A CRISE FINANCEIRA MUNDIAL
Paulo Sergio Larios
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
2 Crônicas 7:14
REVISTA VEJA ONLINE
Assim começa uma longa análise da Revista Veja Online, com o título de: “Em Profundidade Crise Financeira”:
“Para a maioria dos economistas, a atual crise é a pior desde o crash da Bolsa de Nova York, em 1929. Quando a instabilidade eclodiu, em 15 de setembro, com o pedido de concordata do banco Lehman Brothers e a venda do Merrill Lynch para o Bank of America, Wall Street teve o seu pior desempenho desde o 11 de Setembro. A partir daí, as bolsas entraram em queda em todo o mundo, com poucos dias de alívio. Grandes potências entraram em recessão, as taxas de desemprego cresceram e vários setores da economia entraram em declínio.”
(http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/crise-financeira/guia1.html)
GLOBALIZAÇÃO
A globalização acabou escancarando a situação financeira mundial, assim como de certa forma veio instaurar o caos financeiro. Parece-nos difícil hoje lembrarmo-nos de como era o mundo antes da globalização. Se a globalização é a união de vários países, com o mesmo intuito de intercambio, então a não-globalização, ou as relações antes da globalização eram mais como cada país sendo independente e localizado. Se um país tivesse problemas como desemprego, recessão ou inflação, isso era localizado. Ou se era uma monarquia, uma republica, ou um sistema ditatorial, ainda assim era problema só deles. Com a globalização o mundo cresceu, e de certa forma apequenou-se. Um mau movimento na bolsa em qualquer lugar do mundo, numa especulação nem muito grande, ou séria, poderá gerar um efeito dominó que englobe o mundo inteiro. O mundo esta vivendo uma crise enorme desde 2008 e como a Veja diz, a pior desde a crise de 1929.
Mas o que é globalização? Vamos recordar.
O processo de globalização, que tende a fundir em uma só todas as economias dos países, quebra um elemento básico das decisões econômicas, que é a correlação entre o agente que toma a decisão e o agente que recebe o prêmio ou castigo pela decisão assumida.
Numa situação regulada por um comércio internacional natural e equilibrado, as conseqüências positivas (prêmios), ou negativas (castigos) de uma decisão têm -- normalmente – seu impacto restrito a uma área de influência relativamente pequena. Numa economia globalizada, contudo, tal área de influência pode ser universal. Assim, por exemplo, nessa situação, uma eventual queda da Bolsa de valores de Hong-Kong, provocada por um agente talvez irrelevante no mundo das finanças, pode provocar uma crise universal. Essa situação não só tende a aumentar o risco na tomada de decisões em qualquer lugar do planeta, como torna quase impossível medir o risco e prever as conseqüências que tal decisão traz para o próprio agente que a toma. Isso é propriamente o caos.“ Diz O Dr. Carlos Patricio del Campo, agrônomo pela Universidade Católica do Chile, é doutorado em Economia Agrária (M.S.) pela Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA).
O Dr. Carlos Patricio del Campo continua, quando perguntado sobre o papel da informatica na globalização:
É inegável que a informática - e sua correlata indústria da comunicação - tornou-se condição necessária para a globalização. Sem ela, a globalização seria inviável, e, portanto, nesse sentido, ela desempenha um papel essencial na implantação do caos na acepção aqui tratada.
Mas – independente de vantagens que a comunicação globalizada tem trazido nos mais diversos campos da atividade humana - ela tem colaborado, de si, para difundir o caos. Basta considerar que a Internet está-se transformando no principal meio para realizar, a partir da própria casa, aplicações financeiras dos recursos restritos de pessoas que, alheias ao mundo das finanças, são vítimas de um verdadeiro bombardeio de informações. E passam a orientar-se em suas decisões mais por impulsos otimistas ou pessimistas do que por fundamentos econômicos objetivos. Basta um clique no mouse para comprar ou vender ações, ou realizar as mais diversas movimentações financeiras, nas mais diferentes partes do mundo.
Portanto, não causam estranheza as declarações de destacado diretor de um importante fundo de investimento norte-americano, que cerrou suas portas porque não tinha mais condições de enfrentar milhões de mouses, guiados mais pelo impulso do que pelo pensamento.
(file:///C:/Documents%20and%20Settings/Administrador.PC-USER/Meus%20documentos/A%20SITUA%C3%87%C3%83O%20FINANCEIRA%20MUNDIAL/Globaliza%C3%A7%C3%A3o%20e%20situa%C3%A7%C3%A3o%20financeira%20mundial.htm)
Observe que o Dr. Carlos Patricio del Campo refere-se várias vezes ao caos mundial, derivado da globalização. Mas ele continua a discursar, perguntado sobre o que pode acontecer num mundo assim globalizado:
Dentro do caos – no sentido aqui empregado – é difícil dar alguma resposta adequada a essa pergunta. Minha impressão é a de que o mercado está se tornando cada vez mais sujeito a ações psicológicas, muitas delas sem conteúdo racional e lógico. Isto torna os mercados voláteis, ou seja, cambiantes e imprevisíveis.
Em situações assim, nas quais a racionalidade torna-se como que ausente, não é de se estranhar que as pessoas sejam facilmente manobráveis. Elas não têm mais uma opinião própria, certa e bem formada. Assim, irrefletidamente podem deixar-se levar por orientações subjetivas apresentadas, por exemplo, pela mídia.
Não deve causar estranheza, portanto, que o processo de globalização seja acompanhado por solavancos um tanto inesperados, às vezes positivos, outras vezes negativos.
Em minha opinião, o mundo atual quer construir uma nova Torre de Babel, que se concretizaria para alguns na referida República Universal. Ele pretende fazer desta Terra um paraíso sem pobreza, sem doenças, numa palavra, sem a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ora, isso é impossível. Por conseguinte, essa nova Torre de Babel pretendida pelo homem contemporâneo, mais cedo ou mais tarde cairá por terra.
Você não acha, comigo, essa fala do Dr. Carlos del Campo, agronônomo e economista, no minimo impressionante? Carlos Del Campo é católico, o que poderia isentá-lo do alarmismo evangélico que certas denominações cristãs impõem aos seus ensinos. Uma pessoa totalmente idônea e abalizada para falar o que conhece nos aponta um futuro próximo terrível, onde uma nova Torre de Babel está sendo erguida e uma Republica Universal seria instaurada.
A Bíblia fala abertamente sobre isso, prevendo no futuro um super-presidente mundial, não vindo da parte de Deus, que irá perseguir como nunca aconteceu nesse mundo até hoje, os cristãos. O resultado disso é que toda liberdade será restrita, uma moeda unica surgirá, na forma de um chip, implantado na mão ou na testa, assim como um documento unico, que revelará toda a vida da pessoa, tudo o que ele já fez ou constar, uma nova policia universal dominará e momentaneamente esse super-presidente mundial conseguirá mesmo resolver as finanças mundiais. A esse super-presidente a Biblia chama de Anticristo. Independente de onde ele virá, de qual parte do mundo, ou de qual nacionalidade, ele será totalmente dominado pelo Diabo e governará durante muito pouco tempo, a principio virá uma paz universal nunca alcançada, que irromperá numa guerra mundial nunca imaginada.
Como vemos, um mundo globalizado fará surgir um lider globalizado. O que parece pra mim bastante natural e lógico. A globalização, auxiliada de perto pela informatica, são sinais de que uma nova era está surgindo.
O Dr. Carlos nos fala o seguinte: „Essa tentativa de demolição das diferenças naturais entre países, características de uma ordem natural criada por Deus, não pode deixar de gerar incertezas e transtornos que conduzem ao caos universal.“ Eu discordo dessa frase e diferentemente do que ele diz, a idéia de Deus nunca foi que acontecessem diferenças entre países, o que ele chama isso de natural. A vontade de Deus é que nunca tivesse surgido a Torre de Babel, que era a tentativa humana de idolatrarem um governo universal, mágico e astrológico. Deus vendo isso fez surgir a diferença das linguas, onde os realizadores da Torre de Babel, por total falta de entendimento, largaram o projeto inacabado. Toda globalização é uma nova Torre de Babel, e como originou-se na primeira, não conseguirão falar a mesma linguia, ou seja, não se entenderão.
O futuro é extremamente pessimista, mas a Biblia continua a dizer o seguinte:
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
2 Crônicas 7:14
Mesmo que o futuro escatológico esteja determinado e vemos os fatos acontecendo na nossa frente, sem que tenhamos poder de mudá-los, o futuro longinquo é irreversível, o futuro próximo não é. Se um dia, uma geração que não irá querer saber de Deus, de forma alguma, estará sujeita ao Anticristo, essa geração está buscando a Deus. Poderemos ter o nosso futuro imediato mudado por Deus, ao nos humilhar-mos, ou seja reconhecermos que o nosso problema está com Deus e da nossa relação, ou falta dela, assim como buscar-mos a Deus em oração, o que faz vir a revelação, e nos convertermos dos nosso maus caminhos. São quatro passos que gerarão a resposta de Deus: Humilhar, que é reconhecer a Deus como o Nosso Senhor, orar, buscar a sua faze, ou seja, se envolver com as coisas de Deus e o imprescindivel: se converter dos seus maus caminhos. Se humilhar, orar, buscar e se converter fará Deus responder de forma favorável a nós. São três fatos que farão parte da resposta de Deus: Eu ouvirei dos céus, perdorarei os seus pecados e sararei a sua terra. Ouvirei, perdoarei e sararei.
Ouvir, perdoar e nos sarar é a grande tônica de toda a Bíblia. Nós pecamos, erramos e nos afastamos de Deus. Vindo o problema, para que nós sejamos apertados de tal forma, a ponto de recorrermos a Deus, então se humilhando, orando, buscando e se convertendo, Deus então ouve, perdoa e nos sara.
2 Crônicas 7:14 nos dá então a cura do mundo, na nossa cura individual. E mesmo que o mundo não se converta, mas eu e você temos o dever de nos convertermos a Deus. Aliás, está em jogo o nosso futuro, além dessa vida.
Amém.