SAI DE LÁ POVO MEU

Ao tempo do povo de Israel nominal, que habitava a palestina, houve um reino de relativa grandeza cujo nome era reino babilônico. Este foi usado por Deus para cumprir um propósito, e, em determinada época, subjugou o povo de Israel, que foi levado para lá devido as transgressões da nação israelita.

Ao determinar o Senhor o castigo da nação israelita, também determinou o tempo do seu cativeiro, tendo revelado isso ao profeta Jeremias. Jr. 25:11. E completado o tempo determinado por Deus, Ele colocou em ação o plano de retorno do Seu povo. Dn. 9:2.

A Babilônia era um grande reino, e isso foi motivo de soberba pra Nabucodonosor, rei daquele reino, razão porque ele recebeu uma punição e foi condenado a passar sete anos como animal no campo. Dn. 4:30.

A Babilônia daquela época também foi usada por Deus como símbolo de um reino que viria a existir, e que existe hoje. Esse reino existe simbolicamente hoje e domina sobre o mundo. Dele falamos no artigo intitulado “A Grande Babilônia”.

Neste artigo iremos pormenorizar o assunto e buscar esclarecer aquilo que possa parecer obscuro com relação a ela.

Na visão que fora dado a João, relativa ao Apocalipse, lhe foi mostrado uma mulher montada numa besta. Vamos transcrever o que lhe foi mostrado, e procurar esclarecer o que for preciso, segundo aquilo que o Senhor nos conceder.

“E veio um dos sete anjos que tinha as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundície da sua prostituição; e na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.” Ap. 17:1-6.

Ela é tomada como mulher, significando igreja, conforme Ef. 5:22-32 e Ap. 21:2 e 9, e 19:7. Ela também é chamada por Deus de prostituta.

O adjetivo prostituta, pelo qual é chamada essa mulher, significa aquilo que faz essa classe de mulher: Se vende para satisfazer tanto aqueles com quem ela se relaciona como a si mesma.

Ainda no início do capítulo dezessete, no final do verso primeiro, é dito que ela se assenta sobre muitas águas. E no verso três é dito que a besta que a carrega tem sete cabeças e dez chifres. No verso nove está a elucidação do que isso representa.

Lá diz: “Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E no verso quinze diz: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas”.

Vamos buscar entender cada figura, a fim de alcançarmos o entendimento do enigma.

Dissemos que a mulher representa uma certa igreja, que se desviou da verdade e da justiça. Mas é também uma cidade, veja:

“E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra”. Ap. 17:18.

Como o enigma é de ordem espiritual, perguntamos: qual a igreja que domina sobre todos os povos? Respondemos: (omitimos o seu nome, por questões óbvias). E qual a cidade que também é essa mulher? A sede dessa organização: Cidade do Vaticano. Por quê? Perguntamos: Qual a única igreja que domina em todos os continentes? (omitimos o seu nome, por questões óbvias). Ainda que ela não seja a maior religião do mundo, as outras não são chamadas de igreja, como o budismo, o confucionismo e o islamismo.

As águas, que representam povos, multidões nações e línguas, são continentes. Ainda que a terra esteja geograficamente dividida em cinco continentes, bíblicamente são sete.

As cabeças são também sete reis. Versículo dez, p.parte.

As coroas são: Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Suécia, Alemanha e Roma.

E a besta é também a Roma pagã e papal, veja:

E a besta que era e já não é, é ela também: o oitavo, e é dos sete. Ap. 17:11.

Ela é o oitavo domínio e é dos sete. Ou seja, ela é um deles, e que deles procede.

Com relação as sete cabeças foi dito a João: “Cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. Versículo dez.

Assim, quando foi dada a revelação a João, cinco reinados já haviam caído. Eram eles: Egípcio, Babilônico, Medo-Persa, Assírio e Grego. Todos reinos pagãos, povos gentios.

O que ainda existia à época era o reino romano, dos Césares. O que ainda não era vindo era o babilônico simbólico, que corresponde a Roma papal. Pois no verso seguinte diz: “E a besta que era e já não é, é ela também, o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição”. Verso 11.

“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta”. Versículo 12.

Os chifres são pontas, também chamadas de cornos, extensões das cabeças e a elas ligados. Assim, eles procedem daquelas cabeças, como o extinto reino do Brasil, extensão de Portugal, uma das cabeças.

Sendo dez chifres, três cabeças tinham dois chifres cada uma, e quatro tinham um chifre cada.

Tanto a mulher, que monta a besta, quanto a besta, se adorna de escarlata, a cor escolhida e usada pela igreja (omitimos o seu nome, por questões óbvias) e pelo Vaticano, e mencionadas nos versículos três e quatro do capítulo dezessete. Também representa a mancha do pecado. Conforme Isaías 1:18.

A mulher estava embriaga com o sangue de santos e de profetas.

Qual foi a organização religiosa que matou os crentes em todo o mundo, como os que foram mortos durante a “Inquisição”, por razões religiosas? A resposta, sem dúvidas, é (omitimos o seu nome, por questões óbvias).

Assim, a besta foi um reino, mas, à época, já não era. Mas iria subir do abismo, e seria o reino babilônico simbólico. Ap. 17:8.

A besta são sete montes, significando povos, línguas, nações e multidões, sobre os quais a mulher-igreja está assentada. A mulher é a grande cidade, e uma igreja, (omitimos o seu nome, por questões óbvias). A grande cidade é o centro dessa organização, o Vaticano, e é a grande Babilônia. O dragão é Satanás, o diabo.

A seguir vamos transcrever o capítulo dezoito de Apocalipse, e ver o que acontecerá com essa mulher.

“Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória. E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela. Tornai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro. Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto. Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga. E os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em delícias, sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio; e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! Ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! Pois numa só hora veio o teu julgamento. E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias: mercadorias de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho fino, de púrpura, de seda e de escarlate; e toda espécie de madeira odorífera, e todo objeto de marfim, de perfume, mirra e incenso; e vinho, azeite, flor de farinha de trigo; e gado, ovelhas, cavalos e carros; e escravos, e até almas de homens. Também os frutos que a tua alma cobiçava foram-se de ti; e todas as coisas delicadas e suntuosas se foram de ti, e nunca mais se acharão. Os mercadores destas coisas, que por ela se enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando, dizendo: Ai! Ai da grande cidade, da que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlate, e adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas! Porque numa só hora foram assoladas tantas riquezas. E todo piloto, e todo o que navega para qualquer porto, e todos os marinheiros, e todos os que trabalham no mar se puseram de longe; e, contemplando a fumaça do incêndio dela, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade? E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: Ai! Ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! Porque numa só hora foi assolada. Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas; porque Deus vindicou a vossa causa contra ela. Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada. E em ti não se ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de trombeteiros; e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e em ti não mais se ouvirá ruído de mó; e luz de candeia não mais brilhará em ti, e voz de noivo e de noiva não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.” Ap. 18:1-24.

“E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia: Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus; porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.” Ap. 19:1 e 2.

Portanto, “bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo.” Ap. 22:7 e 10.