A VISÃO DO PROFETA EZEQUIEL
Ezequiel 1/ 1: E aconteceu no trigésimo ano, no quarto mês, no quinto dia do mês, que estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus.
Ezequiel afirma que “se abriram os céus”, no plural.
O apóstolo Paulo afirmou que foi arrebatado ao terceiro céu. Em decorrência desta afirmativa muitos acreditam que existem três céus. O apócrifo apocalipse de Paulo, o suposto Paulo declara que fora até o décimo céu. Outros dizem que há sete céus.
Mas o que a ciência diz a este respeito?
A constatação científica nos dá conta de que existem onze dimensões. Três de natureza espacial, uma temporal e sete recurvadas, as quais incorporam também massa atômica.
Ou seja, até o momento a ciência afirma que existem onze dimensões, ou céus.
2 Coríntios 12/ 1-4: Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor.
Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.
E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar.
Tudo indica que Paulo tenha sido arrebata a terceira dimensão espacial, ou terceiro céu espacial.
De acordo com sua declaração o terceiro céu espacial, na realidade é o paraíso. O mesmo também dá a entender que estes três céus são habitados por criaturas do bem.
Como o mesmo não faz menção do céu temporal, e dos sete céus recurvados podemos concluir que eles não são importantes para o desenvolvimento espiritual humano, e que são habitados por seres de má índole, os chamados alienígenas, que fazem de tudo para chamar a atenção do ser humano.
Na linguagem bíblica afirmamos que estes alienígenas são “principados e potestades” do mal.
“Se abriram os céus, e eu tive visões de Deus!”
Provavelmente Ezequiel viu os três céus espaciais se abrirem, ou seja, as três dimensões espaciais.
Vou dar uma rápida pincelada na teoria do “multiverso”.
De acordo com essa teoria existem numa espécie de queijo de energia quântica, infindáveis universos, onde bolhas se formam e somem sem parar.
Até aí tudo bem. Agora, o que de fato chama a atenção é a afirmação de que há clones humanos neste muitos universos.
Ou seja, em algum lugar existe outra pessoa igual a você e a mim.
Mas o que as Escrituras Sagradas falam a respeito disso?
Efésios 2/ 4-7: Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
“E nos fez assentar nos lugares celestiais!”
Ou seja, em mais de um lugar!
Agora, pode o ser humano estar em mais de um lugar ao mesmo tempo?
Segundo a teoria do “multiverso” e a Bíblia sim!
Numa análise superficial em cada céu espacial existe um clone de cada um de nós.
É bom que fique bem claro que isto é uma suposição, e não uma afirmação de minha parte.
Ezequiel 1/ 2-4: No quinto dia do mês, no quinto ano do cativeiro do rei Jeoiaquim, veio expressamente à palavra do SENHOR a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR.
Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela havia uma coisa, como de cor de âmbar, que saía do meio do fogo.
O que poderia causar um vento tempestuoso?
Talvez a hélice de uma grande máquina!
“Uma grande nuvem, com um fogo revolvendo-se nela!”
Talvez o que Ezequiel viu não fosse nuvem, mas sim fumaça provocada pelo fogo que revolvia nela.
“E um resplendor ao redor!”
Ou seja, uma claridade intensa ao redor.
“E no meio dela havia uma coisa, como de cor de âmbar, que saía do meio do fogo!”
No meio dela havia uma coisa da cor amarela dourada.
Vamos tentar fazer um resumo: a hélice de uma grande máquina causando um vento tempestuoso. Um fogo revolvendo-se criando uma nuvem de fumaça e uma claridade intensa ao redor, e no meio dela uma coisa da cor amarela dourada.
Será que seria uma máquina voadora? Ou numa linguagem mais atual, um óvni?
A possibilidade de ser uma máquina pode se descartada.
O que Ezequiel viu era da parte de Deus, e Deus só trabalha com organismos vivos, por isso descarto a possibilidade de ser uma máquina.
Com certeza o que Ezequiel viu foi um óvni. No entanto, este óvni era um organismo vivo, e não uma máquina igual às que funcionam do modo que conhecemos.
Se aquilo que o mesmo viu fosse de uma dimensão não espacial certamente seria uma máquina, ou coisa do tipo. Mas como pertencia a um dos três céus espaciais, descarto esta possibilidade.
Ezequiel 1/ 5: E do meio dela saía a semelhanças de quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham a semelhança de homem.
Do meio daquela nuvem, vamos dizer de fumaça para facilitar a criação de um cenário, saía a semelhanças de quatro seres viventes, e não quatro seres viventes. Estes quatro entes semelhantes a quatro seres viventes, tinham semelhança de homem.
Ezequiel 1/ 6-7: E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles quatro asas.
E os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de cobre polido.
Ezequiel está diante de criaturas celestiais hibridas.
Se fossem criaturas hibridas dos céus não espaciais certamente causariam tremendo assombro. Mas como eram criaturas do Deus Vivo transmitiam total segurança.
Imaginem uma criatura com quatro rostos, quatro asas!
Acrescente somente pés direitos, ou seja, estes entes não tinham pés esquerdos. Adicione mais as plantas dos pés como a planta do pé de uma bezerra.
É incrível, mas para mim estes seres não são nada assustadores, uma vez que sei qual é a essência deles.
“E as plantas dos seus pés como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de cobre polido!”
Da para imaginar a estranheza e ao mesmo tempo a beleza disso tudo?
Ezequiel 1/ 8-9: E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e assim todos quatro tinham seus rostos e suas asas. Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam, e cada qual andava continuamente em frente.
Estes seres tinham as plantas dos pés como a planta do pé de uma bezerra, e agora surgem mãos de homem debaixo das asas, aos quatro lados.
No que diz respeito as suas asas, uma ia se ligando a outra. Este processo fazia com que eles não precisasse se virar quando andavam: por isso seguiam sempre em frente. E tudo indica que em alta velocidade. E a ação provocada pela ligação de uma asa a outra era que redundava nesta velocidade.
Ezequiel 1/ 10: E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os quatro.
Ou seja, os rostos destes entes iam mudando de forma.
Inicialmente apareciam com rostos de homem. Depois de um lado era rosto leão e do outro de boi. Depois os mesmos se apresentavam com rostos de águia. Estas transformações ocorriam num curto espaço de tempo.
Ezequiel 1/ 11: Assim eram os seus rostos. As suas asas estavam estendidas por cima; cada qual tinha duas asas juntas uma à outra, e duas cobriam os corpos deles.
Puxa! É tanta informação que fica extremamente difícil, para não dizer impossível, criar uma imagem mental destes entes celestiais.
Ezequiel 1/ 12: E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
A palavra “espírito” na Nova Versão Internacional está escrito com letra maiúscula significando Espírito Santo.
Ou seja, estes seres seguiam o mover do Espírito Santo.
Ezequiel 1/ 13: E, quanto à semelhança dos seres viventes, o seu aspecto era como ardentes brasas de fogo, com uma aparência de lâmpadas; o fogo subia e descia por entre os seres viventes, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos.
Agora os seres se apresentam em estado de incandescência, mostrando rubor vivo, com aparência de lâmpadas.
Agora se surge novamente a manifestação de combustão: fogo subia e descia por entre os seres viventes, brilhando com grande fulgor, e do fogo saíam clarões súbitos e rápidos. Surgia um brilho repentinamente e logo se desvanecia.
Ezequiel 1/ 14: E os seres viventes corriam, e voltavam à semelhança de um clarão de relâmpago.
Depois de um tempo Ezequiel se dá conta que os relâmpagos na realidade eram os seres viventes correndo e voltando, e esta ação se assemelhava a clarões súbitos e rápidos.
Ezequiel 1/ 15: E vi os seres viventes; e eis que havia uma roda sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos quatro rostos.
Com o passar do tempo o profeta vai observando mais e mais detalhes naquilo que estava vendo.
Agora, por exemplo, o mesmo percebe uma roda na terra junto aos seres viventes, uma para cada um.
Ezequiel 1/ 16: O aspecto das rodas, e a obra delas, eram como a cor de berilo; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e o seu aspecto, e a sua obra, era como se estivera uma roda no meio de outra roda.
Em seu livro “Eram os Deuses Astronautas”, publicado em 1968, o autor suíço Erich Von Daniken defendeu seu ponto de vista, afirmando que aquilo que o profeta Ezequiel tinha visto era uma nave espacial.
O então engenheiro da NASA, Josef F. Blumrich, ridicularizou a ideia que Von Daniken apresentou, a respeito daquilo que Ezequiel tinham visto.
O austríaco Blumrich tinha uma certeza teórica de que a roda de Ezequiel partir-se-ia ao meio sobre severa análise de um engenheiro de foguetes. Mas para sua grata surpresa constatou-se que a descrição poderia ser adaptada para um projeto de módulo de aterrissagem lançado por uma nave mãe, na visão de Ezequiel a divindade metálica resplandecente.
Logo após elaborar o projeto Blumrich publicou um relatório em 1973, num livro chamado “As Naves Espaciais de Ezequiel”.
“Raras vezes uma derrota absoluta foi tão compensadora, tão fascinante e tão prazerosa!”
Josef F. Blumrich
Quanto aos quatro animais para Blimrich talvez fossem quatro conjuntos de engrenagens de pouso, cada um deles munido de uma roda para manobras em terra.
No que diz respeito às asas Josef diz que poderiam ser hélices de helicóptero, utilizadas para o posicionamento final, antes de tocas o solo, com a propulsão sendo fornecida por um motor de foguete situado no corpo cônico da nave.
Ezequiel 1/ 17: Andando elas, andavam pelos seus quatro lados; não se viravam quando andavam.
O profeta naquela época estava diante de tecnologia de ponto. No entanto, eu acredito que eram organismos vivos, e não equipamentos convencionais produzidos por entes das dimensões não espaciais e pelos seres humanos.
Ezequiel 1/ 17-18: Andando elas, andavam pelos seus quatro lados; não se viravam quando andavam.
E os seus aros eram tão altos, que faziam medo; e estas quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor.
“Tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor!”
O profeta não diz que havia nas cambotas coisas semelhantes a olhos, mas fala no sentido literal: cheias de olhos ao redor. Por isso acredito que esta suposta nave era um organismo vivo.
Ezequiel 1/ 19: E, andando os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e, elevando-se os seres viventes da terra, elevavam-se também as rodas.
Estes entes tinham controle total sobre estas rodas, e as mesmas andavam de acordo com o andar deles.
Ezequiel 1/ 20: Para onde quer que o Espírito fosse os seres viventes iam, e as rodas os seguiam, porque o mesmo Espírito estava nelas.
Este versículo vem corroborar com aquilo que já afirmei mais de uma vez: o profeta estava diante de um organismo vivo. O Espírito Santo era o verdadeiro condutor, e os seres viventes O seguiam, e as rodas seguiam os entes, uma vez que o mesmo Espírito também estava nelas.
Ezequiel 1/ 21: Quando os seres viventes se moviam, elas também se moviam; quando eles ficavam imóveis, elas também ficavam; e quando os seres viventes se elevavam do chão, as rodas também se elevavam com eles, porque o mesmo Espírito deles estava nelas.
Ou seja, toda esta engrenagem estava conectada pelo Espírito Santo, e se moviam em completo sincronismo.
Ezequiel 1/ 22: Acima das cabeças dos seres viventes estava o que parecia uma abóboda, reluzente como gelo, e impressionante.
Quer dizer que acima das cabeças dos entes havia uma estrutura arqueada, reluzente como gelo: algo que impressionava muito.
Ezequiel 1/ 23: Debaixo dela cada ser vivente estendia duas asas ao que lhe estava mais próximo, e com as outras duas asas cobria o corpo.
Duas asas eram estendidas ao que estava mais próximo, e com as outras duas cobriam o corpo, ou seja, um era dependente do outro.
Ezequiel 1/ 24: Ouvi o ruído de suas asas quando voavam. Parecia o ruído de muitas águas, parecia à voz do Todo-poderoso. Era um ruído estrondoso, como o de um exército. Quando paravam, fechavam as asas.
Com certeza os ufólogos afirmariam que este barulho descrito pelo profeta, era o barulho de um motor. No entanto, fica bem claro que o barulho era o resultado do bater de asas dos entes celestiais.
Ezequiel 1/ 25: Então veio uma voz de cima da abóboda sobre as suas cabeças, enquanto eles ficavam de asas fechadas.
Ou seja, os seres pararam de bater as asas, e Ezequiel ouviu uma voz vinda de cima da estrutura arqueada.
Ezequiel 1/ 26: Acima da abóboda sobre as suas cabeças havia o que parecia um trono de safira, e, bem no alto, sobre o trono, havia uma figura que parecia um homem.
Todo o aparato descrito pelo profeta era somente para dar sustentáculo ao que parecia ser um trono de pedras preciosas de cor azul, e a figura que parecia um homem.
Ezequiel 1/ 27: A parte de cima do que parecia ser a cintura dele, vi que parecia metal brilhante, como que cheia de fogo, e que a parte de baixo parecia fogo; e uma luz brilhante o cercava.
Ou seja, na cintura o ser que estava sobre o trono tinha algo que parecia metal brilhante, cheio de fogo dentro. Já a parte debaixo literalmente assemelhava-se a fogo, com uma luz brilhante cercando-o.
Podemos dizer que na cintura o mesmo tinha fogo com aquilo que parecia um metal brilhante cercando-o. Já na parte debaixo havia fogo com uma luz brilhante cercando-o.
Ezequiel 1/ 28: Tal como a aparência do arco-íris nas nuvens de um dia chuvoso, assim era o resplendor ao seu redor. Essa era a aparência da figura da glória do Senhor. Quando a vi, prostrei-me com o rosto em terra, e ouvi a voz de alguém falando.
Quando o profeta viu a aparência da glória de Deus, suas forças, e seu ânimo se esvaíram.
Ezequiel 2/ 1-2: Ele me disse: "Filho do homem, fique de pé, que eu vou falar com você".
Enquanto ele falava, o Espírito entrou em mim e me pôs de pé, e ouvi aquele que me falava.
Por si só Ezequiel não conseguiu se levantar. Foi preciso o Espírito Santo entrar no mesmo, e colocá-lo de pé: em condições de ouvir aquele que falava com ele.