PROFETIZAÇÃO: MEDIUNIDADE E ESPIRITUALIDADE

PROFETIZAÇÃO: MEDIUNIDADE E ESPIRITUALIDADE

“Existe a memória do intelecto e a do coração. Tudo o que é valioso para nós fica guardado na memória do coração. Tomar uma atitude memorável é lembrar-se de tudo de bom e belo que está guardado no coração e semear gestos de amor e bondade, que jamais serão esquecidos”. (Sónia café).

Duas palavras que tem causado muitas controvérsias no meio religioso e por estudiosos em teologia, ou mesmo por pessoas que desejam conhecem um pouco mais o significado de determinadas palavras, para melhorar os seus conhecimentos. A palavra profetizar está implícita na Bíblia e refere-se a um dom divino, que muitas pessoas usavam-na para fins lucrativas, tendo o profeta Moisés a proibido em Israel. Profeta é a pessoa que proclama a palavra divina , que anuncia um acontecimento futuro. Profetas são os missionários de Deus incumbidos de revelar aos homens as verdades espirituais.

Como a história registra grande número de falsos profetas que, imbuídos de orgulho e ambição, tentam enganar a muitos, há que se fazer uma distinção das características do verdadeiro profeta. São espíritos superiores que já alcançaram mais alto grau e intelectual designado por Deus; são capazes de realizar suas missões sem falir. Caso contrário, não teriam condições de completar suas missões, que são sempre difíceis e penosas devido ao grau de inferioridade em que ainda se encontra o planeta.

Esses espíritos irradiam a própria superioridade, pelas suas virtudes e pelos próprios atos, que são sempre humildes e modestos em suas obras, cuja influência é sempre moralizadora. (ESE: XXI, 9). Alguns dicionários dizem que profetizar é prever o futuro por aptidão natural ou por influência divina: profetizou o apocalipse; profetizava aos fiéis o retorno do Salvador, tem hábito de profetizar. Prever alguma coisa através de deduções, prognosticar; o pai previa o divórcio do filho; previa a falência da empresa. Disseminar a palavra de Deus.

A etimologia vem do latim: (prophetizare). Sinônimos de profetizar: augurar, auspiciar, fadar, predizer, pressagiar; pressentir, prognosticar, vaticinar e visionar. Allan Kardec: alerta: “Os verdadeiros profetas se revelam pelos seus atos e são descobertos pelos outros, enquanto os falsos profetas se apresentam por si mesmos como enviados de Deus”.

Segundo o espírito Emmanuel (Consultar: q.276). “... as previsões e predições se efetuaram sob a ação do Senhor, pois só Ele poderia conhecer bastante os corações, as fraquezas e as necessidades de seus rebeldes tutelados, para sondar com precisão as estradas do futuro, sob a misericórdia de Deus”. (consultar L.E: q.622 e 624.)V. revelação, messias e revelador. Todo aquele que sente almas ou espíritos em si mesmo, aquele que consegue ver o passado dos outros mesmo sem conhecer a pessoa.

Basta um olhar nessa mesma Todo aquele que é médium puro sabe o que são demônios (espíritos maus) ou almas transparentes que os atormentam quando menos esperam, ou alguém que em outros tempos fez mal a outro e agora é atormentado com dores picadas no peito ou almas a tentarem apoderar-se de si... Entre outras coisas. Quem tem mediunidade lê a mente dos outros ou sente almas em si. Todo aquele que sente almas ou espíritos em si mesmo.

Aquele que consegue ver o passado dos outros mesmo sem conhecer a pessoa. Basta um olhar nessa mesma. Quem tem mediunidade lê a mente dos outros ou sente almas em si. Esta última definição foi retirado do site dicionário.com/. Por nossa conotação as palavras tem o mesmo significado, pois nos tempos antigos a palavra mediunidade não existia. Ela surgiu somente em 1857, quando o codificador da Doutrina Espírita Allan Kardec lança a primeira parte do Livro dos Espíritos na França em 1857.

Espírito é o princípio imaterial, alma. Os espíritos são individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o universo, criadas por Deus, independente da matéria. Allan Kardec define como sendo almas dos que viveram na Terra ou em outros mundos, desprovidas do seu envoltório corporal. “Há espíritos de todos os graus de bondades e de malícia; de saber e ignorância”. Ao reencarnar, o espírito reveste-se temporariamente da vestimenta carnal e, ao desencarnar, sobrevive à morte do corpo.

Desligado desse envoltório pode ser percebido pela visão, audição e tato, quando em condições propicias, isto é, quando da materialização. É envolvido por uma substância vaporosa, semimaterial, denominado perispírito. Este se torna cada vez mais vaporoso à medida que ascende a escala evolutiva. É através dessa vestimenta sutil que se liga ao corpo físico. O espírito é um dos três elementos constitutivos do ser humano (espírito, perispírito e corpo). Ser feliz ou infeliz é um estado resultante do seu modo de vida, estruturada no bem ou no mal. Não se concebe o espírito sem a sua vestimenta perispirítica, pelo menos para o entendimento restrito dos encarnados na Terra.

No entanto, a distinção se faz coma finalidade de estudo. Erraticidade – é um estado em que se encontram apenas os espíritos sujeitos à reencarnação, os quais pertencem aos mais diversos graus de evolução. Não há para os espíritos errantes “uma região circunscrita ou determinada”, eles se locomovem por toda a parte, no espaço ou entre encarnados. Os espíritos se classificam em três estados distintos: encarnados, os ainda ligados à matéria; errantes - os libertos da matéria, aguardando reencarne para progredir; - Puros: os que já atingiram o estado definitivo, não mais precisam reencarnar.

“Supondo um limite ao espaço, por mais distante que o pensamento o possa conceber, a razão diz que, além desse limite, há alguma coisa e, assim, passo a passo, até o infinito, porque se alguma coisa fosse o vazio o valor absoluto ainda assim seria o espaço”. As pesquisas realizadas pelo cientista Willian Crookes, no campo dos fenômenos de materialização, muito contribuíram para provar cientificamente a existência do espírito, bem como a conservação de sua individualidade. Todos os espíritos podem produzir fenômenos, mas os espíritos elevados o deixam, em geral como atribuições dos espíritos subalternos, mas aptos às coisas materiais do que às coisas inteligentes. Quando julgam que as manifestações desse gênero são úteis, servem-se desses espíritos como seus auxiliares. Todos os espíritos que se comunicam por pancadas não são, pois espíritos, espíritos batedores. Essa designação deve ser reservada para os que podem chamar de batedores profissionais e que por esse meio se divertem a atormentar uma família ou contrariá-la com suas importunações. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO D ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 14/05/2015
Código do texto: T5241933
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