O PAPEL SOCIAL DA IGREJA CRISTÃ NA PÓS-MODERNIDADE!
Quando qualquer humano erra um alvo bom ao desperdiçar seu viver sem metas válidas, benéficas, ou se envereda por caminhos alienadores e pecaminosos, torna-se um peso social para sua família, seu líder mais próximo e para o país no qual viva.
Há brasileiros nesta situação ou isto ocorre somente com as pessoas lá do Planeta Marte?
Mediante a resposta: Qual é o papel social da Igreja cristã para ajudá-los de forma assertiva na construção de um futuro mais promissor tanto espiritual quanto material?
Tomando-se como exemplo reflexivo algumas situações entre milhares de idêntico teor:
O consumo das diversificadas drogas, as quais NÃO possuem sequer UMA ÚNICA vitamina capaz de manter o corpo saudável: cigarro, cachaça, crack, heroína, baseados, batidinhas, caipirinhas e outras “drogas” mais modernas como o uso por tempo excessivamente prolongado de celulares, tabletes e outros aparelhos eletrônicos, o que torna a pessoas tão dependentes do aparelho como se fosse alguma das drogas listadas.
Atualmente milhares de jovens não conseguem se sair bem numa entrevista para emprego, ou numa simples conversação com os familiares com os quais não tem mais assunto, e sequer paciência para nada além dos temas; “me adiciona”, “Ipode”, “Inãopode”, palmers, tabletes, Facebook e com tudo abreviado: vc, bj, q. Etc.. Apenas, conseguem apertar botões, ou deslizando dedos fazendo caminhos virtuais na tela de equipamentos celulares, tabletes, smartphone e outros para falar com alguém na sala ao lado sem encarar olho no olho. Verdadeiro retrocesso ao passado do silêncio engessador.
Muito embora, os acusadores do cristianismo associem com maior frequência as ações relacionadas à forma de culto televisivo, quando alguém cita a Bíblia como regra de conduta e fé, ou vida reta sem prostituição, a qual é vista como engessador e retrocesso ao passado. Pouquíssimas pessoas associam o uso de aparelhos eletrônicos com o celulares ou tabletes por tempo prolongado os quais necessitam apertos de botão ao retrocesso à semelhança da época do “aperta botão” na era industrial de Charles Chaplin, quando se lançou o filme:
“Tempos modernos”.
“Tempos Modernos é um clássico da comédia e do cinema mudo. Charles Chaplin retratou com criatividade a situação que os trabalhadores enfrentaram nos primeiros tempos da Revolução Industrial.
A invenção da máquina a vapor desencadeou uma revolução tecnológica mas também modificou hábitos, costumes e valores humanos.
Filmado em preto e branco, o filme de 1936, retrata o vagabundo que sofre as imposições do patrão dentro de uma fábrica repleta de geringonças.
Uma das invenções é um Alimentador para Funcionários, que promete diminuir para apenas 15 minutos o horário do almoço.
Quase escravizado, condenado a realizar movimentos repetitivos na linha de produção, sofre um acesso de loucura. Acaba demitido da fábrica e preso ao ser confundido com um líder grevista. Entristecido com sua má sorte, ele encontra uma moradora de rua e com ela decide procurar felicidade e dinheiro". FONTE:http://sinaisdahistoria.blogspot.com.br/2009/04/tempos-modernos-charles-chaplin-e.html
Confirmando o raciocínio e encolhimento do vocabulário da juventude atual, por volta de 2003, a Universidade São Judas – SP, divulgou texto em seu Jornal Universitário, afirmando que o vocabulário dos jovens não lhes oferecia condições mínimas que os capacitassem a escreverem uma simples redação de vinte e cinco linhas em qualquer vestibular.
Triste realidade. Qual é a realidade da juventude em 2014 após o avanço tecnológicos engessadores em bolsões ou “pertencimentos” dos “rolezinhos” e outros milhares de formatos, nos quais tudo se processa ao apertar de um botão? Teria mudado para melhor ou para pior?
Sem mencionarem-se outras ações engessadoras que prendem pessoas jovens ou não em seus bolsões como: a prostituição, o divórcio para favorecer outras conjunções carnais, maternidade irresponsável, comprar compulsivamente, bebedeiras, orgias, entre outros milhares de itens numa lista quase infinda de situações propícias ao pecado que causa vergonha aos familiares, peso social aos cofres do país, situações nas quais milhões estão engessados, sem possibilidade de libertação a não ser através do evangelho de Cristo: o libertador de dentro para fora. Único capaz de fazer caírem as vendas que os tornam à semelhança de múmias, incapazes de fazer nada além daquilo que o “botão” do sistema operacional lhes permita fazer.
Engessados, porém, crendo-se livres.
Raciocinar, refletir não faz parte das permissões dos sistemas tecnológicos disseminados entre os adestrados a viverem nos submundos do consumismo de tecnologias engessadoras nas artrites psicológicas, mal de alzheimer tecnológico, mongóis que não sabem falar nada para além de: “me adiciona”, “quero comprar outro aparelho mais recente ao qual me acorrentarei até que outro modelo mais recente vindo do mundo asiático pelas importações me separe do antigo modelo”.
Encontre outros pilares reflexivos! Elencarei apenas sete pilares reflexivos.
1-Qual é o papel social da igreja cristã neste contexto social?
2-Como a igreja cristã poderá disseminar opções de mudança aos engessados tenológicos?
a- Dar seu bom testemunho ao não se enquadrar no modelo engessador no pecado, seja físico, emocional ou virtual.
b - Expulsar capetas que engessam em suas correntes malignas a milhões de pessoas de pessoas engodadas e atraídas pelo pecado facilitado pela tecnologia.
c- Oferecer cursos profissionalizantes por preço justo, enquanto nas escolas de idiomas, e informática os cursos têm sido utilizados como ferramentas de enriquecimento quase que ilícito ao forçar a pessoa a ficar sem o benefício da aquisição dos saberes se não puder pagar por ele qualquer preço exorbitante.
d - Utilizar bem o Facebook, não apenas como ferramenta para ofender ninguém ou apenas trocar fotos. Mas para trocar experiências vivenciais positivas que tragam esperanças aos descamisados e desesperançados. Falar sobre sua vida com Deus, o libertador maior que a humanidade necessita.
e- Orar para que suas ações sejam eficazes não apenas ações isoladas da palavra de Deus.
É tempo para agir e orar.
Não basta estar incluído tecnologicamente ao saber ligar e falar num tablete. É preciso estar incluído no processo de oração e ação para transformação da sociedade em constantes transformações umas para o bem a maioria para o mal.
Colaborar com o processo de transformação da atual sociedade engessada no consumismo tecnológico a deixarem de novamente apertar botões que os escraviza diariamente.
Refletir também sobre o auxilio da educação cristã no processo de libertação na perspectiva freireana, temos o resumido trecho abaixo mostrando outra face do processo libertador através da educação:
“O processo de liberdade deve ser vista e sentida por ambas as partes. A libertação do estado de opressão é uma ação social, não podendo portanto, acontecer isoladamente. O homem é um ser social e por isso, a consciência e transformação do meio deve acontecer em sociedade. Em todo o contexto do livro de Paulo Freire: “a pedagogia do oprimido”, o autor busca mostrar como a educação no Brasil produz um fetiche social, reproduzindo a desigualdade, a marginalização e a miséria. Ele coloca que o ensinar a não pensar é algo puramente planejado pelos que estão no poder, para que possam ter em suas mãos a maior quantidade possível de oprimidos, que se sentindo como fragilizados, necessitam dos que dominam para sobreviverem. Mas como poderá o homem sair da opressão se os que nos “ensinam” são também aqueles que nos oprimem?” FONTE:http://franfreire.wordpress.com/2013/04/05/resumo-critico-do-livro-pedagogia-do-oprimidoresumo-critico-do-livro-pedagogia-do-oprimido/
No contexto cristão a educação oferecida nas igrejas deve ensinar a população a pensar reflexivamente, devendo funcionar como mola propulsora colaborativa ao processo libertacional oferecido por Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
A igreja cristã na presente realidade tem a possibilidade de agir como facilitador ao processo libertador para humanos presos pelos tentáculos do dragão da ignorância. Tanto no contexto espiritual quanto no cotidiano material, no qual a tecnologia tem sido largamente usada. Mais para aprisionar pessoas quanto à sua utilização, que apara libertá-las tornando-as produtora e não apenas importadoras e utilizadoras da tecnologia importada. Presas ao cabresto aprisionador daqueles que impõe o uso da tecnologia apenas visando a venda de seus equipamentos.
Parafraseando o sábio Samora Machel, não basta ter uma horta é importante saber como plantar os vegetais e saber o valor nutritivo de cada um deles. Não basta importar-se um tablete, ou qualquer aparato eletrônico, ou apenas ligar e apertar botões ou deslizar dedos nas telas fazendo surgir as frases. É importante aprender a tecnologia de produção e saber quais os efeitos colaterais resultantes do uso por tempo indefinidos. Quais os efeitos psicológicos resultantes após anos de utilização. Qual o nível de alienação tal uso prolongado por trazer?
Milhares se focam na atualidade sobre a presença da igreja cristã eletrônica na mídia, e sobre uma possível alienação produzida na mente dos telespectadores através do culto eletrônico.
O papel social da igreja deve ser colaborador para tirar pessoas do comodismo da falta dos saberes essenciais ao viver com boa qualidade.
Cooperadora no processo de libertar cativos da opressão satânica e dos fetiches sociais e eletrônicos. Para além de cumpri seu papel fundamental o qual é levar Jesus como o maior libertador a todos os humanos em todos os séculos.
A ele pois, glória, para todo o sempre.
Amém!