Jesus Cristo é Deus
JESUS CRISTO É DEUS
Miguel Carqueija
“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.”
(Mt 28, 20)
“Ele é o único Mestre e Guia.”
(Frei Sandro Grimani OCD, “A exposição dos retratos de Jesus na galeria da Fé”)
“Ao redor delas não há lugar nem tempo, falar delas é embaraçoso.”
(Dr. Fritiz Kahn, “O átomo”)
Com certeza, a existência de Deus é a maior certeza que pode existir, pois a própria Ciência, a partir da Radiologia, com a Relatividade, Quanta, Princípio da Incerteza e tudo o mais que veio depois, demonstrou que o universo – se descartamos um Criador, Ordenador e Mantenedor onipotente – é fantasmagórico, inconsistente – inclusive, é claro, tudo aquilo que nos parece sólido e que, à luz da Atomística, revela não possuir consistência (pois se tudo é feito de partículas sub-atômicas e o que são elas, e onde estão?).
Entretanto não podemos ficar somente na existência de Deus. Lembro que, faz muitos anos, eu me encontrava no Mosteiro de São Bento, aqui no Rio de Janeiro, e travei uma ligeira conversa com certa senhora que visitava o local e sua igreja barroca, e estava acompanhada pelo filho. Ela comentou que o rapaz não seguia a religião, alegando que “basta crer em Deus”. Naquela ocasião eu tive presença de espírito – o que nem sempre me acontece – e observei: “Não basta não. O diabo também crê em Deus.”
Sei que ele não gostou muito da minha observação mas quem sabe se não serviu para alguma coisa depois?
De fato, o diabo crê que Deus existe, ou melhor sabe por conhecimento direto. Em todo o caso esse clichê de que “basta crer em Deus” não pode ser aceito, pois afinal, adianta acreditar na existência do Criador mas viver como se Ele não existisse?
Assim as pessoas se eximem inclusive pronunciando chavões que ouviram ou que leram em algum lugar, tipo “religião é invenção do homem”. E com isso, mesmo dizendo que crêem em Deus, isentam-se de seguir uma Fé.
Mas reflitamos: Deus existe (ponto pacífico) e nos criou, tirando-nos do nada; criou este vasto e maravilhoso universo; este planeta cheio de vida em que habitamos; deu-nos tudo e ainda por cima uma alma imortal. Deus é perfeito em grau infinito, misericordioso, sábio e justo; infinitamente santo. A Ele devemos tudo e portanto é nossa obrigação amá-lo e prestar-lhe culto de adoração.
Deixaria este Deus infinitamente bom e sábio de nos fornecer uma revelação e portanto um culto, uma Igreja?
Não vamos à igreja somente para rezar, mas para ouvir a Palavra, e participar do culto e dos sacramentos. Um texto idiota que andou circulando na internet, atribuído (falsamente, acredito) a um escritor conhecido, dizia que basta entrar num bosque e sentir lá a presença de Deus. Ora, isso é muito bonito mas não substitui o contato dos fiéis, o culto, a audição da palavra, e principalmente a recepção dos sacramentos como o Batismo, a Confissão e a Eucaristia.
É por isso que Jesus Cristo é tão importante e fundamental. Uma religião revelada já existia com Adão e Eva; mas a queda da humanidade no pecado foi respondida por Deus com um ato de extrema generosidade, ao conceder que o Verbo, isto é, a Palavra Divina (Segunda Pessoa da Trindade Divina, o próprio Deus indivisível, pois a Palavra de Deus é o próprio Deus), encarnasse entre nós para nos trazer a orientação necessária e ainda nos legasse uma Igreja (preparada de antemão pela revelação patriarcal e mosaica) guiada pelo Espírito de Amor que também é o próprio Deus Infinito.
E há mais de dois mil anos a Igreja permanece e ficará até o fim do mundo, conforme promessa solene de Cristo.
Toda a salvação passa por Jesus Cristo, que veio ao mundo, pregou, operou milagres, sofreu, foi crucificado e ressuscitou dentre os mortos. Ficar portanto devaneando nos bosques, embora seja uma atividade saudável e recomendável, não substitui o culto cristão.
É importante que os católicos saibam defender sua Fé e sua adesão incondicional a Jesus Cristo, nosso Redentor. Bento XVI queixou-se da “ignorância religiosa” como um grande problema do povo católico. Não sejamos ignorantes das verdades religiosas.
Rio de Janeiro, 16 de março de 2015.
imagem: o Santo Sudário
JESUS CRISTO É DEUS
Miguel Carqueija
“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.”
(Mt 28, 20)
“Ele é o único Mestre e Guia.”
(Frei Sandro Grimani OCD, “A exposição dos retratos de Jesus na galeria da Fé”)
“Ao redor delas não há lugar nem tempo, falar delas é embaraçoso.”
(Dr. Fritiz Kahn, “O átomo”)
Com certeza, a existência de Deus é a maior certeza que pode existir, pois a própria Ciência, a partir da Radiologia, com a Relatividade, Quanta, Princípio da Incerteza e tudo o mais que veio depois, demonstrou que o universo – se descartamos um Criador, Ordenador e Mantenedor onipotente – é fantasmagórico, inconsistente – inclusive, é claro, tudo aquilo que nos parece sólido e que, à luz da Atomística, revela não possuir consistência (pois se tudo é feito de partículas sub-atômicas e o que são elas, e onde estão?).
Entretanto não podemos ficar somente na existência de Deus. Lembro que, faz muitos anos, eu me encontrava no Mosteiro de São Bento, aqui no Rio de Janeiro, e travei uma ligeira conversa com certa senhora que visitava o local e sua igreja barroca, e estava acompanhada pelo filho. Ela comentou que o rapaz não seguia a religião, alegando que “basta crer em Deus”. Naquela ocasião eu tive presença de espírito – o que nem sempre me acontece – e observei: “Não basta não. O diabo também crê em Deus.”
Sei que ele não gostou muito da minha observação mas quem sabe se não serviu para alguma coisa depois?
De fato, o diabo crê que Deus existe, ou melhor sabe por conhecimento direto. Em todo o caso esse clichê de que “basta crer em Deus” não pode ser aceito, pois afinal, adianta acreditar na existência do Criador mas viver como se Ele não existisse?
Assim as pessoas se eximem inclusive pronunciando chavões que ouviram ou que leram em algum lugar, tipo “religião é invenção do homem”. E com isso, mesmo dizendo que crêem em Deus, isentam-se de seguir uma Fé.
Mas reflitamos: Deus existe (ponto pacífico) e nos criou, tirando-nos do nada; criou este vasto e maravilhoso universo; este planeta cheio de vida em que habitamos; deu-nos tudo e ainda por cima uma alma imortal. Deus é perfeito em grau infinito, misericordioso, sábio e justo; infinitamente santo. A Ele devemos tudo e portanto é nossa obrigação amá-lo e prestar-lhe culto de adoração.
Deixaria este Deus infinitamente bom e sábio de nos fornecer uma revelação e portanto um culto, uma Igreja?
Não vamos à igreja somente para rezar, mas para ouvir a Palavra, e participar do culto e dos sacramentos. Um texto idiota que andou circulando na internet, atribuído (falsamente, acredito) a um escritor conhecido, dizia que basta entrar num bosque e sentir lá a presença de Deus. Ora, isso é muito bonito mas não substitui o contato dos fiéis, o culto, a audição da palavra, e principalmente a recepção dos sacramentos como o Batismo, a Confissão e a Eucaristia.
É por isso que Jesus Cristo é tão importante e fundamental. Uma religião revelada já existia com Adão e Eva; mas a queda da humanidade no pecado foi respondida por Deus com um ato de extrema generosidade, ao conceder que o Verbo, isto é, a Palavra Divina (Segunda Pessoa da Trindade Divina, o próprio Deus indivisível, pois a Palavra de Deus é o próprio Deus), encarnasse entre nós para nos trazer a orientação necessária e ainda nos legasse uma Igreja (preparada de antemão pela revelação patriarcal e mosaica) guiada pelo Espírito de Amor que também é o próprio Deus Infinito.
E há mais de dois mil anos a Igreja permanece e ficará até o fim do mundo, conforme promessa solene de Cristo.
Toda a salvação passa por Jesus Cristo, que veio ao mundo, pregou, operou milagres, sofreu, foi crucificado e ressuscitou dentre os mortos. Ficar portanto devaneando nos bosques, embora seja uma atividade saudável e recomendável, não substitui o culto cristão.
É importante que os católicos saibam defender sua Fé e sua adesão incondicional a Jesus Cristo, nosso Redentor. Bento XVI queixou-se da “ignorância religiosa” como um grande problema do povo católico. Não sejamos ignorantes das verdades religiosas.
Rio de Janeiro, 16 de março de 2015.
imagem: o Santo Sudário