A FÉ DE JÓ E A INCERTEZA DE PEDRO

 O diabo pediu permissão a Deus,  para tocar na vida de Jó,  com sofrimento e desgraças.  Deus permitiu e o servo de Deus perdeu toda a fortuna,  a saúde e seus dez filhos. O Pai Supremo,  conhecendo a fidelidade de seu filho,  sabia que não blasfemaria. E, realmente, Jó foi vitima de terriveis amarguras, mas se manteve fiel!

   Quando Jesus se reuniu pela última vez com os discipulos, alertou a Simão que o diabo pediu para cirandá-lo, como numa peneira; mas, Jesus o impediu, rogando a Deus.

     Pedro ainda estava servindo à carne. Lucas 22:31. Admirava o Mestre, dizia amá-Lo,  pretendia conhecer a glória de Deus,  mas,  estava imaturo para compreender os mistérios do Reino.  Pensava em poder, almejava a força,  mas, necessitava, realmente,  se fortalecer para ajudar seus irmãos.

     Mas não seria naquele momento. Ainda agiria com arrogância, ao cortar a orelha do guarda, Malco e, pela fraqueza, que o Mestre conhecia, negou seu Senhor por  três vezes, antes que cantasse o galo. Aquele que  dissera que iria para qualquer lugar com Jesus, se limitou a olhá-Lo de longe! A soberba precede a ruína. Fosse  Pedro convertido, jamais negaria a Cristo, conforme registra a Palavra, exemplos  de vários mártires, que morreram e não negaram sua fé.

      Jó tinha arrolada, entre suas qualidades e virtudes, a humildade, por isso, reconheceu ainda mais a grandeza de Deus,  quando disse,  após ter sido por Ele novamente honrado, que, antes,  conhecia a Deus só de ouvir falar e que, agora, seus olhos podiam vê-Lo. Só de ouvir o nome de Deus,  já fizera de Jó,  um filho irrepreensível do Pai. Jó 42.5.  Pedro, ao contrário,  convivia diuturnamente com Jesus e até aquele momento, não se convertera.

     Em que pesem as diferenças entre essas duas vidas, Jó é citado e lembrado por sua fidelidade a Deus e,  Pedro, depois de convertido, pela firmeza, coragem e autoridade ao pregar o Evangelho de Jesus! Deus seja louvado!