O MISTÉRIO SOBRE OS EVANGELHOS

O MISTÉRIO SOBRE OS EVANGELHOS

Ainda hoje existem dúvidas sobre a autenticidade dos evangelhos, já que dois evangelistas nasceram muitos anos depois da crucificação de Jesus Cristo, são eles Lucas e Marcos. Na cidade egípcia de Nag Hammadi estão todos os evangelhos existentes arquivados na biblioteca da cidade. O camponês Mohamad Ali as-Salmman, encontrou um grande pote vermelho de cerâmica, contendo treze livros de papiro encadernados em couro e mais 52 textos que seriam parte integrante dos evangelhos naquele sitio. O Dr. Quispel, na primeira análise com tradução copta encontrou a frade: “Essas são as palavras secretas que Jesus, O Vivo, proferiu, e que seu gêmeo, Judas Tomé, anotou”. Tomé era conhecido como dídimo que em grego significa gêmeo.

A igreja católica considera a descoberta como evangelhos apócrifos, proscritos ou agnósticos por estarem em desacordo com os evangelhos do catolicismo. Apócrifo significa livro secreto. Além dos Evangelhos (ensinamentos atribuídos a Jesus Cristo através de seus apóstolos) outros textos compõe o legado de Nag Hammadi, e são de cunho filosófico e teológico. Eles têm cerca de 1.500 anos, e eram traduções em copta de manuscritos ainda mais antigos feitos em grego e na língua do Novo Testamento. Alguns fragmentos foram encontrados em outros lugares que receberam o nome de evangelho de Tomé.

As datas dos textos originais estão estimadas entre os anos 50 e 180, poie nesse ano, Irineu o bispo ortodoxo de Lyon, declarou que os hereges “dizem possuir mais evangelhos do que os que realmente existem”. Os manuscritos foram enterrados por volta do século IV, na época da conversão do imperador Constantino, os bispos cristãos, passaram ao poder e desencadearam uma campanha contra as heresias (Heresia é qualquer ensino que se afasta dos ensinamentos normais de uma tradução religiosa. Em particular, isto se refere a grupos dentro do Cristianismo que ignoram alguns de seus elementos básicos - tal como a ideia de que Cristo foi divino).

Um monge de São Pacômio, cidade situada nas cercanias de Nag Hammadi, tomou os livros proibidos e os escondeu no pote de barro, onde permaneceram enterrados por 1.600 anos. Celso Vicent Mitchell fala sobre o Evangelho de Tomé. Na primeira metade do século XX, a existência de um evangelho apócrifo denominado “de Tomé” só nos era conhecida através de informações e pequenos textos transmitidos por alguns escritores eclesiásticos, como Santo Hipólito de Roma, São Cirilo de Jerusalém e Santo Irineu. Em 1945-1946, foram encontrados em Khenoboskion, nas proximidades de Nag – Hammadi, no Egito, diversos manuscritos, inclusive o Evangelho de Tomé. (Fonte: James. M.Robinson).

Dizem não se tratar de um Evangelho, mas em sequência natural, apresenta a vida e os ensinamentos de Cristo, mas um grupo de antologia de 114 lógios ou ditos atribuídos a Jesus. Ficaram conhecidos como os “ditos de Jesus”. O “Evangelho de Tomé” foi encontrado na biblioteca de uma seita gnóstica, e reflete as ideias reinantes entre os primeiros gnósticos, tendo sido por isso considerado herético. Acham alguns que ele pode conter os ditos ou “logia” de Jesus, e por isso ele poderia ter sido usado na composição dos quatro evangelhos bíblicos. Isso teria acontecido porque acharam que citados Evangelhos teriam sido escritos tardiamente. (Fonte: http://vidaeestilo.terra.com.br/).

As descobertas mais recentes de manuscritos sobre a origem dos evangelhos – fez com que várias escolas de defendem posições diversas a respeito da historicidade dos Evangelhos. Contudo, devido as recentes descobertas no campo da papirologia está se firmando a posição de seres relatos históricos. Grutas de Qumrân – A gruta sete. Em 1955foi descoberta uma gruta com características especiais: a gruta sete. Todas as grutas continham material escrito em hebraico/ aramaico, mas a gruta sete continha fragmentos e jarros com escrita em grego. Não percebido o seu valor, porém o Dr. C.H.Roberts datou alguns fragmentos como sendo muito antigos: o fragmento 7Q5 seria do ano 50 d.c.

Nesse fragmento em 1972 o papirólogo e paleografo Jesuíta Pe. José O’ Callaghan descobriu no fragmento 7Q5 uma passagem do Evangelho de Marcos, Mc 6,52-53. Contatou com o Pe. Ignace de la Potterie, que o aconselhou a fazer os testes no computador para que não restassem dúvidas quanto à identificação. O programa usado foi o Ibycus, que fazia pesquisa de toda literatura greco-romanas já conhecidas. O programa confirmava a passagem do Evangelho de Marcos e não havia dúvida quanto à identificação: ela estava correta. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA E ESPÍRITA PRATICANTE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 25/09/2015
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