"Comentário sobre a controvérsia do feriado Pascal!"
Lamentavelmente para nós,católicos, muito temos ainda a decifrar,mesmo sem trazer nenhum problema estamos seguindo normas e regras às escuras.Analisemos esse texto sobre a divergência da data da Páscoa.É muito legal para esclarecermos nossas dúvidas, afinal não custa nada!
Logo no início da vida da Igreja Católica no I século, disputas surgiram sobre qual seria a data apropriada para o feriado da Páscoa (chamado "Pascha" em grego e em latim). Em conjunto, elas passaram a ser conhecidas como controvérsias sobre a Páscoa. A primeira delas ficou conhecida como "Controvérsia Quartodecimana".
Na era apostólica (durante a vida ou imediatamente após a morte dos apóstolos), a Páscoa era sempre celebrada no meio do mês judaico de Nisan. Por volta da metade do século II dC, a prática na província romana da Ásia era pelo jejum pré-Páscoa terminar na véspera do décimo-quarto dia de Nisan, o dia em que o sacrifício da Pessach já teria sido feito quando o Segundo Templo ainda existia e "o dia em que as pessoas se livravam do fermento" (os Judeus, os judeus prosélitos e os judeo-cristãos). Nisan 14 em si era regularmente, ainda que de forma confusa, também chamado de Pessach. Tecnicamente, ele é o dia da preparação para o festival de sete dias do "pão sem fermento", que começa em Nisan 15, hoje em dia também chamado de Pessach. O costume asiático ficou conhecido como Quartodecimanismo entre os ocidentais latinos. Melito de Sardis foi talvez o mais notável dos quartodecimanistas.
A prática em outros lugares era continuar o jejum até a véspera do domingo seguinte, enquanto que quartodecimana permitia que a festa - sempre em Nisan que poderia cair em qualquer dia da semana. Fora da Ásia romana, os cristãos desejavam associar a Páscoa ao domingo, o dia em que Jesus teria ressucitado da morte segundo os Evangelhos e que já há muito era considerado dia santo pela comunidade. De acordo com os escritos de Ireneu de Lyon (m. ca. 202 dC), a Igreja romana celebrava a Páscoa no domingo já no tempo do Papa Sisto I (115 - 125 dC) .
Ireneu, que seguia o costume de festejar aos domingos, também afirmou, porém, que o bispo Policarpo (um discípulo do apóstolo João de Esmirna (ca. 69 - ca. 155 dC), na Ásia Menor, uma das sete igrejas da Ásia, era um quartodecimano, celebrando a Páscoa em Nisan 14. Logo em seguida, Aniceto se tornou bispo de Roma por volta de 155 dC e Policarpo visitou a cidade. Entre os tópicos discutidos entre eles estava esta divergência de costumes. Mas, notou Ireneu:
“ Aniceto não conseguiu persuadir Policarpo a deixar a observância [quartodecimana] alegando que ela sempre teria sido praticada por João, discípulo do Senhor e por outros apóstolos com quem ele tinha conversado. Também Policarpo não foi capaz de persuadir Aniceto a observar o mesmo costume: Aniceto alegou que precisava seguir o costume dos anciãos antes dele. ”
Nem Policarpo e nem Aniceto foram capazes de persuadir um ao outro em suas posições, mas nenhum deles também considerou o assunto de importância suficiente para justificar um cisma. De fato, Ireneu relatou que "Aniceto cedeu à Policarpo durante a celebração da Eucaristia, como forma de mostrar respeito". Aniceto e Policarpo partiram em paz, deixando, contudo, a questão sem solução e, nós,comemorando no domingo sem saber dessa história,pelo menos euzinha!
Lamentavelmente para nós,católicos, muito temos ainda a decifrar,mesmo sem trazer nenhum problema estamos seguindo normas e regras às escuras.Analisemos esse texto sobre a divergência da data da Páscoa.É muito legal para esclarecermos nossas dúvidas, afinal não custa nada!
Logo no início da vida da Igreja Católica no I século, disputas surgiram sobre qual seria a data apropriada para o feriado da Páscoa (chamado "Pascha" em grego e em latim). Em conjunto, elas passaram a ser conhecidas como controvérsias sobre a Páscoa. A primeira delas ficou conhecida como "Controvérsia Quartodecimana".
Na era apostólica (durante a vida ou imediatamente após a morte dos apóstolos), a Páscoa era sempre celebrada no meio do mês judaico de Nisan. Por volta da metade do século II dC, a prática na província romana da Ásia era pelo jejum pré-Páscoa terminar na véspera do décimo-quarto dia de Nisan, o dia em que o sacrifício da Pessach já teria sido feito quando o Segundo Templo ainda existia e "o dia em que as pessoas se livravam do fermento" (os Judeus, os judeus prosélitos e os judeo-cristãos). Nisan 14 em si era regularmente, ainda que de forma confusa, também chamado de Pessach. Tecnicamente, ele é o dia da preparação para o festival de sete dias do "pão sem fermento", que começa em Nisan 15, hoje em dia também chamado de Pessach. O costume asiático ficou conhecido como Quartodecimanismo entre os ocidentais latinos. Melito de Sardis foi talvez o mais notável dos quartodecimanistas.
A prática em outros lugares era continuar o jejum até a véspera do domingo seguinte, enquanto que quartodecimana permitia que a festa - sempre em Nisan que poderia cair em qualquer dia da semana. Fora da Ásia romana, os cristãos desejavam associar a Páscoa ao domingo, o dia em que Jesus teria ressucitado da morte segundo os Evangelhos e que já há muito era considerado dia santo pela comunidade. De acordo com os escritos de Ireneu de Lyon (m. ca. 202 dC), a Igreja romana celebrava a Páscoa no domingo já no tempo do Papa Sisto I (115 - 125 dC) .
Ireneu, que seguia o costume de festejar aos domingos, também afirmou, porém, que o bispo Policarpo (um discípulo do apóstolo João de Esmirna (ca. 69 - ca. 155 dC), na Ásia Menor, uma das sete igrejas da Ásia, era um quartodecimano, celebrando a Páscoa em Nisan 14. Logo em seguida, Aniceto se tornou bispo de Roma por volta de 155 dC e Policarpo visitou a cidade. Entre os tópicos discutidos entre eles estava esta divergência de costumes. Mas, notou Ireneu:
“ Aniceto não conseguiu persuadir Policarpo a deixar a observância [quartodecimana] alegando que ela sempre teria sido praticada por João, discípulo do Senhor e por outros apóstolos com quem ele tinha conversado. Também Policarpo não foi capaz de persuadir Aniceto a observar o mesmo costume: Aniceto alegou que precisava seguir o costume dos anciãos antes dele. ”
Nem Policarpo e nem Aniceto foram capazes de persuadir um ao outro em suas posições, mas nenhum deles também considerou o assunto de importância suficiente para justificar um cisma. De fato, Ireneu relatou que "Aniceto cedeu à Policarpo durante a celebração da Eucaristia, como forma de mostrar respeito". Aniceto e Policarpo partiram em paz, deixando, contudo, a questão sem solução e, nós,comemorando no domingo sem saber dessa história,pelo menos euzinha!