A Páscoa e seu mistério
Chegamos a mais uma Páscoa, e mais do que um momento de se comprar ovos de chocolate, é um momento de lembrar a fidelidade de Deus e de Jesus Cristo. O sacrifício a Deus está reservado desde a fundação do mundo. Antes se fazia o sacrifício, se derramava o sangue do cordeiro. Esse sangue era colocado nas portas. Isso em muito lembra quando os hebreus no Egito, colocaram sangue a fim de proteger seus filhos do anjo da morte, no caso lá, Samael (ou Lúcifer). Depois, no deserto comeram pão do céu, e posteriormente há o pão sem fermento. Mas o sacrifício de Cristo foi maior, e nos livra assim do inferno. Isso está descrito na Bíblia em vários capítulos, mas em especial seria bom lembrar do livro do Êxodo, capítulo 12, Mateus capítulo 26, versículo 2 e Primeira Carta aos Coríntios, em capítulo 5, versículo 7. Cristo tornou-se nossa Páscoa.
A morte dos primogênitos está no sentido de lembrar que Deus seria superior aos deuses do Egito (ou seja, do Ego), e que Deus é amor, sacrificando seu filho unigênito. Fato é que, como já falei em meus livros sobre a Bíblia (Bíblia e Misticismo, Bíblia e Mistérios e Bíblia e Tradição Oral), que essas festividades se ligam a um motivo cósmico e também interno, e que a cada inverno (ou solstício) o Cristo é crucificado na natureza. O homem ou Adão ficou no lugar do anjo rebelde, e assim apenas em Cristo viu uma nova oportunidade, e naquele que se sacrificou numa Páscoa da consciência. Adão ou a humanidade antes da queda era espiritual, tinha sangue e corpo celeste, e assim é Cristo. Logo, em Cristo voltaremos a ter uma natureza imortal e sem corrupção, e poderemos conhecer um novo homem ou novo Adão.
O símbolo do cordeiro como já tratei, se refere muito a Era ou tempo de Áries, e de uma constelação que mostrava o mistério daquela época, que se repete ciclicamente. Depois substituída por peixes, vimos a pescaria de homens. Mas o cordeiro é em muito já antes existente, não apenas nessa comemoração judaica, como em um líder espiritual hindu, chamado Rama. Desse Rama que se fazia o ato de se colocar sangue de cordeiro nas portas das casas, semelhante a Páscoa narrada em capítulo 12 de livro Êxodo da Bíblia. Esse Rama teria vivido há aproximadamente seis mil anos antes de Cristo, na Índia. Na Índia também surgiu Krishna, igualmente envolto em mistério e milagres, inclusive sendo crucificado. Já o ovo de Páscoa era comemorado desde a Babilônia, em homenagem a Deusa Ishtar, e um símbolo claro de fertilidade e desejo de uma boa colheita. Também mitologias mais antigas falavam da Criação e do envolvimento do “Ovo” e da “Serpente”, mostrando um mistério ainda mais oculto. Ademais, o Deus Mitra tinha uma santa ceia em sua homenagem, dizendo para quem não comer de sua carne e de seu sangue, não seria salvo. E os animais sacrificados na páscoa são as constelações do céu, ou animais do zodíaco. Os anjos também são representados por aves e outros animais.
Isso tudo parece revelar que Cristo ou o Verbo estava presente mesmo em culturas pagãs. Também nos faz pensar que o sopro do Espírito Santo esteve nas nações, e que não apenas a nossa queda, para esse mundo material, mas também a queda dos anjos faz da obra do Reparador dos Mundos, o Cristo, que nos salva no seus sangue, não apenas um sangue carnal, mas também um sangue celeste, algo muito importante. Assim, uma nova natureza é revelada, e na Páscoa comemoramos essa possibilidade. Pois para se fazer Imagem e Semelhança, não existe mais uma natureza corrompida, e nem pecado, doença, morte etc. Esse é o Reino a que prometeu Jesus, e que nada tem a ver com os governos desse mundo. A Páscoa se revela mais que um momento de se degustar chocolate, mas é também onde partilhamos o Corpo de Cristo, numa nova natureza que nos é possibilitada.
A morte dos primogênitos está no sentido de lembrar que Deus seria superior aos deuses do Egito (ou seja, do Ego), e que Deus é amor, sacrificando seu filho unigênito. Fato é que, como já falei em meus livros sobre a Bíblia (Bíblia e Misticismo, Bíblia e Mistérios e Bíblia e Tradição Oral), que essas festividades se ligam a um motivo cósmico e também interno, e que a cada inverno (ou solstício) o Cristo é crucificado na natureza. O homem ou Adão ficou no lugar do anjo rebelde, e assim apenas em Cristo viu uma nova oportunidade, e naquele que se sacrificou numa Páscoa da consciência. Adão ou a humanidade antes da queda era espiritual, tinha sangue e corpo celeste, e assim é Cristo. Logo, em Cristo voltaremos a ter uma natureza imortal e sem corrupção, e poderemos conhecer um novo homem ou novo Adão.
O símbolo do cordeiro como já tratei, se refere muito a Era ou tempo de Áries, e de uma constelação que mostrava o mistério daquela época, que se repete ciclicamente. Depois substituída por peixes, vimos a pescaria de homens. Mas o cordeiro é em muito já antes existente, não apenas nessa comemoração judaica, como em um líder espiritual hindu, chamado Rama. Desse Rama que se fazia o ato de se colocar sangue de cordeiro nas portas das casas, semelhante a Páscoa narrada em capítulo 12 de livro Êxodo da Bíblia. Esse Rama teria vivido há aproximadamente seis mil anos antes de Cristo, na Índia. Na Índia também surgiu Krishna, igualmente envolto em mistério e milagres, inclusive sendo crucificado. Já o ovo de Páscoa era comemorado desde a Babilônia, em homenagem a Deusa Ishtar, e um símbolo claro de fertilidade e desejo de uma boa colheita. Também mitologias mais antigas falavam da Criação e do envolvimento do “Ovo” e da “Serpente”, mostrando um mistério ainda mais oculto. Ademais, o Deus Mitra tinha uma santa ceia em sua homenagem, dizendo para quem não comer de sua carne e de seu sangue, não seria salvo. E os animais sacrificados na páscoa são as constelações do céu, ou animais do zodíaco. Os anjos também são representados por aves e outros animais.
Isso tudo parece revelar que Cristo ou o Verbo estava presente mesmo em culturas pagãs. Também nos faz pensar que o sopro do Espírito Santo esteve nas nações, e que não apenas a nossa queda, para esse mundo material, mas também a queda dos anjos faz da obra do Reparador dos Mundos, o Cristo, que nos salva no seus sangue, não apenas um sangue carnal, mas também um sangue celeste, algo muito importante. Assim, uma nova natureza é revelada, e na Páscoa comemoramos essa possibilidade. Pois para se fazer Imagem e Semelhança, não existe mais uma natureza corrompida, e nem pecado, doença, morte etc. Esse é o Reino a que prometeu Jesus, e que nada tem a ver com os governos desse mundo. A Páscoa se revela mais que um momento de se degustar chocolate, mas é também onde partilhamos o Corpo de Cristo, numa nova natureza que nos é possibilitada.