AS QUATRO LEIS DA ESPIRITUALIDADE

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR *

Amar sem penar é bem raro.. O verbo cumprir custa caro.. Amor é bem fácil achar.. O que acho mais difícil.. É saber amar...

Albert Einstein

A República da Índia é um país da Ásia Meridional. É o segundo país mais populoso, o sétimo maior em termos de área geográfica e também a mais populosa democracia do mundo. Enfocamos de que é um país cheio de misticismo e/ou religiosidade, com cheiro de incenso, cheio de guirlandas e santos vagando pelas cidades e lugarejos, convivendo lado a lado com uma população estritamente progressista e moderna, tendo em vista a influência da cultura ocidental. Assim sendo, na Índia existem várias filosofias religiosas, tudo porque seus povos primitivos e atuais desenvolvem vários sistemas filosóficos e que aqui tudo está diretamente ligado e/ou associados à religião, englobando cinco grupos principais: ioga, jainismo, sankhva, tantra, bramanismo e budismo. O objetivo principal da cultura Indiana é justamente ensinar o povo a conhecer a Deus e sua espiritualidade envolvendo os aspectos: pessoal e/ou impessoal.

Assim sendo, existem quatro leis da espiritualidade indiana, que nos ensinam que “a pessoa que vem é a pessoa certa”, isso trocando em miúdos, “significa dizer que ninguém está nossa vida por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco”, de modo que “há sempre algo que nos faz aprender e avançar em cada situação” de nossa vida.

A primeira lei, determina que: “aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido”, o que vale afirmar que “ nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa..., aconteceu que um outro...”, pois, “o que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente”, de modo que “todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas”. E tal argumento é aceito quase pela totalidade dos seguidores dos diversos caminhos e/ou religiosidades lá existentes em pleno século XXI.

A segunda lei, determina que “ toda vez que você iniciar é o momento certo”, tendo em vista que “tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois”, e se não bastasse “quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é o momento em que as coisas acontecem”, o que vale dizer que é algo de algum tipo de promessa mística na vida de cada pessoa, como se fosse uma eleição , premiação e ou escolha divina.

A terceira lei, determina que: “quando algo termina, acaba realmente”, o que vale dizer que: “ simplesmente assim, se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução, por isso, é melhor seguirmos em frente e nos enriquecermos com cada experiência”. Em síntese, tudo que somos em vida é experiência vivencial e circunstancial à luz de tal lei.

A quarta lei, determina que: “se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: se escolher o mundo ficará sem amor, mas se você escolher o amor, com ele conquistará o mundo”, segundo os ensinamentos de Albert Einstein. Entendemos assim que a quarta lei se aproxima do grande ensinamento de Jesus Cristo que nos ensina que Deus é amor em sentido pleno da palavra. Aqui se dar o encontro do que pensa Einstein e o Salvador do mundo.

Então disso não temos dúvida de que sem amor ao que fazemos em nossa vida pública e ou privada nada terá sentido.

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• Cadeira 7 – Academia Paraibana de Poesia.