Novo proceder em Cristo.

Hoje discorrerei sobre este assunto com base na primeira carta do Apóstolo Pedro.

Pedro foi um dos discípulos mais chegado de Jesus, considerado apóstolo da esperança pelos pais da igreja. Ele escreveu sua carta mais ou menos uns trinta anos após a morte e ressurreição de Cristo. Destinada às cinco regiões da Ásia Menor, esta carta contém orientações e ensinos práticos de grande relevância para as igrejas cristãs de todas as épocas. No capítulo 4 vs 12, Pedro orienta e encoraja os primeiros cristãos - que tinham acabado de se converter ao cristianismo, a não estranharem a dura provação que vinha sobre eles como se coisa estranha lhes estivesse acontecendo. Os pagãos daquela época estavam insultando e perseguindo aqueles nobres irmãos, pois achavam estranho o novo comportamento que eles apresentavam em Cristo (v 4.4). Outrora aqueles irmãos viviam mergulhados nas mesmas práticas pecaminosas que eles estavam vivendo, ou seja, eram idólatras, beberrões, libertinos etc. Mas todos, ao se converterem a Cristo, abandonaram suas velhas vidas depravadas e buscaram então andar segundo a vontade e o querer do Senhor.

Os muitos tipos de insultos, difamações e perseguições que esses irmãos sofriam eram a clara evidência de que eles já não pertenciam mais a este mundo. Agora, por conterem a marca do Criador, não seriam mais aceitos pelos praticantes da injustiça. Esta provação, descrita como “fogo que surge entre vós”, foi uma ferramenta usada por Deus para provar a fé e o amor de todos eles. Somente os verdadeiros e fieis resistiriam bravamente até os últimos instantes de suas vidas; e, consequentemente, alcançaria a grande herança reservada na glória junto do Salvador (v1.4). Todos os danos que recebemos nessa vida por amor ao Senhor serão ricamente recompensados na eternidade. Se persistirmos até o fim, sem nos deixar levar pelo mundanismo, receberemos a imperecível coroa de glória (5.4).

Mas hoje, será que estamos apresentando um proceder que levante estranheza no mundo? Estamos fazendo a diferença ou estamos nos moldando ao padrão desta era (Rm 12.2). Não devemos nos associar com os incrédulos. Ademais, que comunhão há entre as trevas e a luz (2 Co. 6:14-15)? Lembremo-nos das palavras de Jesus: “Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia”( Jo. 15 18-19).

Em cristo, com amor... ;)