POR QUE O HOMEM TEM LIVRE ARBITRIO?

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR*

Porque Deus concede a todos os seres humanos a oportunidade para fazer suas opções ou escolhas em todos os sentidos que da realidade afetam o seu destino no todo ou em parte sobre o planeta Terra. É justamente isto que Deus chama na Bíblia Sagrada de livre escolha ou livre arbítrio. O pecado mortal foi implantado no mundo antigo e continua sendo no mundo da modernidade ao fato de Adão e Eva ter livremente escolhido sua opção ou orientação de vida ou de comportamento sexualmente falando. A maçã que Adão e Eva comeram é uma simbologia epistemológica, numa tentativa de explicar o ocorrido entre eles, que dali por diante todos os homens e mulheres passaram a copiar tais maneiras.

É verdade real que Deus criou o homem à Sua própria imagem, e isso inclui a capacidade de escolher o que deve fazer de livre vontade sem argumento contrário de quem quer que seja, a não ser que tenha conduta do tipo Maria vai com as outras...

É um fato muito importante, o livre arbítrio do ser humano, porém, não significa que a humanidade pode fazer toda e qualquer coisa que lhe agradar a bel prazer, tendo em vista o direito positivo de que o direito de “A” terminado onde o direito de “B” começa, envolvendo governados e governantes, pelos menos no regime democrático deve ser assim, salvo melhor juízo. É evidente de que todas as nossas escolhas pessoais estão limitadas pela lei dos homens e pela lei de Deus, isto é em plena sintonia com as duas naturezas: a humana e a geofísica. O que vale citar, por exemplo, o caso de exemplo, um homem poder escolher atravessar e/ou não uma ponte sobre um rio, o que o homem não pode escolher é justamente voar sobre a ponte, uma vez que a sua natureza individual e coletiva da espécie humana o impede de voar, a natureza de Deus lhe deu o livre arbítrio, porém, negou-lhe a atribuição de poder voar. Assim sendo, desta forma um homem não pode de maneira alguma escolher tornar-se justo, levando em consideração sua condição pecadora, daí sua natureza pecaminosa, que por dedução bíblica o impede de cancelar a sua própria culpa, segundo o capitulo 3, versículo 23, de Romanos. Em síntese, o que chamamos de livre arbítrio é limitado direta e indiretamente pela natureza em sentido amplo.

É certo que a limitação dos atos do ser humano não reduz de forma alguma a nossa responsabilidade em todos os sentidos. Desta maneira a Bíblia Sagrada nos deixa ciente de que o ser humano não só temos a capacidade de escolher, mas também tem a responsabilidade única de saber escolher com sabedoria e conhecimento do que está fazendo. O Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, afirma textualmente que Deus escolheu a nação de Israel, porém, os indivíduos israelitas ficaram com a obrigação de escolher se obedeciam ou não ao próprio Deus. Por analogia quem não fosse israelita poderia escolher igualmente se obedeciam a Deus ou não, é justamente o que encontramos nas figuras de Raabe e Rute, personagens da bíblia.

Enquanto isto, já o Novo Testamento, afirma e incentiva que os pecadores são repetidamente ordenados e convidados a se “arrepender” e “crer”, ex-vi o que determina Mateus, capitulo 3, versículo 2; em Atos dos Apóstolos, capitulo 3, versículo 2 e capítulo 4, versículo 17; bem como na Primeira Carta de João, capítulo 3, versículo 23, da referida Bíblia Sagrada. Por dedução lógica o ser humano enquanto ouvinte da palavra de Deus é convidado a acreditar, segundo sua escolha pessoal de obedecer ou não a tal determinação.

Segundo João, capítulo 5, versículo 40 “[...] contudo, não quereis vir a mim para terdes vida [...], o que vale afirmar de que Jesus Cristo identificou a presença de condutas incrédulas diante de sua mensagem via seus ouvintes. O que vale afirmar de que os indivíduos incrédulos viriam e aceitavam a palavra ou mensagem de Jesus Cristo se quisessem, livremente, assim sendo, o problema foi que escolheram não vir até o grande Mestre. É evidente de que “[..] pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará, segundo os ensinamentos de Gálatas, capítulo 6, versículo 7, de modo que aqueles que estão fora da salvação são ao pé da letra indivíduos ou pessoas incrédulas e portanto “indesculpáveis”, segundo escreveu Romanos, capítulo 1, versículos 20 e 21 da santa palavra inspirada no livro Santo.

Fica evidente de que o homem e limitado por uma natureza ou práxis pecaminosa, ao querer escolher somente o que é bom para atender as suas vontades ou necessidades? De modo que somente através da fé é a graça e do poder de Deus tem sentido e daí o livre arbítrio torna-se verdadeiramente “livre” em sentido amplo no que diz respeito à escolha da própria salvação, é justamente o prega João, capítulo 15, versículo 16. Sem a atuação do Espírito Santo ajudando o querer do individuo em mudar sua maneira de ser e de agir é que ele poder transformar-se em outro “ser” são e salvo de seus pecados em todos os sentidos nesta vida. Daí vem a regeneração humana, conforme afirma João, capitulo 1, versículos 12 e 13, o que nos faz concluir que somente daí que surge a nova criação da natureza ou da conduta aceitável a luz da fé e do comportamento visível do ser humano, conforme Efésios, capítulo 4, versículo 24, onde a verdade, a justiça e a retidão passa a existir segundo a vontade de Deus, porque a salvação humana é obra exclusivamente da propriedade de Deus, enquanto as motivações, os desejos e ações múltiplas do ser humano são atitudes voluntárias humanas e que todos são responsabilidades por seus atos na presença do Pai Eterno, direta e indiretamente.

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Biblioteca

Instituto Histórico e Geográfico Paraibano

FONTE: http://www.ihgp.net/biblioteca/index.php?item=10

História

Autor: AGUIAR, Francisco de Paula.

Título: Santa Rita, sua História, sua Gente: origem, história, povo, sociedade, bases econômicas e antropologia geo-social e cultural

Editor: Campina Grande/PB: Gráfica Julio Costa, 1985. 109 p. il.

Descritores: SANTA RITA, HISTÓRIA, MUNICÍPIO DA PARAÍBA.

Série: s.s.

Notas: Traz foto do autor e seus pais, da Bandeira Oficial do Município de Santa Rita (p.91), Brasão Oficial (p.93), Brasão e Armas do Colégio Francisco Aguiar (p. 95).

Localização: HIS-60 PB (5392/97)

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 06/01/2013
Código do texto: T4071066
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