A ARCA de NOÉ e o SALÃO de SANTA MARIA (RS)
A ARCA DE NOÉ, foi, conforme a Bíblia, um imenso barco construído sob a orientação e providência de Deus, com as mãos do velho patriarca Noé, filho de Lameque, que era da linha genealógica de Sete, descendente de Adão. (Gênesis 5.1, 7, 28 e 29), com uma finalidade de abrigar pessoas e animais, em virtude do juízo iminente de Deus, que abater-se-ia no mundo de então.
O SALÃO DE SANTA MARIA (RS) foi construído para um fim econômico e social, mas suas finalidades catastróficas não foram previstas, porque também suas estruturas (ainda que até certo ponto modernas) não estavam dentro dos ditames legais para o seu normal funcionamento, uma vez que algumas regras básicas foram omitidas, infelizmente!
A ARCA DE NOÉ ao seu redor e sob seu “casco” havia densidade imensa de águas marítimas, para onde ela deveria singrar por tempo determinado por Deus (cerca de 150 dias, período em que as águas do dilúvio pairaram sobre a terra).
No SALÃO DE SANTA MARIA (RS) as pessoas foram tomadas de surpresas com pequenas chamas de fogo que cresceram repentina e grandemente, causando rápido incêndio que apavorou e vitimou muitos jovens – cerca de 242 vítimas fatais.
A ARCA DE NOÉ abrigava uma tripulação de oito (08) pessoas, mais centenas de animais e aves. As demais pessoas (mundo de então), não aceitando o convite do velho patriarca, pereceram na imensidão do dilúvio, porque não queriam se emendar com o Deus Eterno.
O SALÃO DE SANTA MARIA (RS) estava repleto, com uma tripulação que excedeu em muito a quantia normal e legal que deveria comportá-lo.
Na ARCA DE NOÉ as pessoas presentes descansaram e esperavam em Deus que a tudo dirigia, do princípio ao fim e tudo saiu bem.
O SALÃO DE SANTA MARIA (RS), em meio ao pavor e desespero estampado nos rostos das pessoas, ante o calor do incêndio que se alastrava mais e mais, em meio à balbúrdia, se empurravam e gritavam, tentando sair daquele ambiente macabro, e, muitos sem rumo e sem saber o que ocorria exatamente, pois muitos jaziam no grande salão sem consciência e sem vida, todos (ou quase todos) esperavam pelo socorro dos bombeiros e até de voluntários, que lhes servia de certo consolo e indispensáveis ajudas.
Na ARCA DE NOÉ a saída das pessoas e dos animais ocorreu com tranqüilidade e Noé Aproveitou para erigir um altar, para cultuar e agradecer ao Deus Único do Monoteísmo, sobre o Monte Ararate (pertinho do Everest), lá no “teto do mundo”, junto às Cordilheiras do Himalaia (confira Gênesis 8.20).
Por causa do grande incidente do SALÃO DE SANTA MARIA (RS), hoje, muitos representantes das famílias vitimadas pedem indenização monetária, em razão dos prejuízos e perdas de seus familiares queridos – o que é um Direito da modernidade, mas se esquecem também de reconhecer que estavam no lugar errado, na hora errada e, possivelmente, no divertimento não recomendável.
A ARCA DE NOÉ hoje é o símbolo da justiça e do amor de Deus e por tipo escatológico ainda avisa que para qualquer civilização há sempre um juízo iminente vindo de Quem pode todas as coisas e “... não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos”. (Atos 17.30 e 31).
Fernandinho do Forum
Muniz Freire, 22 de dezembro de 2013
(Leia ainda o (s) artigo (s) “As Lições com a Família de Noé”; “A Arca de Noé e o Titanic”; “As Lições com a Arca de Noé”)