O nome de Deus é com maiúscula

O pessoal gosta de inventar moda, mas há certos limites.



O NOME DE DEUS É COM MAIÚSCULA


Nos últimos vinte ou trinta anos surgiu e se espalhou, na literatura e pela mídia, a mania — ou melhor, o acinte — de escrever o santo nome de Deus com inicial minúscula. É um hábito de descrentes, que assim querem depreciar o Deus cristão (e também judaico e islamita, o Deus monoteísta) como não fazem sequer com figuras mitológicas — Baco, Thor, Odin, Zeus, certamente eles continuam redigindo em maiúscula.
Notem que, por muitos séculos, mesmo os adversários da Cristandade respeitaram essa maiúscula. De fato, é erro crasso de português (ou qualquer idioma) lançar um nome próprio em minúscula. A intenção sub-reptícia (ou mal disfarçada) dessa atitude é irritar ou desacatar os crentes. E são escritores medíocres — apesar de “se acharem” já que os materialistas com frequência encaram os religiosos com ares de superioridade intelectual — que, muitas vezes, arrogam-se a isso.
Entenda-se que, se a alusão é a deuses genéricos do paganismo, cabe a minúscula: “O deus da embriaguez, na mitologia grega, é Baco”. Até porque, os seres mitológicos são uma contrafação do conceito de divindade: sendo vários, são finitos e limitados, apenas super-seres. Mas quando entramos no conceito puro, de um espírito eterno, onisciente, onipotente, o Criador, é um ser pessoal, o Ser Supremo — é Deus, é nome próprio, tem que ter o “D” maiúsculo. É Javé dos hebreus, Dio, Dieu, God, conforme a língua. Os maçons o chamam o Grande Arquiteto do Universo — e tal título também vem em maiúsculas.
Devemos respeitar e honrar a Deus, que assim faremos o mesmo, guardadas as devidas proporções, com os nossos semelhantes e demais criaturas.