JÓ UM EXEMPLO DE FIDELIDADE COM DEUS

Quando Deus lhe tirou tudo ele agradeceu. Quando Deus lhe devolveu tudo ele também agradeceu.

Introdução: Espere em Deus, mas temos que agir. Jó foi considerado por alguns escritores como um homem de tamanha covardia diante das reações com seus sofrimentos, esperava em Deus sem nada fazer para mudar, acreditava que seu sofrimento eram seus pecados, uma herança do passado e do presente, e Deus vendo o seu sofrer e covardia, ele se esvaziou de tudo dentro dele, aí o SENHOR teve misericórdia e lhe manda os três amigos para ajuda-lo. Mas sua fé em Deus do Altíssimo superou em tudo.

Percorremos as Escrituras Sagradas vamos encontrar Jó, o santo patriarca de Hur, cujo viver está repleto e de salutares instruções. Profeta Isaías diz; “Eis como morre o justo e ninguém reflete em seu coração” em Jó vemos como Deus estava e Jó estava com ele no coração; que motivo levaria o Todo Poderoso a prová-lo tão duramente...? Não era ele varão simples, reto e sumamente grato pelos inúmeros bens com que cumulava o Senhor...? E que em seus impenetráveis desígnios Deus tudo ordenou para sua maior glória e santificação dos eleitos. No crisol dos sofrimentos sempre mais purifica a alma e a sua união com Deus vai se aperfeiçoar a cada momento, “O Senhor não falou a Jó quando ele se fartava de glórias e deleito-embora deles gozasse em Deus, senão quando este nu sentou-se no monturo, o chão coalhado de vermes, cheio de angústia e amargura e até perseguido pelos amigos. Foi então, só então, que desceu o Altíssimo e falou face a face com seu servidor, descobrindo-lhe as maravilhas de sua sabedoria, como nunca havia feito em tempo de prosperidade” Sofrimento bem recebido, sinal inequívoco das complacências de Deus em relação à alma de quem serve com obediência ele poderá receber a visita do Senhor como fez com Jó, a suprema cruz de Cristo é a prova de amor para a humanidade. (vf)

Jó. Chave: Provação

Comentário:

A apresentação claramente visível do livro - prólogo, discurso e epílogo, além dos ciclos dentro dos próprios discursos - demonstra-nos que se trata de uma interpretação teológica de certos acontecimentos da vida de um homem chamado Jó. Do começo até ao fim o autor procura com diligência responder a uma pergunta básica. Qual é o significado da fé?

Chefe tribal de extraordinária piedade e integridade, Jó é abençoado por Deus com prosperidade terrena que o converte no homem "maior do que todos os do oriente" (1:3). De repente, Jó sofre vários reveses de fortuna. Vítima de uma série de grandes calamidades vê-se privado primeiro de seus bens e de seus filhos (1:13-19). Seu corpo se cobre de uma enfermidade repulsiva (2:7). Três amigos, que se apresentam com a intenção evidente de consolar Jó, insistem em que seu sofrimento é castigo pelo pecado, e por isso mesmo, seu único recurso é o arrependimento. Mas Jó repudia com veemência esta solução, afirmando sua integridade, e admitindo ao mesmo tempo sua incapacidade de entender sua própria condição. Outro amigo, Eliú, sugere que Jó está passando por um período de disciplina de amor ordenada por Deus, para impedi-lo de continuar pecando. Jó rejeita também esta interpretação. Finalmente, Deus responde às contínuas solicitações de Jó, de uma explicação direta de seus sofrimentos. Deus responde, não mediante uma justificação de sua conduta, nem mediante uma solução imediata, mas em virtude de sua apresentação de si mesmo com sabedoria e poder. Esta apresentação é suficiente para Jó; observa ele que, por ser Deus quem é, deve haver uma solução, e nela apóia sua fé.

Conquanto o tema do sofrimento e suas causas sejam predominantes no livro, este preenche um fim mais amplo na mente do autor: o de demonstrar que a certeza da fé não depende das circunstâncias externas nem das explicações conjeturais, mas do encontro da fé com um Deus onipotente e onisciente.

Autor:

O livro não nos dá indicações certas do autor nem do tempo em que foi escrito. Embora muitos, atualmente, afirmem que foi escrito no exílio ou em época pós-exílio (sexto a terceiro século a. C), tradicionalmente tem-se fixado a data na época dos patriarcas (século XVI a.C.), ou nos dias de Salomão (século X a.C.).

Fonte de pesquisa: Robert B. Laurin. Doutor em Filosofia e Letras

Valdeci Fidelis
Enviado por Valdeci Fidelis em 30/05/2015
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