HOMEM DE DORES
QUEM DEU CRÉDITO À NOSSA PREGAÇÃO?
O Profeta Isaias inicia o capítulo cinquenta e três de seu livro, no versículo primeiro, especificamente, com duas interrogações, dizendo: “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?”
No texto acima, dá a entender que o Profeta estava endereçando sua mensagem a um grupo de incrédulos, pessoas que ouviam com frequência a mensagem e a exortação de Deus e não levavam a sério, ou melhor, não acreditavam nenhum pouco, na mensagem que era transmitida constantemente, quem sabe, pelo próprio Profeta Isaías, contemporâneo de todos.
A característica do mundo daquela época e de hoje aparenta ser a mesma. Quanta incredulidade percebemos nas pessoas da atualidade! Essas pessoas ouvem a mensagem, veem os milagres, presenciam os prodígios que o Senhor dos Exércitos faz em nossas vidas e na vida de muitos daqueles que lhe buscam, e não aceitam, ou melhor, não acreditam em tais milagres, não obstante, estarem presenciando com naturalidade, tais fatos.
Isaias pergunta em alto e bom som: “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?” À proporção que o Profeta faz essas interrogações, ele passa a descrever a característica daquele que, certamente viria ao mundo em futuro bem próximo, com uma única finalidade, “Buscar e salvar os perdidos”.
Primeiro, Ele não tinha parecer e nem formosura. De fato, o homem natural não percebe a aparência nem a atração que nele existem.
Paulo em sua Segunda Carta à Igreja que se encontrava em Coríntios diz: Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo. Mas, enquanto o Diabo cega o entendimento dos incrédulos, Deus ilumina, e dá todo esclarecimento para aqueles que nEle acreditam e, aqueles que acreditam, não deixam de anunciar esse tão maravilhoso e bondoso Deus que os milagres realizou e realiza na vida de muitos.
Isaias diz ainda nesse capítulo cinquenta e três de seu livro, que Jesus, embora sendo desprezado e humilhado pelos homens, assumiria a culpa da humanidade, arrebatando sobre si as enfermidades de todos; dando a entender com isso que, a maior enfermidade sofrida pela humanidade seria, evidentemente, a doença do pecado, que seria restaurada pelo sacrifício de Cristo.
É bom que se saiba que, o padecimento de Cristo em prol da humanidade resgata a todos quanto nele creem, os quais, sem dúvida, tornam-se povo de Deus, cuja transformação, evidencia um dos maiores milagres que se presencia no presente século, a salvação da alma.
A prova de tudo que o Profeta falou, está no sacrifício vicário de Cristo Jesus na Cruz do Calvário, sendo ele ridicularizado por todos, mas como diz o texto sagrado, ele não abriu a sua beca, sendo isso uma ação das misericórdias de Deus à humanidade, a fim de que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna.