Reforma Calvinista.
Reforma Calvinista.
Calvino nasceu em Noyon França 1509-1564, estudou Teologia e Direito, aderiu ao protestantismo e formulou uma tese teológica fundamentada nas ideias de Santo Agostinho, defendendo que a salvação da alma era uma escolha de deus, ele escolhia quem deveria ir para o céu.
Foi considerado herege e perseguido pelas autoridades católicas francesas. No ano de 1534, para evitar o pior possivelmente à inquisição ele teve que fugir para Suíça, mas tarde fundando os princípios da sua reforma.
No ano de 1536, Calvino publicou a sua principal obra, Instituição da religião cristã em que afirmava que o ser humano estava predestinado a merecer o céu ou o inferno.
Desenvolveu uma acepção em que o homem não poderia modificar muitas coisas em relação ao seu futuro, explicitava que deus já tinha elegido algumas pessoas para ser salva, a que ponto chegara à loucura, o conceito de deus como força espiritual perversa.
Parte significativa da sociedade estava condenada a maldição eterna, não funcionava o arrependimento dos pecados, muito menos a confissão, para essas pessoas não tinha como mudar o sentido da salvação.
Em 1541 a 1560, envolveu em política, sendo o governante da cidade suíça de Genebra. Durante esse tempo viveu um poder teocrático, misturava região e política, razão e misticismo.
Genebra viveu nesse período a loucura, a população foi severamente controlada por uma severa vigilância moral calvinista, vários procedimentos eram condenáveis entre eles: jogo, culto às imagens, a dança, batismo de crianças com nomes não bíblicos, uso de joias.
Quem descumprisse as normas ou rebelasse contra sua doutrina recebia rigor o mesmo castigo que era dado pela inquisição romana, mas muitos historiadores insistem em mostrar apenas as perversidades do Vaticano e não do protestantismo.
Para se ter uma ideia do autoritarismo calvinista em relação a uma comparação a inquisição, suas grandes condenações, entre os que foram mortos, podemos citar o médico Miguel de Servet 1511-1553, queimado por negar o pecado original e a salvação como escolha de deus.
Foi simplesmente queimado vivo, sem direito a defesa, se bem que numa análise mais crítica, Miguel por ser uma pessoa de relevância, sua pessoa foi usado como força política religiosa com o objetivo de colocar a religião calvinista entre o povo, sendo que aquele que não aceitasse morreria forma de intimidar a polução.
Edjar Dias de Vasconcelos.