FORÇADO A MENTIR

Há momentos na vida que mentimos não intencionalmente, mas levado pelas circunstâncias. E isso pode acontecer sem consciência disso. Será que é preciso mentir para agradar os circundantes ou a torcida? Vejamos!

Para os cristãos que conhecem as regras estabelecidas por Deus para eles, o horário ou a contagem do tempo (cronologia) não é segundo a usual no mundo. E mesmo aqueles que se dizem cristãos nem sempre sabem disso. Como já dissemos em outro trabalho que elaboramos e intitulado “Quando findou o ano”, e publicado em http://www.recantodasletras.com.br/artigos/806634, o tempo deve ser contado segundo os ensinos contidos nas Sagradas Escrituras.

Também afirmamos que o dia não termina à meia noite, como é corrente e usual na contagem de tempo feito pelos povos.

Nos registros bíblicos sobre a criação diz que quando Deus iniciou a criação ele marcava o tempo. Primeiro dia, segundo dia, etc. E diz ainda que na ocasião o tempo era contado iniciando pela tarde. Assim, nos registros da criação diz: “Foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. Foi a tarde e a manhã, o dia segundo”, e assim até o dia sétimo. Tarde, segundo a bíblia e no caso que estamos tratando é a parte escura, a noite, o crepúsculo, a escuridão. Isso está registrado em Provérbios de Salomão capítulo sete versículo nove.

Também no registro da criação, no livro de Gênesis, diz que Deus fez o sol para governar o dia, e a lua para presidir a noite. Gn. 1:16.

Mas como os relógios são fabricados obedecendo as regas convencionadas pelos homens que não sabem disso, ou por seguirem o modo convencionado e corrente, os cristãos que sabem do modo correto e que têm que informar a outro de algum acontecimento com data e horário, são levados a mentirem dizendo que o mesmo se dará ou se deu em determinada data e horário quando ele se dará ou ocorrerá em outra. Então, como o calendário cristão é o solar, o dia para ele começa no por do sol e termina no por do sol. Portanto, se o acontecimento se deu entre a primeira hora e a sexta hora da tarde (noite), ao informar aos demais ele o faz dizendo que o dia era o que findou ao por do sol e não o seguinte ou o posterior. Do mesmo modo quando anuncia um acontecimento futuro, anunciando que ele se dará no dia da cronologia mundana, quando segundo a cronologia cristã já é outro dia. Exemplo: Dizer que a reunião de culto se dará na noite de domingo, quando será na noite de segunda feira. Pois, já que o dia começa pela noite (tarde), então a noite que dizem ser do domingo é em verdade a noite da segunda feira.

Do mesmo modo como quando fazem um registro, recibo, carta, etc., datando os mesmos com a data do dia findo, se o fazem no período entre o por do sol e a meia noite.

E, assim, mentem forçadamente. Isso poderia não ser sério ou grave não fosse o fato de um texto bíblico dizer que ficarão de fora da cidade santa os que amam e praticam mentira. Eles estão em pé de igualdade com os demais enumerados em Apocalipse 22:15, que são “os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras”.

Quando Mateus narrou o episódio referente a crucificação de Jesus, ele escreveu que houve trevas sobre a terra desde a hora sexta até a hora nona. Mt. 27:45. Marcos e Lucas fizeram o mesmo. Mc. 15:33 e Lc. 23:44. Assim eles disseram que houve trevas do meio dia até o final do terceiro quarto do dia, horário que os homens convencionaram chamar de três horas ou quinze horas do que dizem ser tarde. E os judeus contemporâneos de Jesus quando fizeram a sua páscoa naquela ocasião, fizeram de modo errado. Pois comemoraram na noite que se seguiu a morte de Jesus, enquanto que Jesus comemorou do modo como Deus ordenou a Moisés. Ex. 12:1-6.

Portanto, verdadeiros cristãos, lembrem-se disso e façam conforme o modelo bíblico de datação e horário sempre que for possível.

Oriximiná(PA), 06/06/2015

Por Oli Prestes

Missionário