Características Monoteístas das Religiões Abraâmicas: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo.

Valtivio Vieira

Formação do Autor: Curso Superior em Gestão Pública, pela FATEC – Curitiba – PR; Licenciado em Filosofia, pelo Centro Universitário Claretiano – Curitiba – PR, Licenciado em Ciências Sociais, pela UCB – Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro – RJ, Bacharel em Teologia, Pós-Graduado em Ciências Humanas e suas Tecnologias; Contabilidade Pública e Responsabilidade Fiscal; Formação de Docentes e Orientadores Acadêmicos em Educação à Distância; Metodologia do Ensino Religioso e Pós-Graduando em Psicopedagogia Clínica e Institucional ambos pelo Centro Universitário Uninter – Curitiba – PR.

Curitiba - PR

2013

INTRODUÇÃO

O grande principio da religiosidade judaica é o monoteísmo, a crença em um só Deus, que criou o universo e os homens, a aliança, bem com a Lei de Moisés. As suas doutrinas estão fundamentadas não em especulações humanas de caráter filosófico, mas em fatos históricos de livramento da parte de Yahweh, e de revelações por intermédio dos seus profetas.

O Ser Supremo na teologia islâmica é o Senhor absoluto do mundo, da vida e da história. Deus intervém diretamente em tudo, e também predetermina tudo o que ocorre. Até as leis da natureza, na teologia muçulmana, são ações diretas de Deus.

O Islamismo é uma grande religião oriunda do oriente que surgiu a partir das revelações e ensinamentos do profeta Maomé. Sua principal confissão de fé é: “Não há outro Deus senão Alá, e Maomé é seu profeta”. Há no mundo aproximadamente 1 bilhão de pessoas, isto é, quase um quinto da população do globo terrestre, que professa que Alá é seu Deus.

O Deus cristão não é um Deus solitário. Não vive na solidão. É um Deus em três pessoas. Pessoa em Deus é antes de tudo Ser Relação. Deus é amor. O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, somente se realiza quando sai de si e vai aos outros, enquanto se relaciona com os outros. A angustia do homem moderno somente se cura na relação com seus irmãos, fazendo o bem ao seu próximo, estando em paz com seus irmãos e consigo mesmo.

Características Monoteístas das Religiões Abraâmicas: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo.

O Judaísmo, que tem sua fundação no século XIII a.C. A história do povo judaico começa pelo ano 1700 a.C com Abraão. Mas, o fundador é Moisés, porque ele concedeu ao povo os Dez Mandamentos, que são considerados a pedra base do Judaísmo.

Tem como livro sagrado, o Antigo Testamento, onde neste os livros considerados mais sagrados são os do Pentateuco, também chamado Torá.

A palestina, hoje Israel, é considerado um lugar do Judaísmo. Os judeus dividem-se em ortodoxos, conservadores, reformadores e liberais.

O Judaísmo é a religião dos judeus, de Judá, nome adotado a partir da época Greco-romana, dos hebreus (nome aplicado pelos indígenas de Canaã aos imigrantes chegados da outra margem), dos israelitas (significa aquele que luta com Deus), nome dado a Jacó após a sua luta com Deus (Gn 32, 28).

Em relação ao monoteísmo, no começo os hebreus veneravam simplesmente o “deus de Abraão, Isaac e Jacó”, deixando aos outros povos seus deuses. Moises foi quem identificou este Deus dos patriarcas com Javé, e a partir daí os hebreus passavam progressivamente do henoteísmo (veneração exclusiva de um entre os deuses, Javé) ao monoteísmo (só javé é Deus, e Deus universal). Conhecemos também formas de monoteísmo em outros povos (culto ao sol, representado pelo faraó Echnaton), mas somente em Israel o monoteísmo tem um caráter tão conseqüente, tão concentrado e tão poderoso. para ele não é, em primeiro uma questão de número: um só. Javé é o único, fundamentalmente outro, distinto de todo o resto, incomparavelmente ativo, em vista da nossa salvação.

O Antigo Testamento (AT), palavra que foi introduzida pelo Cristianismo: significa Aliança. Os livros foram escritos em hebraico com alguns trechos em aramaico. Pelo ano 150 antes da nossa era foi feita, em Alexandria no Egito, a tradução para o grego.

Os Cristãos aceitam o Antigo Testamento. Somente que o cãnon dos católicos reconhece alguns livros a mais, como Tobias e Judite, I e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc. Estes são os livros que foram acrescentados por ocasião da tradução dos 70, mas não foram reconhecidos como inspirados pelos judeus de Jerusalém, porque eram favoráveis aos cristãos.

O Antigo Testamento é a palavra de Deus. O Judaísmo é, portanto, uma religião revelada. Deus a revelou. Deus se revela através dos acontecimentos, através da palavra dirigida aos profetas. Uma das formas desta palavra é a lei (Torá), que é como a consciência formulada do povo. Deus se revela pela sabedoria, que nós encontramos no mundo, sua ordem, sua harmonia. O talmude reúne comentários sobre a Lei.

Israel tem a convicção de ser o povo eleito, o povo de Deus. Deus faz aliança comeste povo (Sinai). A aliança significa amizade, solidariedade. Pela vivência da união com Deus, garante-se a unidade do povo; pela vivencia da solidariedade recíproca dentro do povo, garante-se a união com Javé.

Deus fez uma aliança com a humanidade em Noé. Eles devem obedecer à lei moral e esquecer a idolatria. A salvação está aberta a todos os que obedecem à lei da justiça. Deus fez uma aliança, no Sinai, a fim de que os judeus se tornassem um povo sacerdotal, seu servo sofredor, para que vivessem sob a lei e para que suportassem o fardo de todos os males que lhes pudessem acontecer. A sua missão é alcançar a redenção para si próprios e liderar a humanidade até o dia em que, segundo as palavras da liturgia, “O senhor será Um e seu nome Um”.

Os judeus celebram a páscoa, que celebra a libertação da escravidão do Egito. Dia em que o pão comum é substituído por um pão não fermentado e ervas amargas e se come o cordeiro pascal.

Na oração, Deus ouve sempre e responde. A resposta não é sempre a desejada pelo homem. Deve-se rezar três vezes ao dia. Os salmos são, ainda hoje, rezados pelos cristãos evangélicos e pelos padres e religiosos católicos.

O Islamismo, fundado por Maomé, homem da cidade de Meca. Apela ele as visões recebidas de Alá, numa gruta perto da cidade. Como Maomé era analfabeto, fez os secretários escreverem o Alcorão que se compõem de 114 capítulos. Primeiro vem os capítulos mais curtos, depois os mais compridos. É considerado ditado literalmente por Deus.

Na questão de Deus, há um só deus todo-poderoso e absoluto e não há mais lugar para a liberdade do homem. Daí se chega ao fatalismo. Tudo está previamente previsto e marcado. “Estava escrito” é uma expressão comum no meio maometano. Consequência disso é que não há estímulo da parte da religião para o progresso material. Se eu sou rico ou pobre é porque Deus quer.

Deus é soberano juiz, manda os bons para o céu (jardim de delicias, onde há leitos artisticamente trabalhados, bebidas que embriagam carnes de pássaros, virgens adolescentes apaixonadas...), e os maus para o inferno (onde existe vento que queima escuridão e fumaça e líquido fervente) e também há um juízo final que, segundo muitos, será inaugurado por Jesus. Antes do final virá a restauração do Islã. Todo mundo será islamita.

O Islamismo crê, assim como o Judaísmo e o Cristianismo, na existência de anjos e demônios. São seres puramente espirituais.

A primeira revelação veio com Moises. A segunda, mais perfeita que a primeira, veio com Jesus Cristo. E a terceira e última, a mais perfeita de todas, com Maomé. A consequência nos adeptos é o orgulho, a intolerância e a estagnação.

Religião e política identificam-se, pelo que não se pode ser bom cidadão se não for bom muçulmano.

Sobre Maomé, sabe-se que seus pais faleceram, enquanto ele ainda era pequeno. Sendo criado pelo tio-avô, na profissão de pastor de ovelhas, o jovem Maomé posteriormente torna-se um comerciante bem-sucedido. Aos vinte e cinco anos casa-se com uma rica viúva que tinha cerca de 40 anos e que se chamava Khadija.

Seu casamento com ela levou-o a uma posição social destacada nos abastados círculos sociais de Meca e lhe possibilitou freqüentes períodos de intensa meditação numa caverna no monte Hira, pois não precisava mais trabalhar devido às riquezas de sua mulher.

Durante uma dessas meditações, no ano de 610 d.C, Maomé, então com 40 anos de idade, relatou que teve a visita do anjo Gabriel, que lhe ordenou: “recita”. A mensagem que ele recebeu foi pronunciada em árabe, esse foi o inicio de muitos anos de experiências espirituais. De fato, ele continuou a receber mensagens dessa natureza durante cerca de vinte e três anos e essas revelações tornaram-se a escritura denominada de “Qu’ran” (Corão ou Alcorão): a Recitação. Com o apoio dos amigos e de sua esposa, admitiu que era um profeta de Deus, chamado para levar o seu povo para a verdadeira religião.

Maomé morreu em 632, dois anos após conquistar a cidade de Meca. Ele sentiu-se repentinamente doente, e faleceu queixando-se de intensa dor de cabeça. Seu falecimento levantou a questão sobre quem seria seu sucessor para dar continuidade ao seu sistema político-religioso. O califado (sucessão), foi ainda mais dificultado pelo silêncio do profeta a respeito de quem lhe sucederia, tornou-se fonte de muitos males, tais como: rixas e cismas, se tornou um triste patrimônio de lágrimas e de sangue.

O nome oficial da religião é Islã, que significa submissão a vontade de Deus. O seguidor do Islã é chamado de muçulmano ou islamita. O texto sagrado do Islã é o Alcorão, eu texto nunca teria sido alterado. Reconhece a bíblia parcialmente como fonte de revelação. Abraão, Moíses e o próprio Cristo são profetas, precursores do profeta por excelência, Maomé. O Alcorão seria, então, o ápice da revelação divina.

Judeus e Árabes são povos irmãos. Segundo uma lenda árabe, Abraão era casado com Sara, que era estéril. Segundo a lei daquele tempo a esposa podia dar ao marido uma escrava para que dela gerasse um filho, mas o filho era considerado da mulher legitima. Assim sara deu a Abraão a sua escrava Agar para que dela gerasse um filho. Quando Agar se encontrava grávida ele zombava de Sara, que não tinha sido capaz de dar um filho a seu marido. Nasceu assim o pequeno Ismael. Aconteceu, porém, que sara contra toda expectativa concebeu e deu a luz a Isaac. Sara então aproveitou a ocasião para pedir a Abraão que expulsasse a escrava e o seu filho e este obedeceu a sua mulher (Gn 21). Encontrando-se um dia a mãe e o filho no deserto, exaustos, sedentos, prontos para morrer, o pequeno Ismael brincando na areia fez um buraco, do qual brotou água (Zenzem).

Quando Abraão ouviu o milagre acorreu e ali construiu um templo (Kaaba), no qual colocou a Pedra negra, que Adão e Eva tinham levado ao serem expulsos do paraíso e que tinha assim passado de geração em geração até chegar a Abraão. De Ismael descendem os árabes e de Isaac os judeus: povos irmãos.

A teologia do Alcorão é rigorosamente monoteísta. Deus é absolutamente impar, “não há nada igual a Ele”, onipotente, onisciente, misericordioso. Os homens são exortados a obedecer a Sua vontade (isso é, a se tornarem muçulmanos), como é necessariamente feito por todos os objetos inorgânicos. Uma responsabilidade especial é imposta ao homem que voluntariamente, embora com seu orgulho caracteristicamente insensato, aceite “o legado” rejeitado por toda a criação. O alcorão, além de referir-se aos seres humanos e aos anjos, também alude aos jinn (anjos), bons e maus; e algumas vezes, o diabo é considerado como pertencente a essa classe.

Diferentemente de algumas religiões que não possuem um conceito claro sobre Deus, o Islamismo mantém um monoteísmo bem fundamentado. De tal forma que, acusam os cristãos de politeístas (devido a crença cristã na Trindade). O Alcorão descreve que devemos acreditar, em Deus e em seus mensageiros e não dizer trindade, para abster-se disso. É melhor para cada pessoa. Deus é um Deus único.

Já o Cristianismo, que a palavra que vem de Cristo. Cristãos são aqueles que aceitam Cristo, que aderem a Cristo, como Deus-homem.

Jesus Cristo: O cristianismo é em primeiro lugar, e antes de tudo, uma adesão a uma pessoa: Jesus Cristo, como meu amigo, o projeto fundamental da minha vida, o meu caminho, verdade e vida.

Doutrina: A própria doutrina vem depois. Porque amo Cristo por isso eu sigo a sua mensagem. Eu acredito nela e segundo ela quero viver. O cristianismo, portanto não é em primeiro lugar uma soma de doutrina ou dogmas.

O cristianismo visa o homem todo, não somente a alma. O cristo procurou dar de comer aos que tinham fome, dar de beber aos que tinham sede, curar os doentes. Por isso, o cristianismo está comprometido com as necessidades temporais dos homens.

O homem nasce em um estado de não-salvação. Cristo morreu por nossos pecados salvando-nos. O homem recebe esta salvação no momento em que adere a Cristo. Crê e é batizado. A salvação não é algo que somente acontece após a morte, já está acontecendo agora. É verdade que é uma salvação precária que o homem pode perder, afastando-se voluntariamente de Cristo.

O cristianismo é católico, ou seja, é universal. Ela pretende ser uma religião para todos os povos, para todas as raças e culturas. Não é uma religião local, regional ou nacional. O céu é a realização plena da pessoa humana em Deus. È a felicidade suprema. Para lá vão os bons. O inferno é a absoluta frustração humana. Para lá vão os maus, os que morrem em pecado mortal.

Como os judeus à ressurreição dos corpos, também faz parte do Cristianismo. Assim o corpo de Jesus, que fora sepultado, é reassumido pelo mesmo e sai vivo e glorioso do sepulcro. Na consumação da história humana (fim do mundo), quando Cristo voltar (a segunda vinda), então as nossas almas se unirão a seus corpos, que tiveram em vida e ressuscitarão em seu corpo será semelhante ao corpo glorificado de Cristo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as religiões monoteístas vivenciam a realidade do pecado embutido em cada religião, mas, com concepções diferentes, pois, pecado é uma revolta contra Deus e um rebaixamento da própria natureza do homem. Para o Islamismo o pecado parece ser transgressão de impassível lei suprema. Para o judeu é tudo isto, mas não se reduz a isso, é, sobretudo uma infidelidade pessoal. Uma infidelidade a Javé, à sua aliança.

Em relação à morte, o judeu acentua antes de tudo este mundo. É aqui que se decide a sorte do homem. Os mortos vão para o Sheol, tanto os bons como os maus. Nesse lugar não há penas nem alegrias. Os justos ficam até o juízo final, quando serão ressuscitados e recompensados e, nesta ocasião, também os maus seriam castigados.

No cristianismo os homens de bem, no juízo final também serão recompensados, ou seja, os bons irão para o Éden (o paraíso).

O Judaísmo, portanto, não existe senão para anunciar esse Deus grandioso que lhe falou. Esse Deus é indiscutivelmente um Deus único: “Ouve Israel, o Senhor, teu Deus, é um Senhor único” (Dt 6.34). Não há Deus fora de Yahweh. A doutrina da Trindade, no entendimento judaico, não passa de uma abominação.

Para o Islamismo, “não há outro Deus senão Alá, e Maomé é seu profeta”, e deve ser recitado em voz alta, com boa dicção, e com toda participação intelectual e sentimental. È a primeira coisa que se deve dizer no ouvido de recém-nascido e a última a se sussurrar no ouvido dos moribundos.

Os cinco pilares da fé muçulmana são: a profissão de fé; a observância das orações; a doação de esmolas; a prática de jejuns e a peregrinação a Meca.

O Alcorão ensina que a humanidade foi originada pelo Criador exatamente como descrito no relato Bíblico, sobre Adão e Eva. Os seres humanos em relação aos anjos são mais elevados. O principal motivo da existência dos homens é servir e adorar a Alá. O maior impedimento seria o orgulho, isto é, o amor próprio, que faz os homens viverem de forma indiferente à vontade de Alá. Qualquer confusão entre Criador e criatura é profanação, pecado.

O cristianismo ensina que o individuo pode alcançar a salvação também em outra religião e mesmo fora de qualquer religião, contando que ele siga com honestidade a sua consciência, fazendo o que a sua consciência lhe reclama e pede. Isto porque o cristianismo crê que a consciência humana é o sacrário íntimo onde se manifesta a própria voz de Deus.

O fim do mundo, não é em primeiro lugar um fim cósmico. O cosmos seria destruído. Sabemos que os homens hoje em dia, tem a possibilidade técnica para destruir o globo terrestre, isto é, a humanidade, não o cosmos como tal. O fim do mundo acontece para o individuo quando ele morre. O fim do mundo é a segunda vinda de Cristo em poder e majestade para consumar a história da humanidade. É a vitória definitiva de Cristo, sobre o demônio, isto é, do bem, da justiça, do amor, da vida, etc., sobre o mal, injustiça, o ódio, a morte, etc. por isso os primeiros cristão desejavam ardentemente à volta do Cristo. Quando será o fim? Ninguém o sabe. Cristo não quis no-lo revelar.

REFERÊNCIA

BITTENCOURT, Estevão. Ciência e Fé na história dos primórdios. Rio de Janeiro: Livraria AGIR Editora, 1995.

BURNS, Bárbara. Costumes e Culturas: uma introdução à antropologia missionária. 3ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.

CABRAL, J. Religiões, seitas e heresias. Rio de Janeiro: Editora Gráfica Universal, 1992

DAMIÃO, Valdemir. História das Religiões: sua influência na formação da humanidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2003

ELIADE, Mircea. História das crenças e das idéias religiosas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978

FINE, Doreen. O que sabemos sobre o Judaísmo. São Paulo: Callis, 1998.

JURJI, Edward J. História das grandes religiões. Rio de Janeiro: Cruzeiro, 1956

LEITE, Tácito da Gama. História das Religiões: origem e desenvolvimento da Religião – a religiosidade primitiva. Rio de Janeiro: JUERP, 1993.

MATHER, George A.; NICHOLS, Larry A. Dicionário de Religiões, crenças, e ocultismo. São Paulo: Vida, 2000.

Valtivio Vieira
Enviado por Valtivio Vieira em 18/09/2013
Código do texto: T4487299
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.