Efeito Denorex
Em todos os segmentos da sociedade sempre existiram, existem e, creio eu, continuarão existindo, enquanto perdurar a história, os que dizem que são, mas não são e os que dizem que não são, mas são. Pode um mesmo indivíduo dizer que é sem ser e dizer que não é, mas ser? Sim! mas, pasmem: Por incrível que pareça, existem os que dizem que não são, mas são; e, ao mesmo tempo, também são o que dizem que não são. Confundi tua cabeça? Então vou tentar explicar:
1) OS QUE DIZEM QUE SÃO, MAS NÃO SÃO.
É uma questão de fidelidade às convicções comprobatórias e DOM. Para ser algo, alguma coisa ou alguém, se requer comprobabilidades. Por exemplo, na área da profissionalização se requer uma graduação para que se ateste como qualificado, aquele profissional naquela área. Só pode ser chamado de engenheiro aquele, ou aquela, que tenha cursado ENGENHARIA. Parece óbvio, não é mesmo? Mas, quantas pessoas existem que fizeram um curso de Auxiliar de Enfermagem, ou um curso Técnico em Enfermagem que se intitulam ENFERMEIROS? Quantos bacharéis em Direito adoram ser chamados de DOUTOR ADVOGADO sem sequer terem sido aprovados no exame da OAB? Quantos MÉDICOS, POLICIAIS, ADVOGADOS, ENFERMEIROS e tantos outros mais que exercem suas funções apenas pela questão financeira? Enumere-se a pouquíssima quantidade daqueles que exercem suas funções como se fora um ministério! É isso mesmo, não tem jeito: Para que se diga ser, tem que ser! Não pelo SALÁRIO e, nem tão pouco, pelo STATUS. Mas, pela convicção de estar HABILITADO e de ter sido CHAMADO.
2) OS QUE DIZEM QUE NÃO SÃO, MAS SÃO.
É uma questão de fidelidade aos compromissos assumidos. Ora, se falta fidelidade não adianta dizer que não é INFIEL! Os infiéis adoram flertam com as OPORTUNIDADES. Os que adoram "flertar" não se fidelizam! Como o próprio termo sugere, além de "paquerar à distância", "dar sinais de interesse através do olhar ou gestos", FLERTAR também é "ter intenção segundo os próprios interesses". Como já visto acima, os NÃO CHAMADOS e NÃO HABILITADOS dizem que NÃO SÃO falsos, mas são. É só observar atentamente! Os que visam o "SE DAR BEM" afirmam que NÃO SÃO aproveitadores; dizem que NÃO SÃO "seguidores da onda"... Mas é o que SÃO! É isso mesmo, não tem jeito: Para que se diga não ser, tem que não ser!
3) OS QUE SÃO E NÃO SÃO.
É uma questão de não saber o significado de SER e NÃO SER. Então, num dado momento se é; mas, logo a seguir, deixa-se de ser. Na emoção do momento, os indivíduos afirmam que SÃO; mas, passado o êxtase, já NÃO SÃO! É o indivíduo-artista ou o artista-indivíduo. É aquele que "diz que vai, mas não vai"; é aquele que "parece cuíca, pois não sabe se vai, não sabe se fica". Geralmente superficiais, do tipo "coisa de pele". Sempre em dúvida de "quem são, de onde vieram e para onde irão". É isso mesmo, não tem jeito: Os que SÃO e NÃO SÃO nunca serão o que pensam que SÃO e jamais serão o que NÃO SÃO! Ou se é, ou se não é!
Agora, me diz aí: Quantas pessoas dizem que SÃO, mas NÃO SÃO? E quantos mais, dizem que NÃO SÃO, mas SÃO? Dá para saber quantos SÃO e NÃO SÃO ao mesmo tempo?
Quantos que se dizem CRISTÃOS e não passam de CRENTÕES? Quantos afirmam não viver como NÃO CRISTÃOS, mas seu testemunho de vida atesta justamente o contrário? E quantos ainda continuarão a viver como CRISTÃOS EXPERIMENTAIS (Em dado momento SÃO cristãos mas, passado o clímax da experiência extrassensorial, embarcam em vidas dissolutas e totalmente fora dos padrões cristãos)?
Basta de cristãos sob o EFEITO DENOREX – PARECE, MAS NÃO É!
Sem medo de errar, afirmo: Jamais seremos quem não somos ou deixaremos de ser quem somos. Pensa nisso!
Graça e Paz!