Apóstolo? Que apóstolo?
O surgimento da Teologia da Prosperidade representada no Brasil ,principalmente pela igreja universal, influenciou o surgimento de diversas outras denominações que se qualificam de evangélicas, todas com o mesmo propósito: enriquecer facilmente por meio da pregação da Palavra ,fazendo uso de versículos principalmente do Velho Testamento.
Além do mais, incentivou a que essas novas denominações desprezassem o valor, a força e a importância da palavra PASTOR a ponto de renunciar a ela e criar para si mesmas outros títulos que só caberiam, de acordo com a bíblia, para pessoas providenciais absolutamente especiais num determinado momento da história providencial.
Eu fico estarrecido quando ligo o rádio e ouço pessoas se apresentando em programas ditos evangélicos como APÓSTOLO (A), BISPO(A) , REVERENDO(A)...
Conhecendo algumas delas, algumas fazem questão de dizer que faz dez,doze anos que se converteram, eu fico pensando: - Faz tão pouco tempo de conversão e já começam como apóstolo? Nas igrejas sérias existe uma sequência: membro, auxiliar, diácono, presbítero, pastor. Assim, há uma preparação teológica , de tempo, de maturidade para se galgar ao posto mais alto, que é o de pastor). Nesses movimentos que surgem da meia noite para o dia, os fundadores entendem que começar como pastor é um demérito.
E sobre as pessoas que surgem se apresentando como novos apóstolos? De acordo com a Palavra, um dos qualificativos que a pessoa deveria ter para ser apóstolo, era ter visto Cristo ressuscitado.(Atos,1,22). Paulo foi o último a ver a Cristo, tendo sido, portanto, o último apóstolo (1 Coríntios 9:1-2).Também não há necessidade de substituições porque eles continuam a serem ao lado de Cristo o fundamento da igreja.
Então, quando ouço uma pessoa bradando aos quatro ventos e se apresentando como apóstolo, eu pergunto:
-Apóstolo? Que apóstolo?
Marcos Antonio Vasconcelos Rodrigues