PRATICAS QUE COMPROVAM ADORAÇÃO DE IMAGENS

Estas práticas comprovam que seus gestos são de adoração e não meramente respeito pelas imagens de esculturas que fazem parte das liturgias coletivas ou com ações isoladas de indivíduos pertencentes à Igreja Católica Romana, aos seus dissidentes e também aos diversos ramos do espiritismo e seitas esotéricas:

PERSIGNAÇÃO: (sinal da cruz) feito por seus adeptos, na testa e nos ombros, muitas vezes com ar de profunda religiosidade, mas em diversas vezes, percebe-se são feitas mecanicamente (por jogadores de futebol e outros), num gesto de proteção mística.

CARREGAMENTO: transportam com cuidado e reverência, bastante compenetrados a imagem de suas devoções/adorações, em honra às pessoas (“beatas”) ou (“santas”), que viveram neste mundo, pois já partiram deste, para viverem no mundo invisível dos mortos, no “além túmulo” e não mais correspondem com os vivos “debaixo do sol” – já que a nossa comunhão sempre deve ser com os “santos vivos” (Romanos 12.13: a necessidade dos santos neste texto é a hospitalidade aos que estão vivos. Ninguém hospeda os mortos. Estes são apenas temporariamente velados e depois sepultados). Comunhão ainda com o Nosso Deus (1 João 1.3; João 17.3: conhecer aqui é a idéia de comunhão, tal como a vemos também em Gênesis 4.1 no caso da comunhão de Caim com sua mulher).

FESTAS: realizam, periodicamente, festas dedicadas a ela (imagem) em “seu dia”, previamente designado, conforme seus calendários litúrgicos.

REALIZAM PROCISSÕES, transportando imagens de suas adorações (que dizem ser mera devoção) na chegada ou saída das comunidades, sempre com uma réplica sobre um Andor.

DIRIGEM orações em frente à imagem, demorada e veladamente, chegando perto de uma lavagem cerebral, de tanta repetição. Será que a imagem ouve? Será que a pessoa que ela representa também tem o mesmo poder que pertence a Deus? (O poder da Onisciência). Será que a pessoa pela imagem representada é a mesma que partiu deste mundo, se, na época da existência da pessoa retratada não havia fotografia para delinear seus exatos contornos e feições?

ESCREVEM e lêem histórias a seu respeito, divulgando-as como sendo verdades incontestáveis. (Contam até histórias miraculosas de que tenha vindo do céu! Mas, que céu? Leia Atos 19.35, parte b, “... quem, porventura, não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Diana e da imagem que caiu de Júpiter?”- Bíblia Shedd, tradução de Almeida Revista e Atualizada – Edições Vida Nova e SBB 1ª edição – 1998).

CONTAM milagres e supostos milagres a seu respeito.

DEPOSITAM ofertas em seu pedestal, para diversos fins e, inclusive, com o objetivo principal de construir capelas e catedrais, para dedicar esse templo a ela (imagem).

TEIMAM em dizer que sua confecção de imagem tem base bíblica. (As duas oportunidades em que a Bíblia nos fala de imagens feitas pelo povo de Israel e que não foram desaprovadas por

Deus, foram as imagens da Arca no Tabernáculo (Êxodo 25.18 e 22, com referência em Hebreus 9.5) e as feitas e postas no templo de Salomão. Só que há uma a grande diferença: é que essas imagens mencionadas nos textos bíblicos foram postas para servirem de ADORNO e não para os expedientes de religiosidade aqui mencionados, mas nunca para ADORAÇÃO que os religiosos aqui mencionados denomina de VENERAÇÃO. Em nenhum dos textos de Êxodo, Números, Deuteronômio e do Livro dos Reis o povo de Israel adorou, “deitou” ofertas, carregou etc, como fazem os religiosos de nossos dias). A terceira referência em que Deus permitiu que se fizesse imagem, foi o caso da serpente levantada no Deserto, para tipificar o levantamento de Jesus Cristo levantado na cruz do calvário para nos salvar. E, por causa da subversão daquele ato, em que o povo de Israel (alguns) quiseram adorar a imagem da serpente, queimando-lhe incenso, o Rei Ezequias fez em pedaços aquela imagem, exatamente por causa da adoração, chamando-a de Neustã. (Ver Números 21.9; 2 Reis 18.4; João 3.14,15).

RECONHECEM alguns “fiéis” que a imagem é apenas tradição da igreja e que isto justifica o seu uso perpetuado. Ou que apenas são culturas ou obras de religiosidade. (O que não condiz com a verdade. A motivação maior não é só isso. Nem todos sabem que a motivação maior é o poder econômico que o comércio de imagens traz no mundo inteiro em favor do Estado do Vaticano. Uma prosperidade material, uma ênfase secular incomensurável. (Eu disse incomensurável: se se juntar mil contadores do mundo inteiro, durante 100 anos, não dá para contar a fortuna que o Vaticano já amealhou nos cofres de seus Bancos Financeiros e Cooperativas Bancárias subordinadas!). Todos “caem” em cima dos pregadores da prosperidade neopentecostal (que eu também não os justifico com suas práticas e ênfases), mas se esquecem que tudo começou com as negociações das imagens, com as relíquias, com as viagens à denominada “Terra Santa”, com o domínio forçado (das Cruzadas) sobre as terras de Israel pelo catolicismo romano, há séculos!) A fortuna do Estado do Vaticano vem de muitos séculos! (Jesus mandou fundar Estado dentro da religião? Qual texto bíblico?)

SOLTAM FOGOS às imagens peregrinas em dias festivos, em inaugurações de templos e comunidades, festejando à ”rainha do céu”, como o fizeram os da tribo de Judá, para provocarem a ira de Deus, conforme Jeremias 7.18 e 34.

MUITOS SÃO AINDA os que se exasperam se lhes denunciamos as incongruências doutrinárias ou lhes apontamos algumas condenações ou proibições bíblicas pertinentes às imagens de esculturas, principalmente os “fiéis” do Nordeste deste país ou nos rincões deste Brasil. (Em Êxodo 20. 4 e 5, o texto é peremptório em proibir o fazer, o encurvar-se e o servir.

Vá! Experimente dissuadir um nordestino de seu apego ao padre Cícero! Ele, certamente, vai praguejar e te amaldiçoar! (Há os que tentam justificar a saída para o texto de Êxodo 20,4 e 5 e Deuteronômio 5.7 e 8, alegando que o 2º mandamento é prolongamento do 1º. Ora, em Levítico 26.1 e muitos outros textos contém a mesma proibição, mas sem uma justificativa para um suposto prolongamento de mandamento anterior. A proibição está ali isolada. Qual será a saída então?)

HÁ AINDA os que dizem que não adoram, mas as ações acima comprovam a prática de adoração que levam a efeito, em torno de uma imagem de escultura que foi produzida conforme a imaginação do escultor, já que, à época da vida da pessoa retratada na imagem, não havia máquina fotográfica, para se dizer com segurança e certeza que se trata da mesma pessoa a ser adorada. (E o que dizer de um Decreto do papa Pio IV, de 1564, que disse: “Manter imagens e que a elas se deve prestar honra e veneração”). Neste Decreto está claro que não é ao que a imagem representa, mas a ela mesmo, em flagrante desrespeito às proibições bíblicas, tanto no VT quanto no NT. Idolatria condenada no NT: 1 Co 10.14; 2 Co 6.14-16; 1 Jo 5.21; 1 Co 6.9; Cl 3.5; Gl 5.20; Ap 21.8; 22.15) . Por esta citação do referido papa percebe-se também que houve relutâncias e contrariedades para não se aprovar as imagens nas celebrações, pois o texto diz “Manter”. Sempre houve, mesmo no catolicismo, quem pensasse como pensa a Bíblia, mas sua voz se cala, em face da maioria desobediente.

EXISTEM também os que não sabem que as palavras ADORAR (que é de origem grega) e VENERAR (que se origina do latim) são sinônimas, equivalentes ou paralelas no sentido, cada uma em sua língua e, portanto, significam a mesma coisa! (O Dicionário do Aurélio Buarque de Holanda Ferreira comprova isso)! Cotejem os verbetes venerar e adorar.

Nenhuma justificativa pode satisfazer se se ultrapassar a Arte Sacra. Como Arte Sacra, sem as ações supramencionadas, ainda se pode tolerar, mas o que ultrapassar a isto, é idolatria e meio de se conseguir muita grana para fins religiosos, o que é estranho às doutrinas bíblicas.

MUNIZ FREIRE, 21 de março de 2.003

Fernandinho do forum

Fernandinho do forum
Enviado por Fernandinho do forum em 07/06/2014
Reeditado em 07/10/2014
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