Vida pública de Jesus
Durou três anos, tá nos Evangelhos, novos e velhos, do Novo Testamento. E que
vida pública: despreendida, totalmente entregue a fazer o bem sem olhar a quem,
a ensinar pescadores a pescar...Foi idônea, ilibada, de nababesca não teve nada.
E nem consta que teve função gratificada, DAS, cartões corporativos, viagens
pagas pelo Erário, e tampouco hospedagem five-star. Verdade que não mais se
falou na Santa Ceia, se aquilo não teria sido coisa de empreiteiros, interessados
em construir uma ponte para que César pudesse atravessar, sem arranhão, o tal
Rubicão - sem molhar o pezão.
Pena foi ser tão curta a duração dessa vida pública, menos do que um mandato
de deputado que, presente no Congresso umas 40 vezes por ano (quase todas as
quartas-feiras) mal dá pra se fazer um discurso em plenário e de bom não tem nem
o jeton.
Mas Jesus era mesmo um homem público de truz, andando, pregando e fazendo
o bem pelas quebradas da Judéia a Jerusalém, até que, quiçá por benquisto, o
pegaram para Cristo. Aí, foi aquele calvário. Me corrobora ali o Santo Sudário.