PEQUENA HOMENAGEM A UM GRANDE HOMEM

O passamento do médium Francisco Cândido Xavier, no dia 30.06.02 encerra um dos mais fecundos capítulos do processo espírita, no Brasil, do qual ele era o carro-chefe por excelência e abre novas perspectivas ao Kardecismo do Terceiro Milênio.

Modelo de solidariedade, virtude, amor e dedicação ao próximo, Chico nos legou uma grande obra literária com mensagens do Além Túmulo, através de sua fantástica mediunidade, que confortou e conforta milhões de pessoas no mundo todo, tornando-se, assim, um padrão universal de médium psicógrafo.

Exemplo vivo de honestidade e franciscanismo, jamais se beneficiou dos direitos autorais oriundos da venda de mais de 400 títulos, ao longo de 72 anos de vida dedicados à semeadura do bem, do belo e do útil na vida de cada um.

Chico era ele mesmo e a roupa no corpo!

Buscou, também, não se envolver nas inevitáveis questiúnculas espíritas de caráter puramente humano, permanecendo, assim, fora dos ataques da inveja, do despeito e da malevolência, apesar dos aguçados caninos das trevas e das garras afiadas dos interesses ocultos – aliás, para ele, não tão ocultos assim...

Não desejou, em toda sua vida, ser mais que um servidor de Deus, um instrumento nas mãos da Divindade, a serviço do próximo, do distante, enfim, de quantos dele se aproximasse ou lhe escrevesse pedindo-lhe consolo para suas desditas, perda de um ente querido ou problema existencial.

Nunca quis ser visto como um ícone, senão, um companheiro de todas as horas, um amigo de todos os momentos, disposto sempre a contribuir com palavras de estímulo, de bom ânimo e de afeto, sem embargo de seu inveterado bom humor.

Chico: uma lenda, mas, muito mais um homem do que lenda: humano entre os humanos, humilde entre os humildes, espírito lúcido e esclarecido, paradigma para todos nós, modelo de boas obras, luz a ser seguida diante da escuridão que mais uma vez assola a sociedade terrestre. Simplesmente, um guia...

As estrelas te esperam, caro amigo!