UM NATAL FELIZ E ESTAFANTE

Venho nesta manhã de domingo, após um sábado de muito trabalho agradecer a Deus pelos êxitos obtidos na batalha que empreendi. Foi dura, estafante, mas a força de vontade e a esperança se sobressaíam, e a vitória ficou muito mais próxima de mim. O sol causticante abrasava minha cabeça, no entanto, a vontade de vencer era muito maior. A pulsação do meu coração foi a mil e o suor me banhava como se eu, numa cachoeira estivesse. Eu sentia os respingos do bem e as benditas esperanças enchiam corações de pequenos, adolescentes, adultos, velhinhos, fracos, oprimidos e estropiados que ansiosamente aguardavam as benesses que seriam distribuídas a eles.

Pensei cá com meus botões: como tem gente que esbanja dinheiro, mas não sabe diferenciar e sinonimizar o que seja fraternidade, caridade, amor e perdão. Meu Jesus, irmão querido ajuda-me nessa missão espinhosa que tenho que realizar para o bem de muitas pessoas que dependem do nosso amor e do nosso carinho. De repente escuto uma voz forte, amorosa e com raios de bondade: "Faça a sua parte", pois a felicidade reinará em seu coração. Presencio todos os dias uma batalha titânica pelo poder político, e penso: Para que tanto poder, se somos tão limitados, imperfeitos e cheios de pecados.

Uma reunião nós programamos e num instante de fé, um dos irmãos disse; "vamos rezar um Pai Nosso, pois foi à única escrita que o Messias deixou para nós". Todos de mãos dadas e numa corrente cheia de fluidos magistrais rezamos com fé e pedimos paz para o mundo e no mesmo instante, associamos a exterminação da violência, da marginalidade, da fome, da corrupção, da miséria, da inveja e do orgulho prejudicial aos corações humanos. Alguns presentes foram distribuídos, outros sorteados, mas todos se sentiram realizados, pois depois desse écrã maravilhoso foi servido um suculento almoço, que saciou a fome de todos que se faziam presentes aquela confraternização.

Senhores políticos, empresários, homens de posse se esmerem, se espelhem nos homens de boa vontade, nos trabalhadores da última hora e façam inúmeras pessoas felizes. O merecimento está nas atitudes, à gratidão vem da satisfação dos infelizes que se sentem amparados e lembrados. Não se lembrem dos seres humanos somente em períodos de eleições. A necessidade humana é constante, mas o governo é belicoso e dilacerante. Dos oitenta impostos que pagamos multipliquem essa arrecadação e façam o milagre da multiplicação para o bem como Jesus Cristo fez.

Não multipliquem o dinheiro que ganham em verbas liberadas, em licitações viciadas, em propinas, em mensalões, propinodutos, e petrolões, somente para auferir riquezas e se tornarem "ricos" materialistas e esmoleres de coração, pois quem age assim só merece piedade. Enquanto os senhores aumentam exorbitamente seus vencimentos, nos presenteiam com um mísero reajuste de 6,5%. Jamais queria usar essa expressão de que a politicagem praticada no Brasil assassinou a Política que é uma Ciência. Será que nossos políticos têm experiências ou estão no parlamento somente para se beneficiarem depois de prestarem o juramento.

Os pobres, os miseráveis, os necessitados não podem esperar por milagres políticos, pois eles não existem. Político só tem uma devoção, aumentar seus patrimônios seja de uma forma ou de outra. O mundo clama por justiça, o Brasil não almeja vingança de seus líderes e sim medidas que venham transformar em mais digna a vida de seus habitantes. Deus, Pai Todo Poderoso, nos mantenha calmos e operantes, vigilantes e que possamos nos organizar espiritualmente para que nossos fluidos atinjam os nossos parlamentos e de lá saiam raios luminosos e bonanças para a felicidade de todos os brasileiros, independentes de cor, classe social e credo. A ceia de natal é algo enobrecedor onde deve reinar a paz e o amor. Seja amável com os pobres, porque eles estão abandonados. Amável com os ricos, porque eles estão com medo. E amável com os rudes, porque é assim que Deus nos trata.

Aos que depositamos confiança que possamos repassar sugestões de autoamor. Crenças positivas, sonhos de aperfeiçoamento, o bem do próximo, a ação caridosa, a fala tolerante, a cordialidade indistinta, o respeito aos indiferentes, a convivência pacífica com as diferenças dos semelhantes. O descanso necessário, a amizade incondicional, o esquecimento das ofensas, viver o presente sem medo e sem culpa. Cuidar de si mesmo é semear em boa terra. No tempo propício, o fruto surgirá em seu próprio favor, iluminando os seus passos com sabedoria, força e brandura a cada dia. O trilhar de uma excelente gestão depende de boas mãos, de excelentes administradores, de uma sociedade por Deus, essa ideia não é minha, mas do grande Mateus.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE