Dilma e o Papa
O fato de a Presidente Dilma ter sido a primeira chefe de Estado a ter audiência com o Papa Francisco deve ter causado certo ciúme a Cristina Kirchner, Presidente da Argentina e compatriota do Papa, por não ter sido sua a primazia. Talvez pela dissidência entre a Igreja e o governo argentino, ainda no governo de Nestor Kirchner, estendendo-se ao de sua esposa, tenha sido essa a razão de o Brasil ter saído na frente. Pode também ter sido pelo compromisso de cumprir a agenda do Papa Bento VI, que viria ao Brasil este ano, para o “Encontro dos Jovens” a se realizar no Rio de Janeiro. Portanto, será também a primeira visita à América do Sul, ganhando assim para os “hermanos” argentinos.
Se já temos certa rivalidade entre esses dois países vizinhos, notadamente no futebol, pode agora ocorrer também na Igreja, pelo número de católicos no Brasil, muito superior ao da Argentina e um dos maiores do mundo. Independentemente de qualquer comparação, agora se diz que o papa não tem nacionalidade. Ele representa uma comunidade católica de mais de um bilhão de fiéis espalhados por inúmeros países em todos os Continentes. Assim, não importa a ordem de preferência, mas que atenda a todos. Que a Sua Santidade veja o problema de toda a comunidade católica do mundo, uniformemente, fazendo vale os dogmas da Igreja,