CRISTO, NOSSA PÁSCOA

A páscoa foi uma cerimônia instituída por Deus por ocasião da saída do povo de Israel do Egito, e consistia na imolação de um cordeiro ou cabrito, sem defeito e sem mácula, comido às pressas na noite da saída do povo de Israel do cativeiro de Faraó. O animal deveria ser assado no fogo, comido com pães ázimos (sem fermento), com ervas amargosas. Sua instituição e explicitação encontra-se no capítulo 12 do livro de Êxodo. Essa cerimônia era um simbolismo que representava a morte de Cristo, cujo sangue redime o pecador que aceita essa remição e que participar da sua carne e do seu sangue (o pão e o vinho da ceia).

Ela foi abolida e por Jesus mesmo substituída. Ele a comeu pela última vez com seus discípulos, instituindo a partir de então a Ceia do Senhor.

Conforme narrado no evangelho de S. Mateus 26:26, enquanto eles comiam a páscoa, Jesus tomou o pão abençoou-o, e, partindo, deu o aos discípulos. E tomando o cálice, rendeu graças e deu-lhe, dizendo: “Bebei dele todos; pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados”. Em Lucas 22:20, lemos: “Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós”.

Paulo, apóstolo dos gentios, ensinou: “Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado. Pelo que celebremos a festa não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade, da verdade. I Co. 11:25 p.parte.

Mas a páscoa celebrada hoje por muitos que se dizem cristãos é misto de heresia e paganismo, onde o pão e o vinho estão dissociados. Sem pão ázimo e sem vinho não alcoolizado, com ovo (?) de páscoa e outros artifícios. Muita fantasia e nada do verdadeiro propósito cristão.

Oli Prestes

Missionário

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