A PEDOFILIA HOJE E OUTROS CRIMES NO CATOLICISMO
A insensatez do homem moderno é literalmente preocupante...
Os líderes da Igreja Católica colhem os frutos amargos de suas próprias loucuras.
Vejam o artigo publicado na pagina de notícias da rede Globo:
ONU pede que Vaticano entregue às autoridades envolvidos em abusos.
O Cometê também quer que a Igreja abra arquivos sobre abusos do clero.
A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta quarta-feira (5) que o Vaticano "afaste imediatamente" de seus cargos todos os clérigos
responsáveis ou suspeitos de abuso de crianças, e os denuncie às
autoridades civis, em um relatório sem precedentes feito sobre pedofilia na Igreja Católica.
O Comitê da ONU para os Direitos da Infância (CRC, na sigla em inglês) disse que a Santa Sé também deve entregar seus arquivos sobre abusos sexuais a dezenas de milhares de crianças para que os culpados e as pessoas ligadas aos crimes possam ser responsabilizados.
"O comitê está gravemente preocupado pelo fato de que a Santa Sé não percebeu a extensão dos crimes cometidos, não tomou as medidas necessárias para lidar com casos de abuso sexual infantil nem para proteger essas crianças, e adotou políticas e práticas que levaram à continuidade dos abusos e à impunidade dos perpetradores [criminosos]", diz o documento.
O Vaticano disse nesta quarta que enfrenta os casos de pedofilia na Igreja Católica com uma"exigência de transparência", e a prova disso é que, nos próximos dias ou semanas, irá explicar o funcionamento da comissão criada para preveni-los. O comitê da ONU acrescentou que a Igreja Católica ainda não tomou as medidas para evitar a repetição de casos como o escândalo das lavanderias da Irlanda, em que meninas foram colocadas arbitrariamente em condições de trabalho forçado, entre 1922 e 1996.
O órgão pediu uma investigação interna sobre o caso e situações semelhantes, para que os responsáveis possam ser processados e uma "compensação total" seja paga às vítimas e às suas famílias.
Uma comissão criada em dezembro de 2013 pelo Papa Francisco deveria investigar todos os casos de abuso sexual infantil, "assim como a conduta da hierarquia católica ao lidar com eles", aponta o texto da ONU.
Nos últimos anos, integrantes do clero envolvidos em abuso foram transferidos de paróquia a paróquia em seus países, "em uma tentativa de acobertar tais crimes", acrescenta o relatório.
"A prática da mobilidade dos criminosos, que tem permitido a muitos sacerdotes permanecer em contato com crianças e seguir abusando delas, continua expondo menores de muitos países a um alto risco de sofrer abusos sexuais", afirma o relatório. "Devido ao código de silêncio imposto a todos os membros do clero, sob pena de excomunhão [expulsão da Igreja], casos de abuso sexual infantil dificilmente foram relatados às autoridades policiais nos países onde tais crimes ocorreram", diz o documento.
O Vaticano viola a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança ao não fazer o suficiente para erradicar os casos de pedofilia na Igreja, afirmou também nesta quarta a presidente do comitê. "A resposta é sim, até agora tem violado a Convenção, porque não tem feito tudo o que deveriam para acabar com este problema", disse Kirsten Sandberg.
Sessão pública
Em uma sessão pública realizada no mês passado em Genebra, na Suíça, o comitê da ONU pressionou representantes do Vaticano a revelar o alcance dos casos de pedofilia nas últimas décadas dentro da Igreja. Na ocasião, a delegação da Santa Sé respondeu a perguntas de 18 integrantes de diversas nacionalidades – pela primeira vez desde que o escândalo surgiu, há mais de duas décadas – e negou as acusações de que o Vaticano tenha acobertado os casos. Além disso, declarou que foram criadas diretrizes claras para proteger as crianças. O Papa Francisco afirmou, à época, que os casos são motivo de "vergonha" para a Igreja
Convenhamos, A Igreja Católica jamais teve capacidade de representar Cristo nessa terra!
Desde a igreja primitiva que a Igreja Católica comete várias barbaridades contra as pessoas e contra Deus.
1) A Igreja Católica perseguiu e matou muitos cristão na idade média
CRUELDADE E MATANÇA
A seguir, um relato sucinto do extermínio de hereges.
A matança dos valdenses -
Um dos primeiros grupos organizados a serem atormentados foram os valdenses. Valdenses eram chamados "os membros da seita, também chamada Pobres de Lião, fundada pelo mercador Pedro Valdo por volta de 1170, na França. Inspirada na pobreza evangélica, repudiava a riqueza da Igreja Católica". O grupo organizado por Pedro Valdo, um rico comerciante, cria que todos os homens tinham o direito de possuir a Bíblia traduzida na sua própria língua. Acreditavam, também, que a Bíblia era a autoridade final para a fé e para a vida. Os valdenses se vestiam com simplicidade - contrapondo-se à luxúria dos sacerdotes católicos - , ministravam a Ceia do Senhor e o Batismo, e ordenavam leigos para a pregação e ministração dos sacramentos. "O grupo tinha seu próprio clero, com bispos, sacerdotes e diáconos". Tal liberdade não era admitida pela Igreja Católica porque não havia submissão ao Papa e aos seus ensinos. Os valdenses possuíam a Bíblia traduzida na sua língua materna, o que facilitou a pregação da Palavra. Outros grupos sucumbiram diante das ameaças e castigos impostos pelos romanistas. Os valdenses, todavia, resistiram. Na escuridão das cavernas, cada versículo era copiado, lido e ensinado. Na Bíblia encontraram a Luz - uma luz forte que inunda corpo, alma e espírito... uma luz chamada Jesus.
Os valdenses foram, certamente, os primeiros a se organizarem como igreja, formar seu próprio clero e enviar missionários para outras regiões na França e Itália. Tudo com muito sacrifício e sob implacável perseguição. Essa liberdade de ação motivou os líderes romanos a adotarem medidas duras contra a "seita". Uma bula papal classificou os valdenses como hereges e, como tal, condenados à morte. A única acusação contra eles era a de que "tinham uma aparência de piedade e santidade que seduzia as ovelhas do verdadeiro aprisco". Uma cruzada foi organizada contra esse povo santo. Como incentivo, a Igreja prometia perdão de todos os pecados aos que matassem um herege, "anulava todos os contratos feitos em favor deles (dos valdenses), proibia a toda a pessoa dar-lhe qualquer auxílio, e era permitido se apossar de suas propriedades por meio de violência". Não se sabe quantos valdenses morreram nas Cruzadas. Sabemos, portanto, que esses obstinados cristãos fincaram os alicerces da Reforma que viria séculos depois.
O Massacre De São Bartolomeu -
Os católicos franceses apelidavam de "huguenotes" os protestantes. Uma designação depreciativa. Já fomos tratados de huguenotes, hereges, heréticos, protestantes, cristãos novos, irmãos separados, crentes, evangélicos, etc. No entanto, o Pai Celestial nos chama de FILHOS.
O massacre de São Bartolomeu ou a Noite de São Bartolomeu ficou conhecido como "a mais horrível entre as ações diabólicas de todos os séculos". Com a concordância do Papa Gregório XIII, o rei da França, Carlos IX, eliminou em poucos dias milhares de huguenotes. A matança iniciou-se na noite de 24.08.1572, em Paris, e se estendeu a todas as cidades onde se encontravam protestantes. Segundo o Livro "O Grande Conflito", foram martirizados cerca de setenta mil nesse massacre. "Quando a notícia do massacre chegou a Roma, a alegria do clero não teve limites. O cardeal de Lorena recompensou o mensageiro com mil coroas; o canhão de Santo Ângelo reboou em alegre salva; os sinos dobraram em todos os campanários; e o Papa Gregório XIII, acompanhado dos cardeais e outros dignitários eclesiásticos, foi, em longa procissão, à igreja de S.Luís, onde o cardeal de Lorena cantou o Te Deum. Um sacerdote falou "daquele dia tão cheio de felicidade e regozijo, em que o santíssimo padre recebeu a notícia e foi em aparato solene dar graças a Deus e a S.Luís".
Para comemorar e perpetuar na memória dos povos esse horrendo massacre, por ordem do Papa Gregório XIII foi cunhada uma moeda, onde se via a figura de um anjo com a espada numa mão e, na outra, uma cruz, diante de um grupo de horrorizados huguenotes. Nessa moeda comemorativa lia-se a seguinte inscrição: "UGONOTTORUM STANGES, 1572" ("A MATANÇA DOS HUGUENOTES, 1572"). Em seu livro "OS PIORES ASSASSINOS E HEREGES DA HISTÓRIA", o historiador e pesquisador cearense Jeovah Mendes, à pág. 238, assim registra a fatídica Noite de S.Bartolomeu: "Papa Gregório XIII (Ugo Buoncompagni) (1502-1585) - Em irreprimível ritmo acelerado recrudescia o ódio contra os protestantes em rumo de um trágico desfecho. O cardeal de Lorena, com a aprovação e bênção pontifícia de Gregório XIII, engendrou o mais horrível banho de sangue por motivos religiosos em toda a História da França ou de qualquer nação do mundo. Consumou-se o projeto assassino aos 24 de agosto de 1572, a inqualificável NOITE DE S.BARTOLOMEU, sendo nesse macabro festival de sangue, morto o impetérrito Coligny, mártir do Evangelho e honra de sua Pátria. Como troféu da bárbara carnificina, a cabeça de Coligny fora remetida ao "sumo pontífice" Gregório XIII (Maurício Lachatre, História dos Papas, vol. IV, pg. 68)".
O Massacre Dos Albigenses -
Albigenses eram os nascidos na cidade de Albi, sul da França. Em 1198, por iniciativa do Papa Inocêncio III, foram instituídos "Os Inquisidores da Fé contra os Albigenses". Esses franceses foram considerados "hereges" porque seus ensinos doutrinários não se alinhavam com os da Igreja de Roma. O extermínio começou no ano de 1209 e se estendeu por 20 anos, quando milhares de albigenses pereceram. Fala-se em mais de 20.000 mortos, entre homens, mulheres e crianças.
O Massacre Da Espanha -
Tomás de Torquemada (1420-1498), espanhol, padre dominicano, nomeado para cargo de grande-inquisidor pelo Papa Sisto IV, dirigiu as operações do Tribunal do Santo Ofício durante 14 anos. "Celebrizou-se por seu fanatismo religioso e crueldade". De mãos dadas com os reis católicos, promoveu a expulsão dos judeus da Espanha por édito real de 31.03.1492, tendo estes o prazo reduzido de quatro meses para se retirarem do país sem levar dinheiro, ouro ou prata. É acusado de haver condenado à fogueira 10.220 pessoas, e cerca de 100.000 foram encarceradas, banidas ou perderam haveres e fazendas. Tudo em nome da fé católica e da honra de Jesus Cristo.
O Massacre Dos Anabatistas -
Grupo religioso iniciado na Inglaterra no século XVI, que defendia o batismo somente de pessoa adulta. Por autorização do Papa Pio V (1566-1572), cem mil foram exterminados.
O Massacre Em Portugal -
Diante dos insistentes pedidos de D. João III, o Papa Paulo III introduziu, por bula de 1536, o Tribunal do Santo Ofício em Portugal. As perseguições foram de tal ordem que o comércio e a indústria na Espanha e em Portugal ficaram praticamente paralisados. "As execuções públicas eram conhecidas como autos-de-fé. No começo, funcionaram tribunais da Inquisição nas diversas dioceses de Portugal, mas no século XVI ficaram apenas os de Lisboa, Coimbra e Évora. Depois, somente o da capital do reino, presidido pelo inquisidor-geral. Até 1732, em Portugal, o número de sentenciados atingiu 23.068, dos quais 1.554 condenados à morte. Na torre do Tombo, em Lisboa, estão registrados mais de 36.000 processos". Daí porque os 4.500 processos constantes dos arquivos de terror do Vaticano - Os Arquivos do Santo Ofício - recentemente liberados aos pesquisadores, não contam toda a história da desumana Inquisição.
É interessante como a igreja católica matava pessoas, quando Jesus diz: ...Misericórdia quero, e não sacrifício... (Mateus 9:13)
2) O imperador Constantino mudou o dia de descanso, o Sábado (descanso), do Senhor, para o Domingo (sunday- dia do sol).
O imperador Constantino era adorador do deus sol, um deus pagão.
Então ele teve a "brilhante" ideia de mudar o dia de descanso e adoração estabelecido por Deus como o Sábado, para guardar o Domingo "(dia do deus sol)"
No início do ano 313 A.D., o cristianismo tinha alcançado uma poderosa vitória sobre o paganismo. Um novo imperador veio ocupar o trono do Império Romano. Ele evidentemente reconheceu algo do misterioso poder dessa religião que continuava a crescer, não obstante a intensidade da perseguição. A História diz que este Imperador que não era outro senão Constantino, teve uma maravilhosa e real visão. Divisou no céu uma CRUZ de brilhante luz vermelha na qual estavam escritas a fogo as seguintes palavras: "Com este sinal vencerás".
Constantino interpretou isto como uma ordem para que se tornasse cristão. Entendeu ainda que abandonando o paganismo e uniu do o poder temporal do Império Romano ao poder espiritual do Cristianismo o mundo seria facilmente conquistado. Deste modo, a religião cristã se tornaria uma religião universal e o Império Romano o Império de todo o mundo. Assim sob a liderança do Constantino veio um descanso, um galanteio e uma proposta de casamento. O Império Romano por intermédio de seu imperador pediu em casamento o cristianismo. Para tornar efetiva e consumada esta profunda união, um concílio foi convocado. Em 313 A. D. foi feita uma convocação para que fossem enviados, juntamente, representantes de todas as igrejas cristãs. Muitas, mas nem todas, vieram. A aliança estava consumada. Uma hierarquia foi formada. Na organização desta hierarquia Cristo foi destronado como cabeça da igreja e Constantino foi entronizado (ainda que temporariamente, já se vê) como cabeça da igreja.
Depois que Constantino se tornou o cabeça das igrejas desviadas da verdade, as mudanças doutrinárias nestas igrejas, foram se avolumando a cada ano que passava. A ideia de que o batismo poderia ajudar na regeneração da alma tinha larga aceitação por parte dos desviados que aceitaram o casamento com o poder temporal. A igreja que aceitou Constantino como seu cabeça, acreditando que o batismo era um agente ou meio de salvação, achava que quanto mais cedo fosse administrado o batismo, mais garantia poderia ter da salvação. Foi então que surgiu o “batismo infantil”. Por que esperar a idade adulta ou mesmo a velhice para ser batizado? “Ninguém sabe o que pode acontecer amanhã”, pensavam os simpatizantes da “nova igreja”. Antes disto "crentes" e "crentes" somente, eram considerados em condições de submeterem-se ao batismo. "Aspersão" e "derramamento" eram formas até então desconhecidas. Vieram muito mais tarde. Por vários séculos os infantes eram, como os demais, imersos. A Igreja Ortodoxa Grega (que é um grande ramo da Igreja Católica) até hoje não mudou a forma original de batismo. Ela pratica o batismo infantil, mas nunca procedeu de outro modo que não o da imersão das crianças. (Nota. alguns historiadores da igreja põem o inicio do batismo infantil neste século, mas veja um pequeno parágrafo das "Robinson's Ecclesiastical Researches" (Pesquisas Eclesiásticas de Robinson):
"Durante os primeiros três séculos as congregações espalhadas no oriente funcionaram em corpos independentes e separados, sem subvenção por parte do governo, e, conseqüentemente, sem qualquer poder secular da Igreja sobre o Estado ou vice-versa. Em todo esse tempo as igrejas batizavam e, segundo o testemunho os Pais dos primeiros 4 séculos, até Jerônimo (370, A. D.), na Grécia, Síria e África, é mencionado um grande número de batismos de adultos, sem a apresentação de ao menos um batismo de criança, até o ano 370 A. D." (Compêndio de História Batista por Shackelford, p. 43; Vedder p. 50; Chrishan p. 31; Orchard p. 50, etc.).
3) A mudança gradual do governo democrático da Igreja para o governo eclesiástico.
4) A mudança da salvação pela graça para a salvação pelo batismo.
5) A mudança do batismo de crentes para batismo infantil.
6) A hierarquia organizada. Casamento da Igreja com Estado.
7) A sede do Império mudada para Constantinopla.
8) O Batismo Infantil estabelecido por lei e tornado compulsório .
9) Os cristãos nominais começam a perseguir os cristãos.
10) A "Idade de Trevas" começa em 426 a.D.
11) A espada e a tocha, de referência ao Evangelho, que se tornou o poder de Deus para a salvação.
12) Todo o vestígio de liberdade religiosa é desfeito, coberto e enterrado por muitos séculos.
13) As igrejas fiéis ao Novo Testamento são perseguidas e tratadas por nomes diversos. São ainda açuladas para o mais longe possível do poder temporal católico. O remanescente destas igrejas se espalhou por todo o mundo e é achado, talvez escondido, em florestas, montanhas, vales, antros e cavernas da terra.
14) começou a Falar heresias dizendo que o Papa é o nosso intercessor na terra, quando, na verdade, a Bília diz que só Jesus é nosso mediador
AS TENTATIVAS DE ALGEMAR A PALAVRA DE DEUS
A história dos massacres e perseguições perde-se no tempo. Quase impossível para os historiadores é levantar o número exato ou aproximado de vítimas da Inquisição. O banho de sangue começou na Europa, mais precisamente em França, e se estendeu por países vizinhos. Havia, por parte da Igreja de Roma, uma preocupação constante com a propagação do Evangelho, com o conhecimento da Palavra, com a tradução da Bíblia em outras línguas. Preocupação no sentido de proibir. Só pelo fato de um católico passar a ler as Escrituras estava sujeito a ser considerado um herege e, como tal, ser excomungado e levado à fogueira. A Bíblia era, assim, considerada um obstáculo às pretensões da Igreja de Roma, de colocar todos os povos sob seus domínios. Muitos meios foram usados para que a Bíblia ficasse restrita ao pequeno círculo dos sacerdotes, dos padres, dos bispos e dos papas. Dentre as medidas para conter o avanço da Palavra de Deus, estão as seguintes:
1) Em 1229, o Concílio de Tolouse (França), o mesmo que criou a diabólica Inquisição, determinou: "Proibimos os leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento...Proibimos ainda mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas, os mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterrâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será severamente punido." (Concil. Tolosanum, Papa Gregório IX, Anno Chr.1229, Canons 14:2). Foi este mesmo Concílio que decretou a Cruzada contra os albigenses. Em "Acts ofInquisition, Philip Van Limborch, History of the Inquisition,cap. 08, temos a seguinte declaração conciliar:
"Essa peste (a Bíblia) assumiu tal extensão, que algumas pessoas indicaram sacerdotes por si próprias, e mesmo alguns evangélicos que distorcem e destruíram a verdade do evangelho e fizeram um evangelho para seus próprios propósitos... (elas sabem que) a pregação e explanação da Bíblia é absolutamente proibida aos membros leigos".(grifo nosso).
2) No Concílio e Constança, em 1415, o santo Wycliffe, protestante, foi postumamente condenado como "o pestilento canalha de abominável heresia, que inventou uma nova tradução das Escrituras em sua língua materna".
3) O Papa Pio IX, em sua encíclica "Quanta cura", em 8 de dezembro de 1866, emitiu uma lista de oito erros sob dez diferentes títulos. Sob o título IV ele diz: "Socialismo, comunismo, sociedades clandestinas, sociedades bíblicas... pestes estas devem ser destruídas através de todos os meios possíveis".
4) Em 1546 Roma decretou: "a Tradição tem autoridade igual à da Bíblia". Esse dogma está em voga até hoje, até porque existe o dogma da "infalibilidade papal". Ora, se os dogmas, bulas, decretos papais e resoluções outras possuem autoridade igual à das Sagradas Escrituras, os católicos não precisam buscar verdades na Palavra e Deus.
5) O Papa Júlio III, preocupado com os rumos que sua Igreja estava tomando, ou seja, perdendo prestígio e poder diante do número cada vez maior de "irmãos separados" ou "'cristãos novos" ou "protestantes" (apesar dos massacres), convocou três bispos, dos mais sábios, e lhes confiou a missão de estudarem com cuidado o problema e apresentarem as sugestões cabíveis. Ao final dos estudos, aqueles bispos apresentaram ao papa um documento intitulado "DIREÇÕES CONCERNENTES AOS MÉTODOS ADEQUADOS A FORTIFICAR A IGREJA DE ROMA". Tal documento está arquivado na Biblioteca Imperial de Paris, fólio B, número 1088, vol. 2, págs 641 a 650. O trecho final desse ofício é o seguinte:
"Finalmente (de todos os conselhos que bem nos pareceu dar a Vossa Santidade, deixamos para o fim o mais necessário), nisto Vossa Santidade deve pôr toda a atenção e cuidado de permitir o menos que seja possível a leitura do Evangelho, especialmente na língua vulgar, em todos os países sob vossa jurisdição. O pouco dele que se costuma ler na Missa, deve ser o suficiente; mais do que isso não devia ser permitido a ninguém. Enquanto os homens estiverem satisfeitos com esse pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperarão, mas quando eles desejarem mais, tais interesses declinarão. Em suma, aquele livro (a Bíblia) mais do que qualquer outro tem levantado contra nós esses torvelinhos e tempestades, dos quais meramente escapamos de ser totalmente destruídos. De fato, se alguém o examinar cuidadosamente, logo descobrirá o desacordo, e verá que a nossa doutrina é muitas vezes diferente da doutrina dele, e em outras até contrária a ele; o que se o povo souber, não deixará de clamar contra nós, e seremos objetos de escárnio e ódio geral. Portanto, é necessário tirar esse livro das vistas do povo, mas com grande cuidado, para não provocar tumultos" - Assinam Bolonie, 20 Octobis 1553 - Vicentius De Durtantibus, Egidus Falceta, Gerardus Busdragus.
6) Além de tentar tapar a boca de Deus algemando a Sua Palavra, a Igreja de Roma modifica ou suprime trechos sagrados da Bíblia para justificar sua Tradição. Daremos dois exemplos:
7) acatou o livro apócrifo de Macabeus dentre outros, admitindo-o como divinamente inspirado, para justificar a oração pelos mortos.
8) suprimiu o SEGUNDO MANDAMENTO em seu Catecismo. No Catecismo da Primeira Eucaristia, 12ª edição, Paulinas, São Paulo, 1975, à pág. 70, lê-se: Mandamentos da lei de Deus: 1) amar a Deus sobre todas as coisas; 2) não tomar seu santo nome em vão; 3) guardar os domingos e festas; 4) honrar pai e mãe; 5) não matar; 6) não pecar contra a castidade; 7) não furtar; 8) não levantar falso testemunho; 9) não desejar a mulher do próximo; 10) não cobiçar as coisas alheias.
9) Os mandamentos de Deus estão no livro de Êxodo. No capítulo 20, versos 4 e 5 assim está escrito: "NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA, NEM SEMELHANÇA ALGUMA DO QUE HÁ EM CIMA DOS CÉUS, NEM EM BAIXO NA TERRA, NEM NAS ÁGUAS DEBAIXO DA TERRA. NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM AS SERVIRÁS". Então, como se vê, a Igreja Romana suprimiu do seu Catecismo o Segundo Mandamento. Isto é grave para quem é temente a Deus. Muito grave. Por que suprimiu? Para que não houvesse o confronto de suas práticas idólatras com a Palavra de Deus?
10) Todos esses maléficos expedientes usados para eliminar, alterar ou suprimir as Sagradas Escrituras não conseguiram êxito. A Bíblia é o livro mais vendido e mais lido em todo o mundo e está traduzido para quase 2.000 línguas e dialetos. Só no Brasil são vendidos por ano mais de quatro milhões de bíblias, afora uns 150 milhões de livros com pequenos trechos (bíblias incompletas), Os reflexos desses expedientes, ou seja, as tentativas de algemar a Palavra de Deus, ainda hoje são sentidos.
No Brasil são poucos os católicos que se dedicam à leitura da Bíblia, embora os carismáticos estejam mais desenvolvidos no particular. Regra geral, se contentam "com o pouco que lhes são oferecido na missa", e enquanto se contentam com esse pouco (como sugeriram aqueles bispos ao papa, item 5 retro) continuam errando. "ERRAIS, NÃO CONHECENDO AS ESCRITURAS, NEM PODER DE DEUS". (Mateus 22.29)
O SANGUE DOS MÁRTIRES
Não se pode separar a Inquisição da Reforma, uma vez que as perseguições, e com elas os inquisidores, surgiram em decorrência do protesto (advindo daí a alcunha de protestantes) de homens inconformados com as doutrinas e práticas da Igreja de Roma, cada vez mais se distanciando do Evangelho de Jesus Cristo. Wycliffe, John Huss, Jerônimo e Lutero não se calaram diante da luxúria, da venda de indulgências, do jogo de interesses e do baixo nível moral do clero romano. Esses "reformadores" desejavam, em suma, criar condições favoráveis a que a Igreja Católica Romana corrigisse seus erros. Apresentavam a Bíblia como única regra de fé e prática; Jesus como único Sumo Sacerdote; defendiam a liberdade de a Bíblia ser traduzida na língua de cada povo, de ser lida e interpretada por qualquer cristão; combatiam a submissão dos governantes aos papas e a espoliação do povo através de cobrança de impostos para os cofres de Roma. "Pelo pagamento de dinheiro à igreja, o povo poderia livrar-se do pecado e igualmente libertar as almas de amigos falecidos que estivessem confinadas às chamas atormentadoras. Por esses meios Roma encheu os cofres e sustentou a magnificência, luxo e vícios dos pretensos representantes dAquele que não tinha onde reclinar a cabeça". Em vez de considerar os protestos e analisá-los à luz da Palavra de Deus, e proceder as mudanças internas cabíveis, Roma preferiu partir para o ataque. Criou a Inquisição para exterminar os protestantes; proibiu a leitura da Bíblia e sua tradução em outras línguas; classificou de heresia qualquer ensino ou crença contrários à fé católica; sentenciou, torturou, degolou, exterminou, excomungou, massacrou um número incalculável de santos. "ENTÃO, VOS HÃO DE ENTREGAR PARA SERDES ATORMENTADOS E MATAR-VOS-ÃO. E SEREIS ODIADOS DE TODAS AS GENTES POR CAUSA DO MEU NOME" (Mateus 24.9).
Muitos pagaram com a vida pelo desejo de reformar. Alcançaram a vitória porque resolveram enfrentar a poderosa Igreja de Roma, os inquisidores, a fogueira, a excomunhão e toda a espécie de vexames; enfrentaram acusações e ameaças mas não dobraram seus joelhos diante dos papas. Vejamos alguns exemplos.
11) O catolicismo faz e adora imagens de esculturas, quando a BÍblia é clara em dizer: Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. (Êxodo 20:4-6)
E como se não bastasse, proíbe os padres de se casarem e constituir família.
O motivo?
Não, não é pela santidade!
Conversado com um amigo padre, ele me falou com realmente é a vida da grande maioria dos padres:
- A igreja não permite que os padres se casem para não arcar com despesas adicionais como: PENSÃO ALIMENTÍCIA, no caso de separação ou morte do padre, PLANO DE SAÚDE para a família, ESCOLA para os filho e etc." - Disse o padre.
"Pelo fato da igreja não permitir eles se casem, eles acabam se juntando com uma companheira(o) e constituindo família (filhos e filhas), num bairro bem longe da paroquia; de preferência em outra cidade próxima, longe dos olhos das beatas"
"A outra parte deles, os gays, que não se interessam por mulheres, ficam solteiros mesmo; daí acabam se relacionando com pessoas do mesmo sexo até a loucura da pedofilia." completou ele!
Tanta hipocrisia numa só denominação, e as pessoas não veem o quanto o catolicismo é podre, e Deus não tem parte com assassinos, hipócritas, avarentos e mentirosos.
Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. João (8:42-44)
Saiba mais:
http://alutacristaosperseguidos.blogspot.com.br/2011/03/tortura-de-cristaos-da-idade-media.html
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/igreja-catolica-1-na-idade-media-essa-instituicao-ganhou-forca-politica.htm
http://solascriptura-tt.org/Seitas/Romanismo/InquisicaoCatolica-JFlavio.PCristiano.htm
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/antonio_cd/miscelanea/cap05.html