Telepatia, Comunicação espiritual ? O que foi isso ?
Este episódio é real e está no livro que estou escrevendo, mas quero passar adiante pois é momento de despertar as pessoas para certos assuntos. Vou resumir por motivos óbvios.
Eu acabava de voltar de um local distante da minha casa, horas dirigindo e me joguei na cama sem tirar a roupa, de tão cansado. Pensava num sanduiche, pra depois dormir e comecei a sentir uma aflição, um nervosismo. Então me lembrei do meu padrasto muito doente, que eu deixara na casa do filho dele e resolvi ir falar com ele, naquele momento, mesmo já sendo tarde da noite. A esposa insistiu em perguntar se eu estava certo em querer sair de novo, e naquela hora. Confirmei e a liberei da empreitada, mas ela quis ir junto. A casa do meu irmão por parte de mãe, ficava num local deserto e perigoso, e eu só tinha ido lá uma vez. Mas por motivos que prefiro não falar, eu estava confiante que iria localizar. A casa estava escura e silenciosa, mas chegando mais perto do muro eu escutei uns gemidos. Não tive dúvida, pulei o muro e percebi que era o meu padrasto e que ele estava sozinho em casa. Falei alto pra ele se acalmar, que eu estava ali e ia resolver a situação. Bati na porta do vizinho e perguntei se ele sabia pra onde o meu irmão tinha ido ou costumava ir. Ele me informou da casa da sogra dele, e chegando lá ele falava alto, ria e me confessou que esquecera do pai. Saí pela contramão em alta velocidade e chegamos. Todos se acalmaram e eu fui conversar com o meu padrasto. Expliquei a situação dele e falei pra ele ter confiança em DEUS, e que por pior que fosse os seus momentos seguintes, que ele acreditasse que tem ALGUEM superior no comando, e que não temesse. Mandei ele guardar essa frase "Quem tem fé em DEUS, não tem medo de NADA", e que memorizasse e repetisse bastante essa frase o tempo todo, pois seria a única coisa que ele teria pelos caminhos que ia passar e as coisas que ele iria ver. Fiz ele me prometer que seria forte, como sempre foi durante a sua vida e que desse jeito deveria agir. E ele chorou, percebendo que estava perto dos seus momentos finais, mas logo se acalmou e se aquietou. Eu falei que tinha que ir, pois era tarde, mas que voltaria. Em seguida chamei minha esposa para falar com ele, e ela triste, entendendo a situação, pediu desculpas para ele por qualquer coisa e o deixou descansar. Falei bem claro para o meu irmão, que se ele tivesse alguma coisa para conversar com o pai, que o fizesse imediatamente, pois estava chegando a hora dele. Ele riu e fez pouco caso da minha afirmação, e acrescentou que o pai ainda ia dar muito trabalho pra ele. E a esposa dele completou, com deboche e ironia: " Eu ainda vou lavar muita roupa cagada dele". Diante daquilo, não falei mais nada e fui embora. De manhã bem cedo, ele chegou na minha casa, o pai dele tinha falecido, instantes depois que eu sai da casa dele.-