PEQUENO HISTÓRICO DA BÍBLIA

           Bíblia - é um termo com origem no Grego “biblion” cujo significado é “rolo” ou livro”., também remetendo a coleção desses “rolos” ou de livros, ou seja, biblioteca. A Bíblia na verdade é um conjunto de livros, enfeixados em si.
          Para o Cristianismo, a Bíblia é um conjunto de textos escritos por inspiração divina, que contém o conjunto das leis de Deus ou doutrinas que orientam o comportamento dos cristãos.
         No sentido figurado, o termo é também usado para designar um livro de extrema importância e que contém todas as informações relevantes em determinada área. Exemplo: A Bíblia do JavaScript, A Bíblia da Administração de Empresas, A Bíblia do Futebol, etc.
        A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido de todos os tempos na História da humanidade. Foi escrita originalmente nos idiomas aramaico, (que era o idioma de Jesus), hebraico (falado em Israel) e grego, e seguidamente sendo traduzida em mais de 2000 línguas. Assim dizendo, pode parecer que todas as pessoas do mundo têm acesso à Bíblia, mas há países que ainda os governos perseguem, ou até executam pessoas que as têm em sua posse, o que ocorre por questões político-religiosas. Isto corrobora com a força e a polêmica históricas que sempre girou em torno das Sagradas Escrituras, frente a outras doutrinas ou dogmas não cristãos.
        O primeiro livro da Bíblia, Gênesis, foi escrito por volta de 1445 a.C. e o último livro, Apocalipse, por volta de 90 a 96 d.C pelo apóstolo João. A Bíblia foi escrita por aproximadamente 40 homens, em um período que totalizou cerca de 1600 anos. O fato mais envolvente da Bíblia é a concatenação ou liame que mantém seus livros, quer nos vaticínios proféticos ocorridos muito adiante ou nos enigmas de uns, resolvidos ou explicados por outros, nesse grande lapso de tempo, bem como a doutrina dos ensinamentos e saberes nela contidos.
        Grande parte da cristandade  e suas lideranças ainda precisam aprender a retirar os ensinamentos de forma mais sábia e comprometida com o sagrado, e não interpretar o contexto de forma fútil sem  exegese e sobretudo hermenêutica, de forma a virar um texto para pretexto de doutrina de homens.
        Uma doutrina sadia e correta deve ser retirada de todo o conteúdo inspirado, e não criar-se dogmas e práticas a partir de textos isolados. É o que vem ocorrendo e se proliferando à revelia das Sagradas Escrituras.
        A Bíblia é composta por 66 livros divididos em dois grandes grupos: o Antigo e o Novo Testamento. Testamento - berith em hebraico - significa aliança, contrato ou pacto. O Antigo (ou Velho) Testamento tem como âmago a Lei, ou seja, Moisés a quem é atribuído sua escritura, teve que ser o precursor, e lidar com um povo rebelde e idólatra. Portanto como grande líder teve que agir com rigor, daí o famoso: “Dente por dente, olho por olho”, para impor a autoridade, gerando então a termologia do A.T: “No início era a lei”; e o Novo Testamento, marcado com a vinda de Jesus.
        O Novo Testamento é a segunda das duas partes em que a Bíblia é dividida. Testamento no latim – testamentum; e no grego – diatheke -, que quer dizer o mesmo em hebraico: pacto, aliança, contrato. O N.T. incorpora o novo pacto de que é mediador Jesus Cristo, Hb. 9.15; cp. 10, 16, 17 e Jr. 31. 31-34. O Novo Testamento, pelas profecias, não seria eficaz se o Mediador, que era Jesus, não tivesse a morte expiatória.
        O Antigo Testamento possui 39 livros que relatam histórias relacionadas à criação do mundo e todos os acontecimentos que se seguiram até aos anos 445 a.C, no seu último livro - Malaquias -, que fala sobre a vinda do Messias.
       Dentre os inúmeros livros apócrifos (que não foram escritos por inspiração divina), existem 7 livros aceitos pela Igreja Católica que não constam no Antigo Testamento da Bíblia cristã: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque.
       O Novo Testamento possui 27 livros que apresentam a história de Jesus Cristo, englobando acontecimentos durante sua vida e após a sua morte humana. Porém ressurreto ao terceiro dia, conforme consta das rezas e orações e das Sagradas Escrituras cristãs.
       Com a possível exceção do evangelho segundo S. Mateus, todos os demais livros do Novo Testamento foram escritos em grego. Por causa de que este idioma havia lançado profundas raízes na Palestina, durante mais de três séculos, decorridos entre a conquista da Terra Santa por Alexandre, o Grande, O valor deste idioma e o da literatura grega, tinham concorrido para que lhe fosse dada larga circulação entre as classes cultas da Grécia e de Roma, não obstante a Grécia ter perdido grande parte de sua independência política.
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 24/12/2013
Reeditado em 26/12/2013
Código do texto: T4624492
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