O QUE É O NATAL?
Para o mundo é uma festa de grandes proporções onde damos e ganhamos presentes, comemos, bebemos e nos divertimos; inventaram até um velhinho chamado papai Noel, de barba branca e comprida, barrigudo, vestido de roupas vermelhas, sorridente, que deixa presentes para as crianças na noite de natal. É um tempo onde os comerciantes enfeitam lojas, avenidas, e até cidades inteiras, contanto, que comprem presentes, que façam viagens, que consumam muito e que se alegrem, pois os festejos de fim de ano estão se aproximando. Esse é o natal profano, cheio de enganos e outros mitos cavernosos que em nada lembram o verdadeiro sentido do Natal.
A festa do Natal cristão é a festa do nascimento de Jesus Cristo, Deus humanado, presente no tempo e na história, revelando sua glória na simplicidade da manjedoura, pois o Filho de Deus nasceu para que todos os homens sejam salvos de seus pecados e façam penitência, cultivem as virtudes presentes em suas almas, que os leva à santidade. De fato, só é possível celebrar esta festa com todo o sentido que ela traz, mediante a ação do Espírito Santo que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou, porque o Espírito conhece tudo até mesmo as profundezas de Deus (cf. 1Cor 2,10).
Então, podemos dizer sem nenhum medo de errar, que a forma como os homens celebram hoje o Natal, se distancia em muito da realidade do Natal cristão. Para nós que acreditamos no Senhor Jesus e vivemos do seu infinito amor, celebrar esta festa é celebrar a vida eterna que o Senhor mesmo nos comunicou pela sua Encarnação, pois foi para isso que Ele assumiu a nossa natureza humana, para que também nós participássemos de sua natureza divina.
Ora, vivemos num mundo onde a exterioridade tomou conta dos corações; onde a fé deu lugar à razão limitada e dependente de mentes desprovidas do amor e da sabedoria de Deus. Por isso, muitos se tornaram incrédulos e dependentes dos próprios instintos, das ideologias, dos vícios e das pretensas facilidades oferecidas pela mentalidade mundana que a muitos engana, e assim perdem o sentido de viver por se deixarem mover pelas paixões desordenadas, fruto das concupiscências, que os levam à perca da liberdade que é essência da vida em Deus.
Com efeito, a Bem-aventurada Ângela de Foligno, ao meditar o nascimento do nosso Salvador, assim se expressou: “Meu Deus, torna-me digna de conhecer o mistério profundo, realizado por tua ardentíssima e inefável caridade e amor da própria Trindade, isto é, o mistério de tua santíssima Encarnação, princípio de nossa salvação. Esta Encarnação nos traz dois benefícios: primeiro, enche-nos de amor, segundo, faz-nos seguros de nossa salvação.
Ó incompreensível caridade! Não há amor maior do que meu Deus fazer-se carne para tornar-me Deus. Ó amor extremado! Tu te aniquilaste para me criar, quando assumiste nossa condição. Não te aniquilaste para diminuir-te ou à tua divindade. Mas o abismo de tua conceição induz-me a proferir estas palavras: Ó incompreensível, feito compreensível! Ó incriado, feito criatura! Ó impensável, que podes ser cogitado! Ó impalpável, que é possível apalpar! Ó Senhor, faz-me digna de ver as profundezas desta caridade enorme que nos comunicaste na Santíssima Encarnação”. (*)
Portanto, o Natal é uma das festas mais sublimes da nossa fé; nele não só recordamos a parusia do Messias, mas também a humanidade acolhedora da vontade de Deus na pessoa da Virgem Maria e do seu esposo José. A Mãe de Jesus e seu esposo, nos ensinam a lição da humildade e da entrega a Deus como o primeiro ato de fé e de amor, que nos une perfeitamente ao Senhor e nos faz participar diretamente do Seu Plano de salvação para toda a criação.
Enfim, festejar o Natal de Jesus, é festejarmos com Ele o lindo dia do seu nascimento, pois não hesitamos participar dos aniversários dos nossos irmãos, mas quando se trata do aniversário do nosso Senhor e Salvador, muitos se esquivam e tentam substituir por festes e comilanças sem sentido algum, não é justo isso. Logo, cantemos com entusiasmo os louvores de Deus pelo nascimento do Seu Filho amado que, humanado com um de nós, permanece conosco até o fim dos tempos e de sua parusia escatológica. Feliz Natal, Senhor Jesus! E que venha definitivamente o teu Reino de amor.
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria, OFMConv.
Para o mundo é uma festa de grandes proporções onde damos e ganhamos presentes, comemos, bebemos e nos divertimos; inventaram até um velhinho chamado papai Noel, de barba branca e comprida, barrigudo, vestido de roupas vermelhas, sorridente, que deixa presentes para as crianças na noite de natal. É um tempo onde os comerciantes enfeitam lojas, avenidas, e até cidades inteiras, contanto, que comprem presentes, que façam viagens, que consumam muito e que se alegrem, pois os festejos de fim de ano estão se aproximando. Esse é o natal profano, cheio de enganos e outros mitos cavernosos que em nada lembram o verdadeiro sentido do Natal.
A festa do Natal cristão é a festa do nascimento de Jesus Cristo, Deus humanado, presente no tempo e na história, revelando sua glória na simplicidade da manjedoura, pois o Filho de Deus nasceu para que todos os homens sejam salvos de seus pecados e façam penitência, cultivem as virtudes presentes em suas almas, que os leva à santidade. De fato, só é possível celebrar esta festa com todo o sentido que ela traz, mediante a ação do Espírito Santo que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou, porque o Espírito conhece tudo até mesmo as profundezas de Deus (cf. 1Cor 2,10).
Então, podemos dizer sem nenhum medo de errar, que a forma como os homens celebram hoje o Natal, se distancia em muito da realidade do Natal cristão. Para nós que acreditamos no Senhor Jesus e vivemos do seu infinito amor, celebrar esta festa é celebrar a vida eterna que o Senhor mesmo nos comunicou pela sua Encarnação, pois foi para isso que Ele assumiu a nossa natureza humana, para que também nós participássemos de sua natureza divina.
Ora, vivemos num mundo onde a exterioridade tomou conta dos corações; onde a fé deu lugar à razão limitada e dependente de mentes desprovidas do amor e da sabedoria de Deus. Por isso, muitos se tornaram incrédulos e dependentes dos próprios instintos, das ideologias, dos vícios e das pretensas facilidades oferecidas pela mentalidade mundana que a muitos engana, e assim perdem o sentido de viver por se deixarem mover pelas paixões desordenadas, fruto das concupiscências, que os levam à perca da liberdade que é essência da vida em Deus.
Com efeito, a Bem-aventurada Ângela de Foligno, ao meditar o nascimento do nosso Salvador, assim se expressou: “Meu Deus, torna-me digna de conhecer o mistério profundo, realizado por tua ardentíssima e inefável caridade e amor da própria Trindade, isto é, o mistério de tua santíssima Encarnação, princípio de nossa salvação. Esta Encarnação nos traz dois benefícios: primeiro, enche-nos de amor, segundo, faz-nos seguros de nossa salvação.
Ó incompreensível caridade! Não há amor maior do que meu Deus fazer-se carne para tornar-me Deus. Ó amor extremado! Tu te aniquilaste para me criar, quando assumiste nossa condição. Não te aniquilaste para diminuir-te ou à tua divindade. Mas o abismo de tua conceição induz-me a proferir estas palavras: Ó incompreensível, feito compreensível! Ó incriado, feito criatura! Ó impensável, que podes ser cogitado! Ó impalpável, que é possível apalpar! Ó Senhor, faz-me digna de ver as profundezas desta caridade enorme que nos comunicaste na Santíssima Encarnação”. (*)
Portanto, o Natal é uma das festas mais sublimes da nossa fé; nele não só recordamos a parusia do Messias, mas também a humanidade acolhedora da vontade de Deus na pessoa da Virgem Maria e do seu esposo José. A Mãe de Jesus e seu esposo, nos ensinam a lição da humildade e da entrega a Deus como o primeiro ato de fé e de amor, que nos une perfeitamente ao Senhor e nos faz participar diretamente do Seu Plano de salvação para toda a criação.
Enfim, festejar o Natal de Jesus, é festejarmos com Ele o lindo dia do seu nascimento, pois não hesitamos participar dos aniversários dos nossos irmãos, mas quando se trata do aniversário do nosso Senhor e Salvador, muitos se esquivam e tentam substituir por festes e comilanças sem sentido algum, não é justo isso. Logo, cantemos com entusiasmo os louvores de Deus pelo nascimento do Seu Filho amado que, humanado com um de nós, permanece conosco até o fim dos tempos e de sua parusia escatológica. Feliz Natal, Senhor Jesus! E que venha definitivamente o teu Reino de amor.
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria, OFMConv.