UMA VISÃO COMPLETA DO ISLAMISMO
UMA VISÃO COMPLETA DO ISLAMISMO
"Elas vão e vêm na faina da luta material. São as aflições, quase sempre vazias, inúteis e fantasiosas. Geram manifestações enfermiças de medo e preocupação, egoísmo e apego Elas, as aflições machucam, agastam e também levam ao exaurimento." (Ermance Dufaux).
Ao iniciarmos esse artigo queremos definir o que seja religião. Uma palavra de derivação latina (religione) refere-se à crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s). A manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos éticos. Virtude do homem que presta a Deus o culto que lhe é devido. Reverência às coisas sagradas. Crença fervorosa; devoção, piedade. Qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica, etc. Modo de pensar ou de agir; princípios. Quando o assunto é religião é bom que se saiba que existem algumas qualificações religiosas.
Por exemplo, a religião comparada é o ramo de estudos, desenvolvido principalmente no séc. XIX, em que se empregam conceitos das ciências sociais e métodos e conhecimentos científicos para, mediante a comparação objetiva entre as diversas religiões particulares, determinar a história e explicar a natureza da religião como fenômeno humano universal. Já a religião de possessão na antropologia é o conjunto de práticas e crenças religiosas que formam um sistema em que a experiência da possessão por espíritos, divindades, etc. tem importância central; culto de possessão. Estamos tentando esclarecer aos leitores que gostam da história das religiões, o que venha a ser islamismo. O que é islamismo, Islã e muçulmano? O islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no início do século VII, na região da Arábia.
O Islã é o conjunto dos povos de civilização islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita. O termo maometano às vezes é usado para se referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa expressão - afinal, a religião seria de devoção a Deus, e não ao profeta Maomé. Transformada na grande vilã do mundo Ocidental devido aos ataques terroristas de 11 de setembro, a religião do profeta Maomé não prega atos de violência. Maomé é considerado o último profeta de Deus pelos seguidores do islamismo. De onde vem o termo Islã? Em árabe, Islã significa "rendição" ou "submissão" e se refere à obrigação do muçulmano de seguir a vontade de Deus.
O termo está ligado à outra palavra árabe, Salam, que significa "paz" - o que reforça o caráter pacífico e tolerante da fé islâmica. O termo surgiu por obra do fundador do islamismo, o profeta Maomé, que dedicou a vida à tentativa de promover a paz em sua Arábia natal. Citaremos agora algumas características do islamismo. Polêmica à parte, os islâmicos também afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo, mas consideram o Alcorão como uma versão inalterada da revelação final de Deus. Tais conceitos formam os cinco pilares do islã. 1-A profissão de fé (shahada); 2- Orar cinco vezes ao longo do dia (salá); 3- Os atos de caridade (gakat); 4- Observam o jejum (saum); 5-Fazer a peregrinação a Meca (haji), se tiver condições físicas e financeiras.
Segundo o que coloca a nossa disposição o site: (vejaabril.com.br/) temos a informar o seguinte: "Todos os muçulmanos são árabes"? Esta é uma das mais famosas distorções a respeito do Islã. Na verdade, o Oriente Médio reúne somente cerca de 18% da população muçulmana no mundo - sendo que turcos, afegãos e iranianos (persas) não são sequer árabes. Outros 30% de muçulmanos estão no subcontinente indiano (Índia e Paquistão), 20% no norte da África, 17% no sudeste da Ásia e 10% na Rússia e na China. Há minorias muçulmanas em quase todas as partes do mundo, inclusive nos EUA (cerca de 6 milhões) e no Brasil (entre 1,5 milhão e 2 milhões). A maior comunidade islâmica do mundo vive na Indonésia. Islã também tem alguns pontos que são as principais em sua doutrina.
A crença em Alá único Deus existente; a crença nos anjos, seres criados por Alá; a crença nos Livros Sagrados, entre os quais se encontram o torá, os salmos e o evangelho. O Alcorão é o principal e o mais completo livro Sagrado, constituindo-se a coletânea dos ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé. A crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último. A crença no dia do julgamento final, no qual as ações de cada pessoa serão avaliadas. A crença na predestinação (Ato ou efeito de predestinar; predefinição, prognóstico. Teologicamente determinação formada por Deus de conduzir os justos à vida eterna). Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.
As raízes do islamismo são conflitantes com as origens do cristianismo e judaísmo? Não. Assim como as duas outras grandes religiões monoteístas, as raízes do islamismo vêm do profeta Abraão. O profeta Maomé, fundador do islamismo, seria descendente do primeiro filho de Abraão, Ismael. Moisés e Jesus seriam descendentes do filho mais novo de Abraão, Isaac. Abraão, o patriarca do judaísmo, estabeleceu as bases do que hoje é a cidade de Meca e construiu a Caaba - todos os muçulmanos se voltam a ela quando realizam suas orações. A maioria dos mulçumanos pertence a uma das principais denominações: Sunitas: de 80 a 90% e Xiitas de 10 a 20%. Engana-se quem acredita que os muçulmanos são exclusivos do Oriente Médio.
O maior país muçulmano do mundo é a Indonésia, entre o sudeste asiático e a Austrália. Cerca de 25% vivem no sul do continente asiático , 20% no Oriente Médio, 2% na Ásia Central, 4% no sudeste asiático e 15% na África subaariana. Há ainda comunidades significativas na China, Rússia e em partes da Europa. No total, são cerca de 21 a 23% da população mundial , o que torna o islamismo a segunda maior religião do mundo. Os muçulmanos acreditam num Deus diferente? Não, pois Alá é simplesmente a palavra árabe para "Deus". A aceitação de um Deus único é idêntica à de judeus e cristãos. Deus tem o mesmo nome no judaísmo, no cristianismo e no islamismo, e Alá é o mesmo Deus adorado pelos judeus, cristãos e muçulmanos.
Como alguém se torna muçulmano? Não é preciso ter nascido muçulmano ou ser casado com um praticante da religião. Também não é necessário estudar ou se preparar especialmente para a conversão. Uma pessoa se torna muçulmana quando proferir, em árabe e diante de uma testemunha, que "não há divindade além de Deus, e Mohammad é o Mensageiro de Deus". O processo de conversão extremamente simples é apontado como um dos motivos para a rápida expansão do islamismo pelo mundo. A jornada para a prática completa da fé, contudo, é muito mais complexa. Nessa tarefa, outros muçulmanos devem ajudar no ensinamento. Nos últimos tempos, muitos dos conceitos do islamismo têm sido muito mal interpretados. Por exemplo, a verdadeira concepção da - Jihad, a chamada guerra santa.
Os muçulmanos não devem apenas de se abster da comida.
Eles devem realizar a condição do niyyah, "propor em seu coração que o jejum significa uma adoração somente a Alá". O julgamento final será antecedido por vários sinais, como o nascimento do sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. Os movimentos fundamentalistas islâmicos. Localização: Internacional - Afeganistão, Argélia, Egito, Líbano, Somália, Sul da Ásia, Sudeste Asiático; Filipinas; Margem Ocidental do Jordão e faixa de Gaza, Arábia Saudita. Nome do grupo: Al-Qaeda, Talibã, GIA, Frente de Salvação Islâmica, GSPC, Gama'at islamiya, Hezbollah, Al Shabaab, jamaat-e-islami, jemaah islamiyah; Moro Islamic Liberation Front; Hamas, Jihad islâmica da Palestina, Wahhabismo.
Os muçulmanos praticam uma religião violenta ou extremista?
Uma minoria entre os cerca de 1,3 bilhão de praticantes da religião é adepta de interpretações radicais dos ensinamentos de Maomé. Entre eles, a violência contra outros povos e religiões é considerada uma forma de garantir a sobrevivência do Islã em seu estado puro. Para a maioria dos seguidores do islamismo, contudo, a religião muçulmana é de paz e tolerância. O Islã oprime a mulher? A base da religião muçulmana não determina qualquer tipo de discriminação grave contra a mulher. No entanto, as interpretações radicais das escrituras deram origem a casos brutais. A opressão contra a mulher é comum nos países que seguem com rigor a Sharia, a lei islâmica, e têm tradições contrárias à libertação da mulher. Assim, o problema da opressão à mulher muçulmana não é causado pela crença islâmica em si - ele surgiu em culturas que incorporaram tradições prejudiciais às mulheres.
Um ótimo exemplo disso é o fato de que o uso de véus e a adoção de outros costumes que causam estranheza no Ocidente muitas vezes são mantidos por mulheres mesmo quando não há nenhuma obrigação. Ou seja: os hábitos estão integrados às culturas, não necessariamente à religião. O Ramadã: Uma das datas festivas islâmicas mais divulgadas no mundo ocidental, o nono mês do calendário islâmico, é baseado nas fases da lua. É uma época em que os muçulmanos se dedicam a oração, do jejum e à caridade. É uma tradição muito antiga, que remonta a cerca de 610 depois de Cristo, num período em que se acreditava que Alá tinha revelado os primeiros versos do Alcorão a Maomé. Em muitas mesquitas, durante o Ramadã, os versos do Alcorão são recitados todas as noites. Os oradores são conhecidos como tarawih.
No final do mês, a escritura completa deve ser recitada. Ninguém é obrigado a jejuar por todo o período, mas essa prática possui aspectos importantes como o niyyah, que significa "intenção". Os muçulmanos não devem simples ou acidentalmente se abster da comida. Eles devem realizar a condição do niyyah, "propor em seu coração que o jejum signifique uma adoração somente a Alá". Em muitos lugares do mundo, os restaurantes muçulmanos fecham durante o dia no período do Ramadã. As famílias acordam cedo, antes de o sol nascer, e comem uma refeição chamada sohour. Depois que o sol se póe, o jejum é quebrado com uma refeição chamada iftar. O iftar, muitas vezes, começa com a ingestão de tâmaras e bebidas doces para dar ao jejum muçulmano um rápido aumento de energia.
Os muçulmanos são mais atrasados do que os povos ocidentais? Durante séculos, as civilizações do Islã foram muito superiores às ocidentais. A combinação de ideias orientais e ocidentais provocou grandes avanços na Medicina, Matemática, Física, Arquitetura e Artes, entre outras áreas. Muitos elementos importantes para o avanço do homem, como os instrumentos de navegação marítima e os sistemas algébricos, surgiram no Islã. Nos últimos séculos, contudo, os povos do ocidente conquistaram a supremacia das novas descobertas. A religião islâmica não pode ser apontada como origem do abismo crescente entre algumas potências do Ocidente e alguns países subdesenvolvidos do Islã. O fundamentalismo muçulmano, contudo, é visto por muitos especialistas como enorme barreira ao avanço destes povos orientais.
O Islã é um obstáculo para a democracia? Os especialistas se dividem em relação a esse assunto. Para muitos, a religião e cultura islâmica formou sociedades em que os princípios democráticos não ganham espaço nem atraem as pessoas. Quem acredita nessa linha de pensamento consideram que é inútil tentar impor regimes democráticos no Islã - a própria população não estaria disposta a abraçar a mudança. Mas outros analistas dizem que o islamismo não impede o florescimento da democracia, e que os países muçulmanos têm ditaduras e monarquias por causa de outros fatores. Seja qual for à explicação, o fato é que as democracias são raras no Islã: só a Indonésia, a Turquia e Bangladesh têm esse tipo de regime.
Vista xiita de Ali. Ali era o primo e genro do profeta islâmico Maomé, e um membro da Ahl al-Bayt. Ali é considerado como o primeiro Imam e é considerado, junto com seus descendentes, para ser um dos sucessores divinamente designados de Muhammad que são considerados os únicos líderes religiosos e políticos legítimos da comunidade muçulmana. Embora Ali fosse considerado, durante a vida de Maomé, como seu sucessor inicial, que seria 25 anos antes ele foi reconhecido com o título de Califa. Como o resto de sua família, Ali é considerado infalível e sem pecado, e é um dos quatorzes infalíveis da família de Muhammed. A tradição afirma que Ali nasceu no interior da Kaaba em Meca, e era um membro da tribo Quraysh.
O pai de Ali e tio de Maomé, Abu Talib ibn 'Abd al Mutalib, foi guardião da Kaaba e um xeque do Banu Hashim; um ramo importante da poderosa tribo dos coraixitas. Sua mãe, Fátima bint Asad, também foi do Banu Hashim. Na cultura árabe foi uma grande honra para Ali que ambos seus pais pertenciam à Banu Hashim. Ali também foi um dos descendentes de Ismael, filho de Abraão. Durante sua infância, Ali passou seus primeiros seis anos sob o teto de seu pai. Então, como resultado da fome e em torno de Meca, Maomé pediu a seu tio, Abu Talib, para permitir Ali vir morar na casa de seu primo. Seria mais quatro anos, até Muhammad iria anunciar sua profecia. Quando o comando divino veio para Muhammad para começar a pregar, Ali, apenas uma criança de dez anos, foi o primeiro homem a anunciar publicamente seu apoio a seu primo. Ao longo dos próximos anos, Ali permaneceram firmes em seu apoio de Muhammad durante a perseguição de muçulmanos pelos habitantes de Meca. Ali migrou para Medina pouco depois de Muhammad.
Há Muhammad Ali disse que ele tinha sido ordenado por Deus para dar a sua filha, Fátima, a Ali em casamento. Para os dez anos em que Muhammad levaram a comunidade em Medina, Ali foi extremamente ativo em seu serviço, levando partes de guerreiros em raids, e levando mensagens e encomendas. Com exceção da Batalha de Tabouk, Ali participou em todas as batalhas travadas pelo Islã durante este tempo. Após o assassinato do terceiro califa, Uthman ibn Affan, o Sahabah em Medina selecionadas Ali para ser o novo Califa. Ele encontrou desafio e guerra civil durante o seu reinado. Tragicamente, enquanto Ali estava orando e curvando-se a Deus na Grande Mesquita de Kufa, Abd al Rahman ibn Muljam, um assassino Kharijite, golpeou-o com uma espada veneno revestido. Ali morreu no dia 21 de Ramadan na cidade de Kufa em 661 CE.
Ali é altamente considerado - por seu conhecimento, a crença, a honestidade, a devoção ao Islã, à lealdade a Muhammad, sua igualdade de tratamento de todos os muçulmanos, e sua generosidade em perdoar os seus inimigos derrotados. Além disso, ele é respeitado como o legítimo sucessor de Maomé. Ali mantém sua estatura como a maior autoridade sobre o Tafsir, Fiqh e pensamento religioso. A compilação de sermões, palestras e citações atribuídas a Ali são compiladas na forma de vários livros. Nahj al Balagha é o mais respeitado deles. É considerado por historiadores e estudiosos para ser uma importante obra na literatura islâmica. Fatimah bint Asad, a esposa de Abu Talib ibn 'Abd al Mutalib, grávida de Ali, completou sua gravidez prazo de 270 dias, mas ainda não tinha sido induzido em trabalho de parto para dar à luz ao bebê pós prazo.
Abu Talib sugeriu à sua esposa que ela execute circumambulations em torno da Kaaba e orar por ajuda divina. No meio da realização de seus círculos, ela entrou em trabalho; em um canto da Kaaba, designado como o Rukne Yamani, a Kaaba se abriu e ela foi dada um empurrão por trás na direção da abertura. Dentro da Kaaba, Fátima deu à luz Ali, e não foi até Maomé havia encarado a criança que as pálpebras do bebê aberta. Na época do nascimento de Ali uma relação especial foi, portanto, transmitida entre Maomé e Ali, e iria se manifestar a partir do momento da chamada do Muhammad no ano de 610 dC até sua morte, no ano 632. Ali seria dado o privilégio de ser a única pessoa a nascer dentro da Kaaba. Em uma tradição muçulmana considerada como autêntica por xiitas e incluído no Mawaddat al Qurba e Peshawar Nights, a mãe de Ali Fatimah bint Asad nomeou-o depois que seu pai, Asad. Abu Talib não concordou com ela e disse: A resposta para a oração era Ali, derivado de um dos 99 nomes de Deus, Al Ali. Quando Ali foi de cerca de seis anos de idade, Muhammad foi concedido à permissão de seu tio Abu Talib para trazê-lo como seu próprio filho.
Durante dez anos, Ali ficou sob os cuidados de Muhammad e se tornaram inseparáveis, assumindo o caráter de Muhammad, indo tão longe a ponto de estado. Ali foi a primeira pessoa a declarar em público a sua crença em Muhammad, e sua mensagem do Islã embora Ali nascesse um muçulmano. O anúncio veio com o primeiro discurso de Muhammad, dirigido à sua família, sobre a sua missão divina. A tradição afirma que, quando o verso "E admoesta os teus parentes mais próximos," foi revelado a Maomé, que ele chamou Ali e disse-lhe: Uma vez Muhammad se reuniram os membros do Banu Abd al Mutalib falou-lhes, dizendo: Todos eles retido a partir das palavras de Muhammad, e apesar de Ali era o mais novo, ele respondeu: Alguns Banu Abd al Mutalib se levantou rindo e dizendo ao pai de Ali, Abu Talib.
Os xiitas acreditam que a decisão de se casar com Fátima Ali foi uma união perfeita decretada por Deus no sétimo céu e dado ao anjo Gabriel para transmitir diretamente para Ali. Acredita-se também, que devido à sua natureza impecável e infalível, nunca houve quaisquer argumentos ou diferenças entre Ali e Fátima, e acreditam que Ali nunca pediu a mão de Amr ibn Hisham filha em casamento, como que seria, por definição, fazê-lo falível, como pedir a mão de casamento com um adorador de ídolos é um pecado.
Eles também acreditam que Muhammad não lhe concedeu o título Abu Turab em desagrado, mas sim de seu prazer, na batalha de al Ashira. Denúncia da religião tradicional de Meca de Maomé foi especialmente ofensiva a sua própria tribo, os coraixitas, como eram os guardiões da Kaaba. Então eles perseguiram os muçulmanos. De acordo com a tradição, os líderes do Banu Makhzum e Banu Abd Shams, dois clãs importantes do Quraysh, declarou um boicote público contra o clã de Banu Hashim, seu rival comercial, a fim de exercer pressão sobre o clã. Neste momento, Muhammad arranjado para alguns de seus seguidores a emigrar para a Etiópia. O boicote durou três anos. Ali permaneceram firmes em apoio de Muhammad durante os anos de perseguição aos muçulmanos e ao boicote de Banu Hashim em Meca. Em 622 dC, o ano da migração de Maomé para Yathrib, Ali arriscou sua vida por dormir na cama de Muhammad para personificá-lo e impedir um plano de assassinato, de modo que Muhammad poderia escapar em segurança.
Esta noite é chamado de "Laylat Al Mabit". De acordo com alguns hadith um versículo foi revelado sobre Ali a respeito de seu sacrifício na noite de hijrah que diz: "E não é o tipo de homem que dá a sua vida para ganhar o prazer de Deus" Ali sobreviveu ao enredo, mas arriscou sua vida novamente por ficar em Meca para realizar as instruções de Maomé: para restaurar a seus proprietários todos os bens móveis e imóveis que tinham sido encarregados de Muhammad para a custódia. Então ele foi para Medina com Fatimah bint Asad, Fátima, e outras duas mulheres. Então Muhammad passou sua última Hajj e ao retornar, ele chamou todos os que estavam à frente de voltar e aqueles que estavam por trás para vir à frente. Eles pararam em um lugar chamado Khumm. Muhammad se sentou em um púlpito feito de selas.
Ele, então, disse que "o homem Kuntu mawla hu fa hadha aliun mawla." que é traduzido como quem é mestre eu sou Ali também é seu mestre. O sunita de traduzi-lo, porém, como quem é "amigo" Estou Ali também é seu amigo. Após a morte de Muhummad, um pânico súbito superou as muitas tribos na Península Arábica. A questão da sucessão de quem iria receber o califado. Apesar de ter sido bem conhecido por muitas tradições relacionadas por Muhammad e no Alcorão a respeito de quem era para ter sucesso Muhammad, um pequeno número de companheiros proeminentes levou para o "Saqifah Banu Sa'ida" ou Saqifah, uma construção de telhado usado pela tribo de Sa'ida, na cidade de Medina, para decidir entre si a respeito de quem ia levar os muçulmanos. Tais companheiros como Abu Bakr, Umar ibn al Khattab, e Sad ibn Ubadah, que foi morto mais tarde, estavam presentes. O pequeno grupo secreto de companheiros trocaram argumentos até que a maioria deu sua bay'at para Abu Bakr.
Após a união das tribos árabes em uma única política religiosa muçulmana nos últimos anos de sua vida, a morte de Maomé, em 632 sinalizou desacordo sobre quem iria sucedê-lo como líder da comunidade muçulmana. Enquanto Ali e no resto da família próxima de Maomé estava lavando o seu corpo para o enterro, em uma reunião com a presença de um pequeno grupo de muçulmanos em Saqifah, um companheiro próximo de Muhammad chamado Abu Bakr foi nomeado para a liderança da comunidade. Outros acrescentaram o seu apoio e Abu Bakr foi feito o primeiro califa. A escolha de Abu Bakr disputada por alguns dos companheiros de Muhammad, que declarou que Ali tinha sido designado seu sucessor pelo próprio Maomé.
Mais tarde Quando Fátima e Ali procurou ajuda dos companheiros na questão de seu direito ao califado, eles responderam: "Ó filha do Mensageiro de Deus! Nós demos a nossa fidelidade a Abu Bakr. Se Ali tinha vindo para nós antes disso, nós certamente não teria o abandonou. Ali disse: "Era justo que devemos disputar sobre o califado, mesmo antes de o Profeta foi enterrado"? '" Após a sua eleição para o califado, Abu Bakr e Umar com alguns outros companheiros que vão para a casa de Fátima para forçar Ali e os seus apoiantes que se reuniram lá dar sua lealdade a Abu Bakr.
Então, é alegado que Umar ameaçou colocar a casa em chamas, a menos que eles saíram e jurou fidelidade com Abu Bakr. Então Umar colocar a casa em chamas e empurrou a porta queimada em Fátima. Algumas fontes dizem que ao vê-los, Ali saiu, mas foi colocado em cadeias por Umar e seus companheiros. Fatimah, em apoio do marido, começou um tumulto e ameaçou "revelar seu cabelo", em que Abu Bakr cedeu e retirou-se. Ali é relatado para ter dito repetidamente que tivesse havido quarenta homens com ele, ele teria resistido. Quando a seleção de Abu Bakr ao califado foi apresentado como um fato consumado, Ali retido seus juramentos de fidelidade até depois da morte de Fátima. Ali não afirmou ativamente seu próprio direito, porque ele não quer jogar a comunidade muçulmana nascente em contenda.
Fatimah pediu Ali não permitir que o califado ou qualquer um dos seus seguidores a participar de seu enterro. Dois a três meses após a morte de seu pai Fatimah morreu também. Como Ali estava preparando seu corpo para o enterro, ele sentiu suas costelas quebradas e começou a chorar. À noite, Ali levou seu corpo para o enterro. No dia seguinte, o califa e seus seguidores queria desenterrar o corpo dela, e orem sobre ele, mas Ali não permitem isso. Esta questão polêmica causada - muçulmanos para depois dividir em dois grupos, sunitas e xiitas. Xiitas acreditam que Muhammad Ali explicitamente nomeado como seu sucessor na Ghadir Khumm e liderança muçulmana pertencia a ele que havia sido determinada por ordem divina. Os dois grupos também discordam sobre a atitude da direção Ali Abu Bakr, e os dois califas que o sucederam: Umar e Uthman Ibn Affan. Sunitas tendem a enfatizar a aceitação e apoio do seu governo de Ali, enquanto os xiitas afirmam que ele se distanciou, e que ele estava sendo mantido de cumprir o dever religioso que Maomé tinha atribuído a ele.
Sunitas afirmam que se Ali era o sucessor legítimo como ordenado pelo próprio Deus, então ele teria sido o seu dever como líder da nação muçulmana para fazer a guerra com essas pessoas até que Ali estabeleceu o decreto. Xiitas afirmam que Ali não lutou Abu Bakr, Umar ou Uthman, porque ele não tem a força militar e, se ele tinha decidido, teria causado uma guerra civil entre os muçulmanos. Ali também acreditava que ele pudesse cumprir seu papel de Imam'ate sem lutar. O próprio Ali estava firmemente convencido de sua legitimidade para califado baseado em seu parentesco próximo com Muhammad, sua íntima associação e seu conhecimento do Islã e seus méritos em servir a sua causa. Ele disse Abu Bakr que o atraso na prometendo lealdade como califa foi baseado em sua crença de seu próprio título anterior.
Ali não mudou sua mente quando ele finalmente prometeu lealdade a Abu Bakr e, em seguida, a Umar e Uthman, mas tinha feito isso para o bem da unidade do Islã, num momento em que ficou claro que os muçulmanos tinham se afastou dele. De acordo com relatos históricos xiitas, Ali manteve seu direito ao califado e disse: Ali tenha participado durante as guerras ridda em julho 632, contra as forças do Tulayha, um autoproclamado profeta. Na terceira semana de julho de 632, o exército apóstata passou de Dhu Qissa para Dhu Hussa, de onde se preparavam para lançar um ataque contra Medina. Abu Bakr juntou uma força de combate, principalmente, do clã de Mohammad, o Banu Hashim. O exército tinha baluartes como Ali ibn Abi Talib, Talha ibn Ubaidullah e Zubair ibn al Awam conquistar o Egito).
Cada um deles foi apontado como o comandante de um terço da força de recém-organizada. (Fonte: site: http://finslab.com). Antes que os apóstatas podia fazer nada, os muçulmanos de Medina lançou um exército contra os seus postos avançados e conduzi-los de volta para Dhu Hussa. Isto desacredita algumas fontes de Karité que afirmam, Ali não deu o seu juramento de fidelidade a Abu Bakr até algum tempo após a morte de sua esposa, Fátima no ano de 633. Ali Asgher Razwy um século 20. Shia Twelver estudioso afirma: Quando os xiitas referem-se a Ali, eles normalmente acrescentar "a paz esteja com ele" depois dela. Como alternativa, a frase "Deus honrou seu rosto" também é usado após o seu nome, em referência à crença xiita Ali que se converteu ao Islã antes do profeta foi enviado a mensagem e nunca se juntou em qualquer adoração de ídolos dos deuses Meca tradicionais.
Seu rosto, dizem, nunca foi contaminado por prostrações diante dos ídolos. Hadith da lagoa de Khumm; Hadith das duas coisas de peso; Hadith do navio; Hadith da verdade; Hadith de posição; Hadith do convite para jantar; Hadith dos Sucessores Doze; Hadith do Imam do Tempo; Hadith de Mubahala; Hadith do Manto. Shia dizer que Ali é a fonte da sequência: o Alcorão consulte Vista Shia do Alcorão; Al Jafr: compilado por Muhammad Ali partir. Al Jamia: compilado por Muhammad Ali partir. Nahj al Balagha; Du'a Kumayl. Os múltiplos casamentos de Mohamed (Maomé). O Alcorão limita em quatro o números de esposas que um Muçulmano pode ter: Se temerdes ser injustos no trato com os órfãos podereis - desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser equitativos para com elas case então, com uma só, ou conformai-vos com o que tender à mão. Isso é o mais adequado, para evitar que cometais injustiças. (Sura 4:3).
Em pelo menos duas ocasiões Mohamed (Maomé) forçou certo homem que tinha mais de quatro esposas a se divorciar de algumas delas: Narrou Abdullah ibn Umar Ghaylan ibn Salamah ath-Thaqafi aceitou o Islã e tinha dez esposas no período anterior a haver recebido para si o Islã; então o Profeta (paz seja sobre ele) disse a ele para manter quatro delas e se separar do restante. Ahmad, Tirmidhi e Ibn Majah transmitiram isso. (Al-Tirmidhi, número 945, extraído do Alim CD - ROM Version). Narrou Al-Harith ibn Qays al-Asadi. Quando abracei o Islã, eu tinha oito esposas. Então mencionei isso ao Profeta (paz seja sobre ele). O Profeta (paz seja sobre ele) disse: Escolha quatro delas. (Sunan Abu Dawud, Livro 12, Número 2233). Não obstante, Mohamed (Maomé) falhou em viver seus próprios princípios, já que ele teve mais do que quatro esposas e não as tratou imparcialmente: Ó Profeta, em verdade, tornamos lícitas, para ti as esposas que tenhas dotado, assim como as que a tua mão direita possui (cativas), que Deus tenha feito cair em tuas mãos, as filhas de teus tios e tias paternas, as filhas de teus tios e tias maternas, que migraram contigo, bem como toda a mulher fiel que se dedicar ao Profeta, por gosto, e uma vez que o Profeta queira desposá-la; este é um privilégio exclusivo teu vedado aos demais fiéis.
Bem sabemos o que lhes impusemos (aos demais), em relação às suas esposas e às que suas mãos direitas possuem, a fim de que não haja inconveniente algum para ti. E Deus é Indulgente, Misericordioso. Podes abandonar, dentre elas, as que desejarem e tomar as que te agradarem; e se desejares tomar de novo a qualquer delas que tiveres abandonado, não terás culpa alguma. Esse proceder será sensato para que se refresquem seus olhos, não se aflijam e se satisfaçam com o que tiveres concedido a todas, pois Deus sabe o que encerram os vossos corações; e Deus, é Tolerante, Sapientíssimo. Além dessas, não te será permitido casares com outras, nem trocá-las por outras mulheres, ainda que suas belezas te encantarem, com exceção das que a tua mão direita possua. E Deus é Observador de tudo. (Sura 33:50-52). As hadices declaram: Narrou Qatada: Anas bin Malik disse: “O Profeta se habituou a visitar todas suas esposas de uma só vez durante o dia e a noite, elas eram em NÚMERO DE ONZE.” Eu perguntei a Anas, “O Profeta tem força para isso?” Anas replicou, “Estamos acostumados a dizer que o Profeta tem a força de trinta (homens)”. E Sa'id disse com a autoridade de Qatada que Anas havia dito a ele sobre nove mulheres apenas (não onze).
(Sahih al-Bukari, Volume 1, Livro 5, Número 268). Narrou ‘Ata: Apresentamos-nos a nós mesmos a Ibn ‘Abbas na procissão do funeral de Maimuna, em um lugar chamado Sarif. ‘Abbas disse, “Esta é a esposa do profeta, então quando você levantar a esquife dela, não a sacuda ou sacolhe muito, mas caminhe com calma porque o Profeta teve NOVE ESPOSAS e se habitua a observar os turnos da noite com nove delas, E PARA UMA DEAS NÃO HOUVE TURNO DA NOITE.” (Sahih al-Bukari, Volume 7, Livro 62, Número 5). Um biógrafo moderno de Mohamed (Maomé) fornece o nome de suas esposas e concubinas:
A Família Profética : 1. Khadijah Bint Khuwailid: Em Mecca — antes da Hégira — a família do Profeta era composta por ele (saw) e sua esposa Khadijah bint Khuwailid. Ela tinha vinte e cinco anos e ela quarenta anos quando se casaram. Ela foi à primeira mulher com que ele se casou. Ela foi a única esposa que ele teve, até que ela morresse. Ele teve filhos e filhas com ela. Nenhum de seus filhos viveu muito. Todos eles morreram. Suas filhas foram Zainab, Ruqaiya, Umm Kulthum e Fátima. Zainab foi casada com seu primo por parte de mãe, Abu Al-‘As bin Al-Rabi e isto foi antes da Al-Hijra (Hégira). Ruqaiya e Umm Kulthum foram ambas casadas com ‘Uthman Bin ‘Affan, sucessivamente (i.e. ele se casou com uma após o falecimento da outra). Fátima casou-se com ‘Ali Bin Abi Talib, e isto foi no período entre as batalhas de Badr e Uhud.
Os filhos e filhas que Fátima e ‘Ali tiveram, foram Al-Hasan, Al-Husain, Zainad e Umm Kulthum. É bem sabido que o Profeta (saw) foi excepcionalmente autorizado a ter mais do que quatro mulheres por diversas razões. As esposas com que ele se casou foram treze. Nove delas continuaram vivendo após ele. Duas morreram durante sua vida: Khadijah e a Mãe dos pobres (Umm Al-Masakeen) — Além delas, houve Zainab bint Khuzaima com quem ele não consumou seu casamento. 2. Sawdah bint Zam ’a: Ele se casou com ela em Shawwal, no décimo ano de seu ofício profético, poucos dias após a morte de Khadijah. Antes disso, ela foi casada com um primo por parte de pai, chamado As-Sakran bin ‘Amr. 3. ‘Aishah bint Abu Bakr: Ele se casou com ela décimo primeiro ano de seu ofício profético, um ano após se casar com Sawdah, e dois anos e cinco meses antes da Al-Hijra.
Ela tinha seis anos de idade quando se casou com ela. Entretanto, não consumou seu casamento com ela até sete meses após a Al-Hijra, e isso foi em Medina. Ela tinha nove anos então. Ela foi a única virgem com quem ele se casou, e para ele, ela era a mais amada das criaturas. Como mulher, ela foi a mais entendida em jurisprudência. 4. Hafsah bint ‘Umar bin Al-Khattab: Ela estava Aiyim (i.e. sem marido). Seu ex-marido foi Khunais Bin Hudhafa As-Sahmi no período entre as batalhar de Badr e Uhud. O Mensageiro de Allá (saw) casou-se com ela no terceiro ano da Al-Hijra. 5. Zainab bint Khuzaimah: Ela era de Bani Hilal bin ‘Amir bin Sa'as’a.
Teve o nome mudado para Umm Al-Masakeen por causa de sua bondade e zela para com os seus próximos. Ela foi a esposa de ‘Abdullah bin Jahsh, o qual foi martirizado em Uhud. Casou-se com o Profeta (saw) no quarto ano da Al-Hijra, mas morreu dois ou três meses depois do casamento com o Mensageiro de Allá (saw). 6. Umm Salamah Hind bint Abi Omaiyah: Ela foi esposa de Abu Salamah, o qual morreu em Jumada Al-Akhir, no quarto ano da Al-Hijra.
O Mensageiro de Allá (saw) casou-se com ela no mesmo ano. 7. Zainab bint Jahsh bin Riyab: Ela foi de Bani Asad bin Khuzaimah e era prima do Mensageiro por parte de pai. Casou-se com Zaid bin Haritha — o qual era então considerado filho do Profeta (saw). Entretanto, Zaid divorciou-se dela. Allá enviou alguns versos do Alcorão a respeito disso: “Porém, quando Zaid resolveu dissolver o seu casamento com a necessária (formalidade), permitimos que tu a desposasses”. (Alcorão 33:37). Sobre ela, Allá revelou alguns versos do capítulo de Al-Ahzab que discutem com detalhes a adoção de filhos — de qualquer forma discutiremos isso depois. O Mensageiro de Allá (saw) casou-se com Dhul- Qa’ dah no quinto ano da Al-Hijra. 8. Juwairiyah bint Al-Harith: Al-Harith foi o cabeça de Bani Al-Mustaliq de Khuza’ ah. Juwairiyah estava entre os despojos que caíram nas mãos dos Muçulmanos de Bani Al-Mustaliq.
Ela foi uma porção da parte de Thabit bin Qais bin Shammas’. Ele fez uma aliança de que a libertaria após certo tempo. O Mensageiro de Allá (saw) consumou a aliança e casou-se com ela em Sha’ ban no sexto ano da Al-Hijra. 9. Umm Habibah: Ramlah, a filha de Abu Sufyan. Ela foi casada com ‘Ubaidullah bin Jahsh. Ela migrou com ele para a Abissínia (Etiópia). Quando ‘Ubaidullah se apostatou e se tornou Cristão, ela se manteve inabalável à sua religião e recusou-se a se converter. Entretanto, ‘Ubaidullah morreu na Abissínia (Etiópia). O Mensageiro de Allá (saw) enviou rapidamente ‘Amr bin Omaiyah ad-Damri com uma carta a Negus, o rei, pedindo a ele a mão de Umm Habibah — isto foi em Muharram, no sétimo ano da Al-Hijra. Negus concordou e a enviou ao Profeta (saw) em companhia de Shahabeel bin Hasnah. 10. Safiyah bint Huyai bin Akhtab: Dos filhos de Israel, ela foi parte do despojo obtido da batalha de Khaibar. O Mensageiro de Allá (saw) tomou-a ele próprio. Ele a libertou e casou-se com ela após esta conquista no sétimo ano da Al-Hijra. 11. Maimunah bint Al-Harith: A filha de Al-Harith e irmã de Umm Al-Fadl Lubabah bint Al-Harith.
O Profeta (saw) casou-se com ela após ‘Umrah compensatória (peregrinagem inferior). Isto foi em Dhul- Qa’ dah no sétimo ano da Al-Hijra. Estas foram às onze esposas com que o Mensageiro de Allá (saw) se casou e consumou o casamento. Ele viveu mais que duas esposas — Khadijah e Zainab, a Umm Al-Masakeen. Nove delas viveram mais do que ele. As duas esposas com que ele não consumou seu casamento foram, uma de Bani Kilab e a outra de Kindah, e esta era chamada de Al-Jauniyah. Além disso, ele teve duas concubinas. A primeira foi Mariyah, a Copta (uma Cristã do Egito), um presente de Al-Muqauqis, vice-administrador do Egito — ela deu à sua a seu filho Ibrahim o qual morreu em Medina enquanto ainda era criancinha, em 28 ou 29 de Shawwal do ano de 10 A.H., i.e., em 27 de janeiro de 632 d.C. A segunda foi Raihanah bint Zaid Na-Nadriyah ou Quraziyah, uma cativa de Bani Quraiza. Algumas pessoas dizem que ela foi uma de suas esposas, no entanto, Ibn Al-Qaiyim dá mais peso à primeira versão.
Abu ‘Ubaidah' falou de mais duas concubinas, Jameelah, uma cativa, e outra, uma escrava oferecida a ele por Zainab bint Jahsh. [Za’d Al-Ma’ad 1/29] (Ar-Raheeq Al-Makhtum (THE SEALED NECTAR) Biography of the Noble Prophet, Saif-ur-Rahman al-Mubarakpuri [Maktaba Dar-us-Salam Publishers & Distributors, Primeira Edição, 1995], “The Prophetic Household”, pp. 483-485; (Fonte: http://www.answering-islam.org). Al-Mubarakpuri diz, a respeito do casamento de Mohamed (Maomé) com a divorciada de seu filho adotivo que: Os hipócritas levantaram um monte de suspeitas e fizeram uma ampla propaganda falsa contra este casamento. Seus atos e falas sobre este casamento tiveram efeitos nocivos sobre aqueles Muçulmanos cuja fé ainda era fraca, particularmente a Zainab que foi a quinta esposa — e o Alcorão limitou o número (de esposas) para até quatro somente; Zaid era, tradicionalmente, seu filho, e um pai se casar com a esposa divorciada de seu filho era um pecado abominável aos olhos dos Árabes.
Al-Ahzab Surah foi revelada para dar luz completa sobre esses dois assuntos, i.e., o Islã não reconhece a adoção de filhos, e ao Profeta (saw) foi dado (por Allá) mais liberdade no que diz respeito ao número de esposas que ela podia ter do que aos outros Muçulmanos com o objetivo de alcançar propósitos mais nobres e honrosos. (Ibid., pp. 489-490; ênfases em negrito e sublinhado são minhas). Isso não demonstra uma surpreendente medida de hipocrisia da parte de Mohamed (Maomé)? E há mais. Alguns Muçulmanos afirmam que a Sura 33:52 proibiu Mohamed (Maomé) de se casar com mais esposas. Esta explicação não faz nada para refutar o fato de que Mohamed (Maomé) continuou tendo mais do que quatro esposas. Além do mais, alguns eruditos Muçulmanos dizem que a Sura 33:52 foi ab-rogada pela 33:50.
Aqui está um comentário de um renovado estudioso Sunita, Ibn Kathir: Mais do que um estudioso apenas, tais como Ibn ‘Abbas, Mujahid, Ad-Dahhak, Qatadah, Ibn Zayid, Ibn Jarir e outros, disseram que este Ayah foi revelado como um prêmio às esposas do Profeta, expressando o prazer de Allá pela decisão excelente delas em escolher Allá e Seu Mensageiro e a Casa do Além quando o Mensageiro do Allá às deu o direito de escolha, tal como afirmamos acima. Quando elas escolheram o Mensageiro de Allá, o prêmio de Allá a ela foi que Allá restringiu-o (a Mohamed) a aquelas esposas, e proibiu-o de se casar com qualquer outra ou de trocá-las por outras esposas, mesmo que ele fosse atraído pela beleza delas — à parte estão às escravas e as prisioneiras de guerra, em consideração ao fato de que não houve pecado nele. ENTÃO ALLÁ REMOVEU A RESTRIÇÃO DECLARADA NESTE AYAH E PERMITIU-O SE CASAR COM MAIS MULHERES, mas ele não se casou com nenhuma mais, então o favor do Mensageiro de Allá para com elas seria claro.
Imam Ahmad registrou que ‘A’ ishah, que Allá a recompense, disse: “O Mensageiro de Allá não morreu até que Allá permitiu mulheres para ele (para que se casasse)”. Isto também foi registrado por Al-Tirmidhi e An- Nasa’ i em suas Sunás. (Tafsir ibn Kathir, Abridged, Volume 8, Sura Al-Ahzab, Verso 51 AO FIM DA suRA Ad-Dukhan, p. 21; ênfases em negrito e letras maiúsculas são minhas). Ibn Kathir escreveu em outro lugar que: Quando as esposas fizeram a escolha de serem esposas dele, o Profeta foi... Proibido de divorciar-se delas? Os estudiosos firmemente sugeriram que ele não fora proibido; entretanto, Allá... Primeiramente, negou-lhe outras mulheres como uma recompensa às esposas do Profeta (porque escolheram a Allá, seu profeta e a Vida Futura), então Ele... Fez isso permitido a ele... ‘Aisha... Disse: “Antes de sua morte, foram legitimadas para se casar com ele” transmitido por Ashafi. (The Seerah of Prophet of Muhammad (S.A.W.), reunido por Muhammad Ali Al-Halabi Al-Athari [Al-Firdous Ltd., Londres, 2001: Primeira Edição], Parte II, pp. 99-100, ênfases em negrito são minhas).
O que é surpreendente é que a Sura 33:50 supostamente deveria ter vindo antes da 33:52, o que significa que um verso mais antigo cancelou um que veio depois! O antigo estudioso Muçulmano do Irã, Ali Dashti, fez menção sobre este estranho fenômeno: “Na opinião de Zamakhshari, as palavras ‘A’esha mostram que o verso 52 foi ab-rogado pelo verso 49 (‘Ó Profeta, em verdade, tornamos lícitas, para ti...’). Mas, um verso ab-rogador necessita vir após o outro ab-rogado. "Apesar disso, Soyuti, em seu tratado sobre os problemas do Alcorão intitulado de ol-Etqan, mantém que neste caso o verso mais antigo cancelou o posterior." (Dashti, 23 years: A Study of the Prophetic Career of Mohammad [Mazda Publishers Costa Mesa, CA 1994; ISBN 1568590296], pg. 128.
Que discurso confuso! À luz dos precedentes, não se torna nada surpreendente que as hadices registram Aisha zombeteiramente falando sobre os privilégios de maritais de Mohamed (Maomé): Narrou Aisha: Eu menosprezava aquelas moças que davam a si mesmas ao Apóstolo de Allá e tive de dizer, “Pode uma moça dar a si mesma (a um homem)?” Mas, quando o Allá revelou: “Podes abandonar, dentre elas, as que desejarem e tomar as que te agradarem; e se desejares tomar de novo (temporariamente) a qualquer delas que tiveres abandonado, não terás culpa alguma.” (33:51). Eu disse (ao Profeta), “Sinto que seu Senhor se apressa em cumprir seus desejos e vontades.” (Sahih Al-Bukhari, volume 6, Livro 60, Número 311). No mundo não há ninguém perfeito, pois a religião não pode ser encarada como fanatismo, pois gera violência e discordância entre os povos. Pense nisso!
(UM TRABALHO DE PESQUISA)
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.