Reflexões sobre o abaixo-assinado do Nizo - filho de Chico Anísio - em torno da morte do garoto, vítima de um chá usado em rituais religiosos...

Entendemos perfeitamente a dor do Nizo (filho de Chico Anísio e pai do rapaz que morreu "por afogamento" recentemen-te no Rio de Janeiro) pela perda do filho ainda tão jovem : passamos pela mesma experiência (perda de uma filha de 13 anos), mas por motivo diferente - ela foi atropelada -.

Porém, hoje, lendo as notícias de alguns sites, deparamos com a notícia de que o Nizo (repetimos: pai do garoto morto) estaria colhendo assinaturas em um abaixo-assinado, em que pede a PROIBIÇÃO DA INGESTÃO DE UM TAL CHÁ RECOMENDADO POR ALGUMAS SEITAS RELIGIOSAS PARA LEVAR AS PESSOAS A UM TRANSE, CHÁ ESSE QUE SEU FILHO TERIA INGERIDO DIAS ANTES DA SUA MORTE... respeitamos a iniciativa de tal pai, mas temos nossas

restrições com relação a tal iniciativa bem-intencionada, diga-se de passsagem.

No nosso entendimento, não é a proibição da in-

gestão que fará com que esse chá deixe de existir. O que necessário

se faz são outras iniciativas de CONSCIENTIZAÇÃO DAS PESSOAS PARA QUE NÃO ENTREM NESSA AVENTURA DE EXPERIMENTÁ-LO, des-tacando as consequências possíveis para quem achar que deve fazer isso, deixando, porém, o livre-arbítrio para decidir se deve seguir ou não a recomendação.

Que não sejamos tachados de irresponsáveis por externarmos tal conjectura, mas, temos a impressão de que, MESMO NÃO INTENCIONAL, nesse episódio da morte do garoto houve uma

certa dose de omissão dos familiares dele (lemos em alguma fonte noticiosa que Nizo, após tomar conhecimento da morte do filho, teria declarado que o garoto teria ingerido tal chá uns 4 dias antes do dia fatídico. Também teria sido declarado por ele que o rapaz, após tal in-

gestão, passou a andar meio desligado de tudo, sem se alimentar e

sem outras preocupações).

Ora, se tais informações forem procedentes (os

pais terem verificado o estado em que o filho se encontrava), a atitu-

de que nos parece mais sensata teria sido :

- Ou interná-lo para, através de tratamento medicamentoso, tentar minorar os efeitos paralisantes da capacidade mental , fruto da com-

posição de algum dos componentes do chá): ou

- Monitorá-lo de perto (notem que, no dia do desaparecimento, o garo-

to é mostrado SOZINHO saindo de um shopping, após ter sacado

dinheiro de um caixa-eletrônico, etc, etc...).

Quando dizemos que teria havido eventual o-

missão por parte dos pais, obviamente que, se tal ocorreu, voltamos a repetir : não teria sido de forma intencional dos pais (já que é incon-

cebível que um pai ou mãe nada faça para evitar um mal maior a um filho), mas, sim, talvez como demonstração de respeito à individu-alidade do filho.

A este respeito, também temos nossas restri-

ções quanto ao comportamento dos pais : deve-se respeitar, SIM, a individualidade dos filhos SEMPRE QUE ELES ESTIVEREM NO GOZO DE SUA LUCIDEZ...o que parece não ter sido o caso do garoto morto.

pedralis
Enviado por pedralis em 16/03/2016
Código do texto: T5575246
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