DÉBITOS EXISTENCIAIS.
Por Carlos Sena
Passar por dificuldades é uma prova. Para quem acredita em espiritismo, talvez seja parte das “dívidas passadas”. Logo, se há débito tem que haver a compensação. Independente de crença ou de ponte de vista, fato é que não existe acaso. Tudo na vida tem um sentido. Ou uma falta de dele, posto que quando a gente não alcança o os motivos que estão por trás das coisas ou acontecimentos que nos atormentam, a gente tende a dizer que não tem sentido, que não sabe porquê está passando por aquela situação.
O mundo moderno tem se curvado às evidencias da relação do homem com o universo e com “deus” – assim mesmo em letas minúscula, porque entendemos que cada pessoa pode ter uma forma de Deus diferente da de outra. Assim, as dificuldades de compreendermos os acontecimentos que nos alcançam positiva ou negativamente, perpassam pela nossa razão limitada de sermos “humanos”. A despeito disso, o que nos maltrata sobremaneira é sabermos que não existe acaso, mas não aceitarmos certas situações difíceis que nos arrebatam, embora sabendo que elas tem sentido; embora sabendo que certas situações por que passamos a gente só terá o poder de compreendê-la depois.
Deste modo, ter paciência com a vida é fundamental. Conhecer que o mundo de fora tem um tempo e o nosso tem outro. Nem sempre o nosso tempo de dentro se comunica com o tempo de fora. Porque parece mesmo que na vida há um terceiro tempo: aquele que se interpõe no meio dos dois primeiros – esse talvez seja o da espiritualidade. Certamente que um dia a gente começa a alcançar mais facilmente aquilo que inicialmente era para nós mistérios. Talvez seja nessa fase que o tempo cumpra com muita habilidade o seu papel. Ele, o bom e tão propalando tempo, não se cansa de nós, embora nós muitas vezes lhe coloquemos na regra três da nossa existência. Ter paciência com a vida ajuda. Ser a própria paciência pereniza. Porque é na paciência que a gente acalenta os desígnios do tempo e com ele começamos a dialogar intimamente até que cheguemos a um nível de aceitação razoável da vida por ela e apesar dela.
Por Carlos Sena
Passar por dificuldades é uma prova. Para quem acredita em espiritismo, talvez seja parte das “dívidas passadas”. Logo, se há débito tem que haver a compensação. Independente de crença ou de ponte de vista, fato é que não existe acaso. Tudo na vida tem um sentido. Ou uma falta de dele, posto que quando a gente não alcança o os motivos que estão por trás das coisas ou acontecimentos que nos atormentam, a gente tende a dizer que não tem sentido, que não sabe porquê está passando por aquela situação.
O mundo moderno tem se curvado às evidencias da relação do homem com o universo e com “deus” – assim mesmo em letas minúscula, porque entendemos que cada pessoa pode ter uma forma de Deus diferente da de outra. Assim, as dificuldades de compreendermos os acontecimentos que nos alcançam positiva ou negativamente, perpassam pela nossa razão limitada de sermos “humanos”. A despeito disso, o que nos maltrata sobremaneira é sabermos que não existe acaso, mas não aceitarmos certas situações difíceis que nos arrebatam, embora sabendo que elas tem sentido; embora sabendo que certas situações por que passamos a gente só terá o poder de compreendê-la depois.
Deste modo, ter paciência com a vida é fundamental. Conhecer que o mundo de fora tem um tempo e o nosso tem outro. Nem sempre o nosso tempo de dentro se comunica com o tempo de fora. Porque parece mesmo que na vida há um terceiro tempo: aquele que se interpõe no meio dos dois primeiros – esse talvez seja o da espiritualidade. Certamente que um dia a gente começa a alcançar mais facilmente aquilo que inicialmente era para nós mistérios. Talvez seja nessa fase que o tempo cumpra com muita habilidade o seu papel. Ele, o bom e tão propalando tempo, não se cansa de nós, embora nós muitas vezes lhe coloquemos na regra três da nossa existência. Ter paciência com a vida ajuda. Ser a própria paciência pereniza. Porque é na paciência que a gente acalenta os desígnios do tempo e com ele começamos a dialogar intimamente até que cheguemos a um nível de aceitação razoável da vida por ela e apesar dela.