PADRE MARCELO ROSSI
Praticamente todos os dias, escuto o programa do Padre Marcelo Rossi, na rádio Globo do rj, 89,5 MH. Muitas pessoas têm restrições contra ele. Confesso que certa vez tive uma repulsa quanto à sua pessoa, por causa de algo que não sei se ocorreu, em fins de 2002: num programa de televisão, no qual iam aparecer no mesmo palco o padre o o ator Jorge Lafond. O primeiro se recusou a entrar junto com o outro. Atitude que resultou numa depressão do artista, levando-o ao óbito, em 11 de janeiro do ano subsequente.
Fato que rende um verdadeiro debate sobre a igreja, sobre a classe alta dominante branca, que é de onde o religioso veio. Como a conduta reprovável do navegador Amyr Klink, considerado um santo para muitos, nunca reconheceu uma filha fora do casamento.
Somos seres dicotômicos: temos carne e espírito, muitas vezes o espírito sucumbe à carne. E os religiosos procuram seguir condutas, as "leis da santidade", porque têm que se agarrar ao que é "certo". Muitas vezes, por isso, tornam-se imparciais, até cruéis.
Mas, mesmo assim, eu escuto o programa todos os dias, não só porque tive uma formação católica, mas por ser algo que faz bem, reforçando ideias como: compaixão, altruísmo, solidariedade e fé nos ensinamentos. A proposta é dar força, é confortar, fazer com que as pessoas tenham pensamentos e atos bons. Não importa se o padre é "egocêntrico", se é "estrela", como muitos dizem. Para mim, um líder deve ser "estrela", deve ter carisma para brilhar nos corações dos mortais. E num cômputo geral, a intenção do padre é de uma extrema bondade, com seus discos, livros, que abordam assuntos tão complexos, de uma maneira tão simples. Por tudo isso, praticamente todos os dias, escuto o programa do Padre Marcelo Rossi, na rádio Globo do rj, 89,5 MH. E recomendo. Afinal, todos nós estamos na mesma busca.