O erro de Deus - o sacrifício como salvação do seu próprio erro

Temos a religião em todas as culturas humana, elas divergem em todos os pontos. No mito Hinduísta, a criação do mundo é realizada com uma dança dos deuses, a nórdica e grega, uma cópia do mundo de seus deuses. A mitologia hebraico-cristã, o mundo é criado através da palavra, o dom a oratória de Deus, com o seu poder Fálico, cria a luz, a terra, os animais, o universo e o homem. Bem, na criação do homem, ocorre à arte da produção, como um artesão, do barro, cria-se o homem, e com o sopro da vida, é concedida vida a Adão, que significa homem na linguagem hebraica antiga.

Meu foco não é a religião da Índia ou dos países nórdicos, e sim o cristianismo, e sua tradição religiosa. Dentro dessa mitologia, tão forte e populosa, temos dois deuses. O primeiro deus é um deus castigador, cruel, assassino e ciumento, que pune os adoradores de outros deuses. Outros deuses são falsos e mentirosos, sem poderes de guiar um povo supremo: os hebreus.

O ponto do problema é a incompatibilidade dos contos, perante o olhar mais criterioso, o segundo deus, é um deus bondoso, que perdoa todos e aceita todos, com a condição de prestar adoração a todos que lhe aceitem, e que acreditem nele. Porém, o erro fica gritante quando analisei mais de perto a bíblia. Bem nela encontramos diversos fatos que perante a ciência, fica não factual. Bom, disso será discutido em outro artigo, nesse o problema está na incompatibilidade de sua própria encarnação.

Deus envia através de uma ave, o seu espirito, que fecunda uma mulher hebraica, e germina dentro dela o seu filho, denominado de JESUS. Jesus é enviado a terra para perdoar todas as pessoas de seus pecados, e conceder ao seu povo a salvação terrena e pós-morte.

A salvação está na sua morte, ou seja, no seu sacrifício. Sua morte é premeditada e friamente calculada pelo seu pai deus. Seu pai deus o condena mesmo para perdoar o povo que ele mesmo escolheu. Bom, um deus tão poderoso e grandioso errou feio. Escolheu um povo pecaminoso. Deus matou todas as pessoas e os animais que não foram salvos em sua arca, e deixou apenas vivos os que subiram na arca, Noé e sua família. Todos os demais morreram afogados. Bem, se os pecados continuaram, foi porque Deus não executou a limpeza bem feita, não escolheu o povo certo, tentou corrigir um erro que ele mesmo criou.

Como pode errar dessa forma? Deus criou tudo, inclusive o mal. Matou todos aqueles que executavam as suas dádivas produzidas, depois enviou ele mesmo para salvar de erros que ele mesmo criou. Nossa que confusão!

Os povos não cristãos comemoravam o dia do deus-sol, comemoração para celebrar os últimos dias do verão no hemisfério Norte, e início do verão no hemisfério Sul, enfeitavam suas casas, trocavam pequenos presentes, realizavam almoços e jantares, tudo com o objetivo de agradar e agradecer as conquistas, luz e calor para as plantações e abundancia nas colheitas. Cuja comemoração era entre dos dias em nosso calendário, depois do dia 21 ou 22 de Dezembro. Quando o Imperador Constantino converteu o Império Romano em cristão, e o culto aos antigos deuses transformados em santos e santas, e em anjos, o estado romano utilizou essa festiva data tradicional, tão enraizada na cultura, no nascimento de Jesus. Pois assim, resolveria diversos problemas, dois deles: o Cristo teria um dia de nascimento, e a festa cultural manteria conforme a tradição, porém com uma pequena mudança: agora não era mais o deus-sol invictos a ser comemorado, era o Cristo a ser celebrado seu nascimento. Seu nascimento estava pronto para serem divulgado e ensinado as massas, sua vida e seus feitos seriam copiados, inventados e sincretizados de antigos deuses, como: transformar água em vinho, andar sobre as águas, etc. Sua morte, inventada, sem crucificação, sem castigos, sem traição. Mas todas essas estórias foram necessárias para fundar uma religião nova, uma crença nova, um mártir criado na mais obscura mentira, corrigindo os erros criados por outra religião: o judaísmo, com seu deus castigador.

Um deus que pode criar o homem da terra poderia ele mesmo ter vindo para a Terra a partir do mesmo jeito que criou Adão: da terra. Mas nada disso acorreu. Por quê? Porque o nascimento do deus de uma virgem era uma tradição enraizada nas massas. Assim ele nasce da virgem, cresce e se sacrifica o seu corpo, mas antes se salva (o espírito santo sai momentos antes da morte) para voltar 3 dias depois e ir ao seu reino dos céus, assim, para salvar a população do próprio pecado criado pelo próprio deus.