tem todo um significado em cada etapa desde o dia do casamento até o ``Kidushin´´ a Consagração do Casamento.

Segundo algumas tradições rabínicas, DEUS perdoa completamente qualquer pecado que os noivos tenham cometido em suas vidas, para que possam começar suas vidas de casados em um estado totalmente puro.

Relações sexuais regulares são esperadas entre o marido e a mulher. Esta obrigação é conhecida como "onah".

Na tradição judaica, as relações sexuais no casamento constituem-se em mandamento religioso.

NOIVADO.

Na lei judaica, um noivado (irussím) é um contrato entre um homem e uma mulher e onde se comprometem a se casar em algum momento futuro e as condições em ele deverá ser realizado.

A promessa pode ser feita pelas partes pretendentes ou por seus respectivos pais ou outros parentes em seu nome.

A promessa é formalizada em um documento conhecido como o Shtar Tena'im, o "Documento das Condições", que é lido antes do badekin.

Após esta leitura, as mães da futura noiva e do noivo quebram um prato.

Hoje, alguns assinam o contrato no dia do casamento, alguns fazem-no como uma cerimônia anterior e outros não o fazem por completo.

Em comunidades Haredi, muitos casamentos são arranjados por um profissional casamenteiro ("shadchan") que recebe uma "taxa de corretagem" para seu serviços.

Os pais podem estar ativamente envolvidos no processo de encontro do casal, mas o jovem casal não é obrigado a se casar.

O shiduch é, portanto, um sistema de apresentações organizadas, em vez de casamentos arranjados.

Categoria:

• Casamento judaico.

Sinagoga.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: Sinagoga Portuguesa de Amesterdão”.

Sinagoga é o local de culto da religião judaica, possui como o seu objeto central a Arca da Torá.

O serviço religioso da sinagoga, quando se forma um quórum, é feito todos os dias, sendo que alguns envolvem leituras da Torá, cujos rolos são retirados da Arca (heikhal) e transportados até o púlpito (Tebá).

ETIMOLOGIA.

“Foto: Sinagoga Beth-El na cidade de São Paulo, no Brasil”.

O termo "sinagoga" tem origem na palavra grega συναγωγή, composta de σύν [sýn], “com, junto”, e ἄγω ['ago], “conduta, educação”, cujo significado amplo seria "assembleia".

Em língua hebraica, o templo recebe o nome de בית כנסת, transliterado para beit knésset e traduzido para "casa de reunião".

Também pode ser chamada בית תפילה, beit tefila, ou seja, "casa de oração". Em língua iídiche, o termo é šul ou shul (שול), com origem no latim schola, o que expressa o hábito de se referir à sinagoga como "escola".

Um exemplo desse uso é a Piazza delle Cinque Scole, no velho Gueto de Roma.

Entre judeus da nação portuguesa é comum chamar de esnoga ou as variantes esnoa e scola.

Entre judeus reformistas é comum o nome de templo.

ORIGEM HISTÓRICA.

“Foto: Sinagoga Kadoorie na cidade do Porto, Portugal”.

Por volta de 587 a.C., o Reino de Judá foi conquistado pelos Babilónios e sua população dispersa.

Depois do regresso do exílio na Babilônia que o judaísmo começou a se desenvolver, com o culto a centrar-se na sinagoga, um hábito adquirido na Babilônia devido à inexistência de um templo.

A sinagoga passou a funcionar como um ponto de encontro dos judeus para as orações e para a leitura das Escrituras.

A sinagoga não se limita ao prédio. As reuniões religiosas dos fariseus no judaísmo pós-destruição do templo eram feitas em casas privadas, e ainda há sinagogas que reúnem-se em casas privadas.

Naquele período a instituição da sinagoga popularizou-se.

No século I da era comum havia cerca de 394 ou 480 na região de Jerusalém somente.

A sinagoga mais antiga a ter um registro seria aquela de Jericó, perto das ruínas de um palácio Hasmoneus, descoberta junta a uma piscina de mikvah perto do Kelt Wadi pelo professor Ehud Netzer e primeira do século a.C.

Após a destruição do templo pelos romanos em 70 dC, houve a proibição de erguer sinagogas na Palestina.

Não obstante, há na região cerca de cem ruínas de sinagogas do período do segundo templo e dos primeiros séculos da era comum, como a notável Sinagoga de Cafarnaum.

Além do judaísmo rabínico, as sinagogas inspiraram locais de culto de outras religiões nascidas do mesmo período, como as sinagogas samaritanas, igrejas cristãs e kenesa caraítas.

Segundo descobertas arqueológicas recentes, a primeira sinagoga fundada nas Américas foi a Sinagoga Kahal Zur Israel, construída no Brasil em 1637 e cujas antigas ruínas encontram-se cuidadosamente preservadas na cidade de Recife, no mesmo local onde foi posteriormente construído o Centro Cultural Judaico do Estado de Pernambuco.

“Foto: Sinagoga do Século 17 (XVII) na montanha Libanesa”.

ORGANIZAÇÃO.

As sinagogas geralmente possuem uma comissão administrativa. Uma comissão ad hoc de três membros adultos, com profundo conhecimento da halacá, formam o Bet Din, para exercer funções judiciárias.

Um presidente leigo da congregação, chamado em hebraico de rosh haknesset, pode presidir sobre a disciplina, finanças, supervisão dos empregados, com o apoio de anciãos que formam um conselho, os parnas.

Um bedel, o gabbai, é responsável pela manutenção e providenciar elementos dos serviços.

Os serviços são presididos e cantados por um Chazan ou cantor.

Hodiernamente tornou-se comum contratar rabinos para exercer funções congregacionais em uma sinagoga.

ARRANJOS INTERIORES.

“Foto: Sinagoga Touro em Newport, RI, EUA”.

Todas as sinagogas possuem um tebá, uma mesa central de onde a Torá é lida e outras orações são presididas.

Oposto a ela encontra-se a arca dos rolos da Torá, chamado em hebraico de heikhal, posicionada para o Monte do Templo em Jerusalém.

Muitas sinagogas mantém uma lâmpada (ner tamid) acesa continuamente, além de menorás.

Embora as sinagogas possam ser decoradas, retratos tridimensionais são vistos como violação da Torá.

Os assentos são geralmente arranjados ao redor da tebá e da arca.

Em sinagogas ortodoxas se observam o mechitzah, separação de gêneros.

As mulheres ou ficam em balcões, alas separadas com barreiras, fundos ou assentos designados, distintos dos homens.

Alguns elementos são opcionais. Há em várias sinagogas um dossel, sob o qual são realizado cerimônias matrimoniais.

Algumas sinagogas preservam um assento reservado ao profeta Elias.

Os arquivos-mortos das sinagogas, genizas, são importantes fontes para a preservação da história judia.

Salvo raríssimas exceções (como a Sinagoga Portuguesa de Amsterdão), não há órgãos ou outros instrumentos musicais nas sinagogas ortodoxas.

Em sinagogas reformadas e liberais passou ser comum o uso de música instrumental nos serviços.

Ver também.

• Lista de sinagogas mais antigas do mundo.

Categorias:

• Judaísmo.

• Sinagogas.

• Arquitetura religiosa.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.

PANACEIA* - UM SER SUPERIOR determinou a substituição do vocábulo.

Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), quarta-feira, 1º de junho de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Recanto das Letras – Transcrição parcial do artigo “O Que Significa DEÍSMO”, de autoria do Príncipe da LIBERDADE, publicado no dia 02 de fevereiro de 2016. (2) – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Encyclopaedia Britannica do Brasil – Companhia de Melhoramentos de São Paulo – Indústrias de Papel - 11ª EDIÇÃO – 1989 – página 1809 – (III volume). (3) – Wikipédia. (4) – Outras fontes.