Atos de Athos

A respeito de um artigo meu sobre a solidão do Papa, e seu especulado envolvimento com uma filósofa norte-americana-polonesa, tomo a liberdade de transcrever, abaixo, a reação de um ponderado confrade

do Recanto, a quem não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente, assim como tampouco tive a oportunidade de conviver com Betinho - ou Capitu.

Vale a leitura das ponderadas observações de Athos:

Foi a SOLIDÃO. Não é sexo e nem é qualquer pessoa que tira alguém da

SOLIDÃO ! Eu sei que inúmeras pessoas que lerem este seu artigo e logo

após, este meu comentário, vão concordar comigo. Você pode estar

rodeado por inúmeros amigos, parentes, esposa, filhos, netos,

bisnetos, todas pessoas amadas, contudo, ainda assim, você está

sozinho, isolado, preso numa ilha social.

Este Recanto das Letras mesmo. Aqui neste ponto de encontro de

literatura, há uma imensidão de corações solitários, muito embora

amados e estejam completamente imersos em suas famílias, parentes,

amigos, colegas de trabalho e afins, contudo, de alguma forma, se põem

a escrever. A escrita postada, é o melhor grito de aviso que se está

na solidão. É ela que nos é musa, deusa, e que nos dá inspiração a

escrita. E o que se busca? Não sabemos! Talvez alguém que "fale a

nossa língua", que responda às nossas canções escritas com as notas

compatíveis de formar, texto postado e comentários recebidos, uma

linda canção, se não de amor, mas de amizade sincera, presencial,

gostosa, sadia e interessante. Foi a solidão, do Papa e da Filosofa

que fez manter tal correspondência por tantos anos. E, se eles se

amavam ou não, não tem importância. Preferi ver a beleza da amizade

daqueles dois, a qualquer outra coisa! Achei uma Poesia! Apenas

isso... uma poesia, uma poesia divina, o que houve entre eles!

Abração escritor!

Paulo Miranda e Athos de Alexandria
Enviado por Paulo Miranda em 16/02/2016
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