“O MEU AMADO É MEU, E EU SOU DELE; ELE APASCENTA O SEU REBANHO ENTRE OS LÍRIOS." (Cantares 2: 16).

“O MEU AMADO É MEU, E EU SOU DELE; ELE APASCENTA O SEU REBANHO ENTRE OS LÍRIOS." (Cantares 2: 16).

“Saudade é uma obstinada sensação de vazio causado pela ausência de quem se espera em todo o tempo presente, e é ao mesmo tempo a presença significativa de quem mesmo na ausência não se faz insignificante”. (Sekher Fidelis)

Saudade, essa palavra toma um sentido enorme quando está associada à ausência de quem amamos não como se ama os amigos, parentes, familiares... Saudade toma uma dimensão maior quando nos referimos ao nosso cônjuge e interessante é notar que essa saudade, diferente das outras, é algo que começa antes mesmo que a pessoa amada nos deixe. Note-se que a mercê de tudo isso fica nosso coração quase apertado no peito, certa taquicardia e uma vontade imensa de não deixar escapar, de modo algum, a pessoa a quem tanto afetuamos. Uma coisa é certa em tudo isso, que tal sentimento só pode ser verdadeiro se afluir de um amor verdadeiro. Saudade é uma obstinada sensação de vazio causado pela ausência de quem se espera em todo o tempo presente, e é ao mesmo tempo a presença significativa de quem mesmo na ausência não se faz insignificante. Então qual a importância desse sentimento na vida a dois?

Ora, sentir saudade é declarar a si mesmo o quão significante é a pessoa amada, o quão importante é a companhia do outro, do quanto essa pessoa faz sentido em nossas vidas. Saudade é quando desejamos alçar vôos e nos percebemos com apenas uma asa... e exatamente na companhia do outro nos completamos a ponto de voar por mundos e lugares que só o verdadeiro amor nos leva. Abnegada, a saudade nunca tende a suprir quem a sente, meramente; antes anseia prover ao outro aquilo que deste se espera; portanto, saudade é instrumento que faz-nos declarar: “"O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios." (Cantares 2 : 16);

È muito belo quando de fato temos o sentimento de que a nossa vida significa menos na ausência física de quem amamos, mas isso não deve ser razão o bastante para se anular, antes, para buscar a perfeição, não apenas no outro, mas em nós mesmos. Dedicar-se ao cônjuge, surpreender, motivar, tudo isso é fundamentalmente alimentador desse sentimento, pois que a saudade se alimenta de gestos positivos e inversamente, morre com atos negativos. Desperte a saudade que há no outro. Provoque a saudade que se reserva para você; Sentir saudade é exatamente isso, saber-se pertencente ao cônjuge. Entranháveis afetos sejam devocionados, todos os dias, a quem você ama. Nunca provoque outro sentimento no seu cônjuge, senão aquele que alimenta a saudade; Viva de modo a suprir tudo do outro, a completar, a dar vida e motivos para que quem ame. Que teus dias sejam de vocacionados anseios de amor, sentimentos de paz e um ao outro declaro: “Tu és meu presente de Deus”.

FidelisF
Enviado por FidelisF em 10/05/2013
Código do texto: T4284543
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.