A LIBERDADE... (...). "O Que Significa DEÍSMO? - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo. + (Relação entre CIÊNCIA e RELIGIÃO - 3ª parte). - 20ª parte.

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e os antibióticos...

Artigo Extra.

Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo.

+ (Relação entre CIÊNCIA e RELIGIÃO – 3ª parte).

20ª parte.

GRAÇA – (latim gratia). 1. Favor, mercê. 2. Benevolência, estima, amizade. 3. Teologia – Participação do homem na VIDA DIVINA antes do pecado. 4. Perdão, indulgência, indulto. 5. Privilégio. 6. Teologia – Dom sobrenatural, socorro espiritual concedido por DEUS para conduzir as criaturas à salvação, para a execução do bem e para a santificação. 7. Agrado ou atrativo nas palavras, maneiras e atitudes de alguma pessoa. 8. Airosidade, aparência agradável, atraente, encantadora. 9. Facilidade e elegância no estilo. 10. Chiste, galanteria, pilhéria. Popular. Nome de uma pessoa: Como é sua graça? 12. Popular. Bebida. – Graça adjuvante: ajuda DIVINA que o homem recebe no decurso de uma ação ou de uma obra.

Graça atual: influxo interior, sobrenatural, transitório com que DEUS ilumina a inteligência e move a vontade para a prática de boas ações. Graça eficaz: a que faz o homem praticar o que DEUS exige dele.

Graça habitual: qualidade permanente inerente à alma, que a coloca em estado de justiça e santidade. Graça original: estado de inocência em que Adão foi criado. Graça pesada; dito zombeteiro, gracejo ofensivo. Graça suficiente: graça bastante para converter o pecador. 13. Agradecimento, testemunho de reconhecimento. 14. Benefícios espirituais concedidos pela IGREJA. 15. Mitologia. Designação de três deusas do paganismo. 16. Cair em graça: merecer a simpatia de alguém. De graça: grátis, gratuitamente; baratíssimo. Estar em graça para com alguém, estar na (ou nas graças) de alguém: ter a benevolência, simpatia ou valimento de alguém. Graças a, loc. prep.: em virtude de: com o auxílio de.

Graças a DEUS!: exclamação de alívio ao sair de uma dificuldade ou de uma doença. Por graça de DEUS: fórmula que os monarcas do direito DIVINO costumavam juntar aos seus títulos. (página 878).

Observações do escriba:

1ª - A palavra graça entrou o roteiro dicionarista, tendo em vista o uso muito frequente da expressão “Graças à DEUS!”.

2ª – É muito comum as pessoas doentes darem Graças a DEUS! após melhorarem de um doença grave ou que tenha causado muito sofrimento. O enfermo ao invés de agradecer ao médico agradece a DEUS.

3ª – Pessoalmente, eu que já trabalhei em Hospital do interior (cidade de Riachuelo), ouvia muito os doentes falarem: Abaixo de DEUS o senhor doutor.

4ª - Em muitos casos eu mesmo achava que o enfermo tinha toda a razão, pois sempre me considerei abaixo de DEUS. E continuo me considerando abaixo de DEUS.

5ª – Agora se os outros médicos acharem que são DEUS ou que estão acima de DEUS, o problema é deles.

6ª – Porém, dois pequenos alertas para os “Doutores” DEUSES. 1º - Todos os médicos, absolutamente todos os médicos, podem um dia adoecer. 2º - Daí que, os médicos, ou melhor enaltecendo, absolutamente todos os médicos são MORTAIS. No nosso planeta TERRA não existe ainda a IMORTALIDADE.

Da Idade Moderna à Contemporânea.

Grandes revoluções no PENSAMENTO CIENTÍFICO, principalmente na FÍSICA, como a Física Quântica e a Relatividade de EINSTEIN, incentivaram maiores estudos de história e EPISTEMOLOGIA das CIÊNCIAS no século XX.

Gaston Bachelard, Karl Popper, Thomas Kuhn, Paul Feyerabend, Imre Lakatos e outros CIENTISTAS, FILÓSOFOS e historiadores da CIÊNCIA tentaram descrever o processo de se fazer CIÊNCIA com base nos estudos de história da CIÊNCIA e da LÓGICA.

Eles perceberam, pelo desenvolvimento CIENTÍFICO que ocorreu na passagem do século XIX para o XX, que as pressuposições POSITIVISTAS acerca da CIÊNCIA, como a confiança exacerbada na OBSERVAÇÃO e também nos pré-supostos LÓGICOS que levavam a criação dos EXPERIMENTOS, eram pontos que deveriam ser reformados na EPISTEMOLOGIA na CIÊNCIA.

Esses FILÓSOFOS da CIÊNCIA levantaram a presença de diversos fatores SUBJETIVOS na forma de pensar dos CIENTISTAS que acabaram por propiciar inclusive os enganos a respeito da NATUREZA.

Assim, a imaginação, a visão da pessoa sobre DEUS ou os deuses e a ORIGEM do UNIVERSO, seu contexto social, político, suas premissas sobre eficácia de dispositivos e APARATOS EXPERIMENTAIS (e de que esses reproduzem com fidelidade a NATUREZA, suas pré-concepções ou CRENÇAS acerca do comportamento da NATUREZA, são elementos que devem ser considerados ao analisar-se o processo de fazer CIÊNCIA - mesmo que ao rigor da definição moderna de CIÊNCIA estes devam ser excluídos do referido processo.

De tais considerações configurou-se e estabeleceu-se o MÉTODO CIENTÍFICO conforme válido atualmente.

Visando entre outros a servir como um filtro para minimizar ao máximo tais influências de origem pessoal dentro da CIÊNCIA ao exigir coerência constante, a mais simples e abrangente, com o mundo NATURAL.

Atualmente sabemos que o EXPERIMENTO LABORATORIAL é uma tentativa de reprodução do que acontece na NATUREZA, expondo parte da NATUREZA mas não a NATUREZA em sua totalidade.

Dessa forma, simplificamos a NATUREZA para que possamos estudá-la, pois se não conseguimos dar conta do número imenso de variáveis que envolvem um sistema NATURAL ou REAL simultaneamente, temos que fazê-lo por partes.

A mensuração é um processo limitado de um sistema escolhido segundo HIPÓTESES e pré-suposições de NATUREZA TEÓRICA, que pode ser refinado até o limite da execução prática, não encerrando, entretanto, PRECISÃO ABSOLUTA.

Nestes termos, a descrição completa da NATUREZA em seus mínimos detalhes não é algo alcançável mesmo para a CIÊNCIA moderna.

A CIÊNCIA constrói modelos da NATUREZA, e a compreende através destes modelos.

Estes podem ser refinados até o limite imposto por condições práticas, mas por mais que se trabalhe o mesmo, um modelo da NATUREZA não é a NATUREZA em si.

Neste aspecto a historia da CIÊNCIA tem mostrado que produzir CONHECIMENTO válido a cerca da NATUREZA é um grande desafio para a HUMANIDADE.

Limitações das CIÊNCIAS e das RELIGIÕES.

É inerente ao SER HUMANO a busca de compreender o que costuma-se classificar como SOBRENATURAL (e assim entender sua origem e propósito, não obstante em senso comum a ele conectado).

E também de conhecer a NATUREZA, bem como conviver nela e com ela.

Entre outros para dela extrair seu sustento e provisão de forma sustentável.

O SER HUMANO tem seus pareceres sobre ambos, sobre DEUS ou deuses e sobre a NATUREZA, pois é um ser integral, que pensa sobre sua origem e fim e que está inserido na NATUREZA.

Ele leva consigo sua visão de mundo em todas as atividades nas quais se envolve.

Suas HIPÓTESES e maneiras de pesquisar sofrem influências de sua MANEIRA de PENSAR sobre o mundo, ou seja, sua SUBJETIVIDADE está presente consigo em todas as atividades que realiza.

As evidências da presença dessas SUBJETIVIDADES no processo de se fazer CIÊNCIA tem sido relatada por diversos estudiosos da história e FILOSOFIA da CIÊNCIA como Karl Popper, Thomas Kuhn, Gaston Bachelard, Imre Lakatos, Alexandre Koyré e outros.

O ramo da FILOSOFIA que trata das visões sobre como o SER HUMANO vem a conhecer, ou seja, constrói o CONHECIMENTO, é chamado EPISTEMOLOGIA.

Observações do escriba:

1ª - Do ponto de vista alfabético, vamos recuar um pouco no dicionário e ver o conceito de EPISTEMOLOGIA.

2ª – EPISTEMOLOGIA (grego. episteme + logo + ia). FILOSOFIA. Teoria ou CIÊNCIA da origem, NATUREZA e limites do CONHECIMENTO. (página 696).

3ª – Será que existem limites para o CONHECIMENTO? Será que existem limites para a CIÊNCIA? Será que algum dia os SERES HUMANOS alcançarão a IMORTALIDADE? Por que certos animais vivem bem mais do que os HOMENS? Por que certas árvores vivem bem mais do que os SERES HUMANOS? Não estamos aqui falando do Elixir da JUVENTUDE! Estamos nos referindo ao Elixir da IMORTALIDADE! Por enquanto, nem os CONHECIMENTOS e nem as CIÊNCIAS têm respostas CIENTÍFICAS convincentes para tais perguntas!

4ª – Sobre o “Elixir da Juventude” talvez algumas respostas possam ser encontradas nas revistas dos ricos e/ou famosos. Ou, quem sabe, em certos programas imbecilizados nas emissoras de televisão.

5ª – Alô leitoras e leitores! Vou montar uma Clínica ou Hospital para a realização de TRANSPLANTE de IDADE, com o apoio da RELIGIÃO, da FILOSOFIA, da CIÊNCIA e de um BANQUEIRO. No caso o BANQUEIRO será eu mesmo. Na próxima encarnação ou na próxima ressurreição... A LIBERDADE estará presente...

Em se tratando de FILOSOFIA da CIÊNCIA, existem várias posturas e convicções de como o CONHECIMENTO CIENTÍFICO se dá.

Portanto, há uma variedade de posições e convicções (visões) EPISTEMOLÓGICAS sobre a CIÊNCIA.

Natureza das práticas CIENTÍFICAS: abordagem histórica.

Desde o século XVI até os dias de hoje, tem sido comum a visão de que a RELIGIÃO e a CIÊNCIA empregam DIFERENTES MÉTODOS para se dirigirem a questões diferentes, ou mesmo similares.

O MÉTODO da CIÊNCIA caracterizando uma abordagem objetiva para mensurar, calcular e descrever o UNIVERSO NATURAL, físico e material.

O MÉTODO das RELIGIÕES o fazendo de forma bem mais SUBJETIVA, baseando-se esse, entre outros, nas noções variáveis de autoridade, REVELAÇÃO, intuição, CRENÇA no SOBRENATURAL, na experiência individual, ou, a fim de compreender o UNIVERSO, uma combinação dessas.

Contudo, FILÓSOFOS da CIÊNCIA como Thomas Kuhn, através da HISTÓRIA da CIÊNCIA, perceberam que os elementos SUBJETIVOS do ser humano estão também presentes no ser humano que analisa a NATUREZA ou que faz CIÊNCIA.

Sendo assim, as pré-suposições; as HIPÓTESES e modelos teóricos; os métodos de RACIOCÍNIO DEDUTIVOS (vinculados à HIPÓTESES e convicção de que se esgotaram as variáveis do problema pelo modelo empregado) e INDUTIVOS (onde faz-se uso de generalizações); formas de medições do objeto de estudo e os sensores dessas medições; todas variáveis que fazem parte também da prática CIENTÍFICA, são muitas vezes SUBJETIVAS, limitadas e contaminadas pelas visões que cada CIENTISTA traz consigo, independente do seu desejo de manter-se imparcial e de sua postura ética de compromisso em buscar a VERDADE e dar testemunho fiel do que percebe.

Limitações e enganos da CIÊNCIA.

As limitações da CIÊNCIA e a natureza dos caminhos tortuosos pelos quais ela se faz atrelam-se diretamente à condição de atividade humana que ela é.

Isso de forma alguma a invalida, e certamente ela tem dado importantes contribuições para a HUMANIDADE, a exemplo das VACINAS, a ENERGIA ELÉTRICA, a REFRIGERAÇÃO de ALIMENTOS, etc.

Além de melhor o entendimento acerca do comportamento da NATUREZA, mesmo sendo esses CONHECIMENTOS tidos - segundo o próprio MÉTODO CIENTÍFICO - como LIMITADOS, eternamente provisórios, sujeitos a EVOLUÇÕES ou até mesmo modificações completas.

Algumas visões CIENTÍFICAS que mais tarde foram consideradas enganos da CIÊNCIA, mas que influenciaram fortemente o PENSAMENTO humano da época, envolveram temas como a possibilidade do INFINITO, a natureza da matéria e das REAÇÕES QUÍMICAS, a ORIGEM da VIDA, a causa das epidemias, e outros.

Alguns exemplos de enganos da CIÊNCIA foram: o MODELO GEOCÊNTRICO (a concepção de que os PLANETAS giravam em torno da TERRA), a GEOMETRIA EUCLIDIANA atrelada ao UNIVERSO, o CALÓRICO (acreditava-se que o CALOR era uma substância e não uma forma de ENERGIA), etc.

Convém mencionar que o uso do termo engano é referente a comparações entre teorias antigas e teorias posteriores, já que o CONHECIMENTO CIENTÍFICO está constantemente em construção.

A CIÊNCIA conta com rigores, e busca valer-se da OBSERVAÇÃO, EXPERIMENTAÇÃO, mas também de HIPÓTESES, modelos, RACIOCÍNIO LÓGICO para entender melhor a NATUREZA e ajudar a sociedade a ter melhor qualidade de VIDA (provisão, sustento, sobrevivência).

No entanto, os CIENTISTAS, como todos os seres humanos, não estão isentos de equívocos pois muitas vezes a NATUREZA se mostra diferente da forma como o homem a supôs, já que as LIMITAÇÕES HUMANAS impedem de controlar todas as variáveis da EXPERIMENTAÇÃO e as CONJECTURAS da MENTE HUMANA às vezes se enganam e não conseguem alcançar a COMPLEXIDADE do mundo ao nosso redor.

Portanto, tanto a RAZÃO (CONJECTURAS RACIONAIS) quanto a OBSERVAÇÃO (LIMITADAS aos SENTIDOS HUMANOS: tato, audição, visão, e EQUIPAMENTOS que o homem concebe para realizar medições) são RESTRITOS, FALHOS e LIMITADOS.

Segundo MARTINS, "apesar de todas as idas e vindas e das incertezas perpétuas, não há dúvidas de que nosso CONHECIMENTO CIENTÍFICO é superior ao de dois séculos atrás, ou da Antiguidade.

Porém, é aceitando as incertezas e abandonando o DOGMATISNO CEGO que a CIÊNCIA poderá continuar a progredir e a se transformar. E não por meio de um OTIMISMO ingênuo e desprovido de crítica".

Nesses termos, entra em cena o fato de todo ser humano tem alguma posição sobre os deuses e o sobrenatural, e querendo ou não sua visão a esse respeito influencia todas as demais áreas do seu VIVER.

Em princípio somos seres integrais e não podemos separar nossa visão sobre os deuses da visão que temos acerca da NATUREZA.

Mesmo frente ao sucesso que a CIÊNCIA vem alcançando no corrente século e passado, não seria insensato solicitar que todas as posturas devam ser respeitadas.

E que deve-se evitar posturas INTOLERANTES ou atitudes que diminuam qualquer ser humano pela sua concepção sobre deuses ou sobre a NATUREZA, mesmo porque não são todos as pessoas que possuem doutorado em alguma área CIENTÍFICA.

Tais ideias funcionam, assim, como críticas aos MODELOS CIENTÍFICOS ESTABELECIDOS, críticas que não devem ser coibidas, embora devam ser certamente DEBATIDAS.

É nesse ponto que destaca-se a constatação de que a relação histórica entre CIÊNCIA e RELIGIÃO é bem mais complexa do que muitos supõem.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.

Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), domingo, 24 de abril de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Recanto das Letras – Transcrição parcial do artigo “O Que Significa DEÍSMO”, de autoria do Príncipe da Soledade, publicado no dia 02 de fevereiro de 2016. (2) – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Encyclopaedia Britannica do Brasil – Companhia de Melhoramentos de São Paulo – Indústrias de Papel - 11ª EDIÇÃO – 1989 – páginas 696 e 878 – (II volume). (3) – Wikipédia. (4) – Outras fontes.