SANTO ANTÔNIO
Santo Antônio
Pádua uma cidade Italiana ao nordeste do país, sua área chega próximo a 100 quilômetros quadrados, conhecida cidade pelos dezoito anos de vida de Galileu Galilei, nesta cidade em 1.222 foi fundada sua Universidade, onde tem o Jardim Botânico considerado patrimônio mundial da UNISCO.
Consta que ter nascido em Portugal, na cidade de Lisboa, em 15 de Agosto de 1195, de uma família nobre Fernando, filho de Vicente Martins e de Teresa Pais Taveira, mas que veio a ser famoso como frade franciscano de nome Antônio, famoso não só como, Santo Antônio de Lisboa, como também, Santo Antônio de Pádua, pois em Pádua faleceu em 13 de junho de 1231 aos 36 anos de idade onde foi sepultado numa Igreja que se tornou a Basílica de Santo António de Pádua.
Sua vocação sacerdotal iniciática se deu pela veneração das cinco relíquias dos mártires franciscanos sacrificados no Marrocos em missão, culminando com seu ingresso em 1220 no Mosteiro São Vicente, em Lisboa, e depois na de Santa Cruz em Coimbra, perseverando na Teologia de Santo Agostinho, como teólogo proferia entusiástico sermões, que o fizeram famoso. Deixou a Ordem Agostiniana para abraçar a Franciscana dos Frades Menores, convivendo com o fundador Irmão Francisco de Assis. Foi um eloquente pregador nos púlpitos da Itália e França, acolhendo seminaristas para a sua Ordem Franciscana, chegando a ser nomeado com provincial dos Frades Menores da Itália Setentrional, findando seu cargo, dirigia-se para Pádua, onde faleceu às portas da Cidade em 13 de junho de 1231. Antônio nos recorda que a oração precisa de uma atmosfera de silêncio, que não coincide com o afastamento do barulho externo, mas é experiência interior, que procura evitar as distrações provocadas pelas preocupações da alma.
Segundo o folclore de considera-lo o Santo Casamenteiro, na verdade não intervia nos enlaces matrimoniais, mas, ajudava as donzelas pobres, na aquisição dos seus enxovais e dotes para o casamento, não com os seus recursos, mas através de sua fama e de seu relacionamento com o povoado paroquiano. Assim, certa vez, a pedido de uma devota, que não tinha meios para consumar seu casamento, fez chegar a ela um bilhete das mãos de sua estatua venerada como Santo Antônio, o atendimento de orações da noiva para conseguir seu dote nupcial, indicando certo comerciante da cidade para receber tatas moedas quanto fosse o peso deste bilhete.
O comerciante achando graça daquela insignificância leveza do papel colocou a menor moeda como contra peso da balança do bilhete, mas como não levitou aquele prato, foi colocando tantas moedas quantas fossem necessárias para acusar o seu peso. Assim, teve a donzela uma quantidade de moedas suficientes para a consumação do seu dote. Daí veio a lenda como Santo casamenteiro.
José Francisco Ferraz Luz