JESUS E O CRISTO
JESUS E O CRISTO
Jesus é Filho de Deus, como todas as criaturas, foi revelador de primeira plana, ele era médium de Deus. Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o porto da segurança em toda crise da alma. Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos. Em Lucas, o anjo anuncia a Maria que ela conceberá e dará à luz um filho e que deverá chamá-lo “com o nome de Jesus” (Lc 1: 31). Portanto, mesmo antes de vir ao mundo, existem dois nomes para esta criança de nascimento miraculoso,
Jesus e Emanuel. Um deveria ser o nome pessoal, ou prenome. O outro, um título pelo qual ele seria, mais tarde, conhecido. Isto parece não ter ocorrido, já que nos demais textos evangélicos, Jesus é chamado por vários nomes (Senhor, Mestre, Rabi, Raboni, etc.), mas nunca de Emanuel. Philips Pullman quando se refere à Maria e José deixa muita gente abismada quando cita como Jesus e seu irmão Cristo nasceram. Apesar de o nome Cristo aparecer, no desenvolvimento do mito cristão. No âmbito da Palestina do século I, o messias esperado por certas seitas judaicas era chamado de mashiach.
Maria era filha de Joaquim e Ana, um casal idoso, rico e devoto que não tivera filhos, ainda que muito houvesse rezado por um. Era considerado desonroso que Joaquim não deixasse dependentes, e ele sentia fundo essa vergonha. Ana era igualmente infeliz. Um dia, ao ver um ninho de pardais num loureiro, chorou porque até os pássaros e os animais conseguiam gerar, mas não ela.
Por obra de suas fervorosas preces, Ana concebeu uma criança e, no tempo devido, deu a luz uma menina. Prometeram oferecer ao Senhor Deus, e a levaram ao templo e entregaram ao sumo sacerdote Zacarias, que a beijou, a abençoou e a tomou sob seus cuidados. Zacarias acalentou a criança como uma pomba, e ela dançou para o Senhor e todos a amavam por sua graça e simplicidade. Aos 12 anos, os sacerdotes do templo se deram conta de que logo começaria a ter o sangramento mensal.
O que maculava aquele local sagrado. Zacarias rezou, e um anjo lhe disse o que fazer. Os sacerdotes deveria encontrar um marido para Maria, mas que fosse bem mais velho, um homem estabelecido e experiente. Um viúvo seria ideal. O anjo deu instruções precisas e prometeu um milagre que confirmaria a escolha do homem certo. Foi reunido o maior número de viúvos e cada um deles deveria trazer um cajado de madeira.
Um pouco mais de uma dúzia de concorrentes atenderam ao chamado e José foi escolhido e recebeu cajado de volta por último, que tão logo chegou as suas mãos, se transformou numa flor. José era muito velho para desposar Maria, pois ela tinha apenas 12 anos, serei alvo de galhofa. José tinha filhos mais velhos do que a menina. Zacarias diz “faz como foi ordenado”, ou enfrentarás a ira do Senhor, lembra-te do que sucedeu a Coré que desafiou a autoridade de Moisés, a terra se abriu sob ele e o engoliu, a ele e aos de sua casa. José passou alguns anos fora, pois estava a trabalho. Maria era desejada pelos rapazes da época, pois era muito bonita e prendada.
Todos achavam estranho aquele casamento. Aos 16 anos Maria concebeu Jesus sem José nunca a ter tocado. Antes José ficou irado, pois sua mulher estava grávida sem que houvesse relação carnal entre os dois. Seria possível essa concepção? Deus em seu plenitude jamais derrogaria as suas Leis. E na sua Onipotência, jamais tornaria o sexo como imoral e sim como Leis da natureza, pois ninguém ensinou sexo aos animais e eles se reproduzem. Deus é Luz é Ciência e jamais existiu concepção fora desses parâmetros. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA E ESPÍRITA PRATICANTE.