Um Papa Negro
Já se especula a possibilidade de um cardeal africano, de nome Peter Turkson, ser o sucesso do Papa Bento XVI. Seria mais uma realização do sonho de Martin Luther King, que queria ver os Estados Unidos e o mundo livres da segregação racial. Pregava ele que “a essência do homem não estava na sua cor”. Poucas décadas depois de sua morte a nação mais potente do planeta tem um presidente negro e ainda reeleito para um segundo mandato. Partindo dessa visão, o Vaticano, sede mundial da Igreja Católica, poderia também ter no “Trono de São Pedro”, um Papa Negro.
Que os cardeais responsáveis pela eleição do novo Papa analisem os valores da essência humana, independentemente da origem racial ou do continente pobre, ainda visto com preconceito pelas nações desenvolvidas. Lá, um presidente negro, Nelson Mandela, deu o exemplo de que para bem governar África do Sul a cor da pele não atrapalhou.
Também não se pode escolher o novo Papa sob o pretexto de que está se quebrando um “tabu”. É preciso que seja realmente em função da “essência da alma”, da virtude intrínseca do homem. Que assim seja a consciência do conclave na Capela Sistina.