A maior obra social do mundo

As igrejas tiram milhares de indivíduos das drogas, do mundo do crime, acolhe os desamparados, dá oportunidades a todos sem distinção, geram talentos artísticos, musicais, líderes comunitários, oradores, políticos, escritores e tudo isso gratuitamente. Alguém pode falar que estas pessoas dão o dízimo, portanto, a caridade alegada não é gratuita, mas pergunto: Como esta obra vai se sustentar? De vento? Romantismo? Palavras bonitas? Orações? É muita hipocrisia alegar isto, pois as igrejas são instituições como qualquer outra, que necessitam do mínimo para realizar as suas ações, tem despesas com aluguel, água, luz, telefone, funcionários, etc. Já faço aqui a réplica para estes que acham que as instituições devem viver de brisa: E os impostos que pagamos ao governo? Que por sinal nosso país tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, sem falar que vai que boa parte vai para o bolso dos políticos, inúmeros escândalos de corrupção, dentre os quais subornos, obras superfaturadas e assim por diante..

Devido à tributação excessiva, deveríamos ter um serviço público de excelente qualidade em nosso país, dos melhores do mundo, sabemos muito bem que a realidade é outra. Muitas vezes já critiquei e critico a Igreja por sua postura em questões doutrinárias, mas ela também possui virtudes e esta deve ser reconhecida e exaltada, principalmente no campo social.

As igrejas investem também em educação, saúde, obras de assistência social. A igreja em si, é a maior obra social do planeta e tal fato é incontestável! Independente do mandato bíblico que exige a prática contínua da caridade, as igrejas tem desempenhado um papel imprescindível no âmbito social, principalmente entre as comunidades mais carentes, prestando além de toda a assistência material, oferece também amparo e consolo aos aflitos. Diga-se de passagem, que as Igrejas estão esvaziando os consultórios de psiquiatria, pois é uma alternativa muito mais barata e com resultados satisfatórios! Quantas famílias restauradas, quantos abandonam o vício do álcool, cigarro, saem do tráfico de drogas, das ruas, da prostituição e reconstroem suas vidas com dignidade e conseguindo colocar-se novamente no mercado de trabalho. Tais atributos os hipócritas não enxergam, ou melhor, não querem enxergar, não querem admitir a eficiência dos trabalhos prestados pelas igrejas.

Os cristãos praticam caridade sem esperar receber nada em troca do indivíduo beneficiário, pode-se alegar que estes somente assim o fazem, visando uma recompensa pós-morte, mas daí é da consciência de cada um, outros para serem exaltados publicamente (lobos em pele de cordeiro), mas sei que grande parte faz o bem desinteressadamente sem olhar a quem, estendendo a mão a qualquer necessitado que lhe peça ajuda, exercitando em sua plenitude o amor ágape, que é o amor cristão, fazer o bem sem esperar retorno.

Somente a Igreja Católica mantém os seguintes números nos cinco continentes, sem contar os dados das demais denominações cristãs:

Ásia

1.076 hospitais

3.400 dispensários

330 leprosários

1.685 asilos

3.900 orfanatos

2.960 jardins de infância

África

964 hospitais

5.000 dispensários

260 leprosários

650 asilos

800 orfanatos

2.000 jardins de infância

América

1.900 hospitais

5.400 dispensários

50 leprosários

3.700 asilos

2.500 orfanatos

4.200 jardins de infância

Oceania

170 hospitais

180 dispensários

1 leprosário

360 asilos

60 orfanatos

90 jardins de infância

Europa

1.230 hospitais

2.450 dispensários

4 Leprosários

7.970 asilos

2.370 jardins de infância

O Conselho Pontifício –Cor Unum – ( organismo da Santa Sé encarregado de promover e organizar as instituições de caridade e assistência da Igreja) publicou num cd , um guia com 1.100 organismos da Igreja comprometidos com a ação social-caritativo, que ajudam, principalmente, em casos de catástrofes ou necessidades, sem distin-ção de religião.