AS INVOCAÇÕES DA LADAINHA DE NOSSA SENHORA (VIII)
VASO ESPIRITUAL
Normalmente pensamos vasos como invólucros onde colocamos aquilo que é específico para o qual foram criados. Mas, quando tratamos da fé e daquilo que diz respeito à Deus e aos seus desígnios de amor, não tem como não usar de analogia (comparação) para dizermos algo que se refira à vontade de Deus e ao seu plano para a nossa salvação. De fato, Jesus muito usou de analogias em suas parábolas para revelar, não só a presença de Deus em suas ações, mas também o modo como Deus age na criação, para beneficiar nossas almas, libertar-nos do pecado, do poder do maligno e da morte, dando-nos assim a vida eterna para a qual nos criou.
Em Maria santíssima, Vaso espiritual, o nosso salvador encontrou tudo o que a criatura amada pode lhe oferecer para a realização do Plano de Deus para a nossa salvação. (cf. Lc 1,26-28). E nela, Ele, o Verbo de Deus, se fez carne e habitou entre nós; e a ela deu viver permanentemente habitada e conduzida pelo Espírito Santo, para fazer em tudo, a Santa Vontade de Deus Pai. De todas as criaturas, Maria santíssima é, de fato, o único Vaso infinitamente santo, pois nela não há pecado nem nunca houve; porque trabalhada pelo Oleiro Divino desde toda a eternidade, em vista de Seu Filho Santo, assim foi criada para que trouxesse a este mundo Aquele que nos santificaria com sua vinda bendita.
VASO DIGNO DE HONRA
Honrar é reconhecer o que de fato é. Ora, tudo o que é autentico é permanente, porque revela a fonte que gerou o que é. Todos os seres que Deus criou são únicos, porque não existem cópias no Reino de Deus. Sem dúvida alguma, nós, seres humanos, trazemos em nossas entranhas a unicidade do nosso criador e é isto que nos faz ser suas imagens e semelhanças autênticas. Diante de Deus ninguém pode se gloriar, mas podemos reconhecer a glória de Deus que se manifesta em seus filhos e filhas pela prática das virtudes eternas.
Assim sendo, quando honramos a Virgem Mãe de Jesus, reconhecemos nela a perfeição das graças que Deus lhe prodigalizou. Vejamos os exemplos a seguir: sua perfeita obediência para com o Criador ao aceitar ser a Mãe do Verbo Encarnado (cf. Lc 1,38); a perfeita sintonia com seu Filho amado na antecipação de sua hora no milagre das bodas (cf. Jo 2,3-5); a perfeita oferta que fez do seu Filho no patíbulo da cruz quando recebeu dele a maior de todas a graças, ser a mãe da Nova Criação (cf. Jo 19,25-27); e a perfeita sintonia com o Espírito Santo quando de sua vinda, conforme a promessa de Jesus, sobre toda a Igreja (cf. At 1,6-8.12-14). Por tudo isso, ó Virgem Santíssima, recebe a nossa honra e o nosso louvor “porque o Senhor fez em ti maravilhas, Santo é o Seu Nome”. “Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria”; mãe nossa, senhora nossa! Amém!
Vaso insigne de devoção
A verdadeira devoção tem como marca principal, a comunhão de coração, a participação no Plano Salvífico de nossa redenção, a vida vivida em permanente estado de graça, ou seja, totalmente conduzida pelo Espírito Santo de Deus. Então, quem é o verdadeiro devoto, devota? É alguém que ama a Deus profundamente, alguém que lhe obedece fielmente e se dedica a Ele de todo coração, e por isso, se põe ao Seu serviço, procurando viver em tudo Sua Santa Vontade.
Neste sentido, a Mãe de Deus e nossa Mãe, pela graça santificante do Senhor fez valer, por sua devoção ao Pai Celeste e ao Seu Filho amado, as palavras que Ele mesmo dissera: “Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.” (Mt 5,48). Portanto, admiramos a Santa Mãe do Senhor por sua devoção e total consagração ao Pai celestial e ao seu Filho, Jesus Cristo; procuremos, pois, imitá-la em sua santa devoção; porque nela são notáveis todas as qualidades divinas com as quais o Espírito Santo a cumulou e quer nos cumular também. Ó Maria, vaso insigne de devoção, rogai por nós!
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
VASO ESPIRITUAL
Normalmente pensamos vasos como invólucros onde colocamos aquilo que é específico para o qual foram criados. Mas, quando tratamos da fé e daquilo que diz respeito à Deus e aos seus desígnios de amor, não tem como não usar de analogia (comparação) para dizermos algo que se refira à vontade de Deus e ao seu plano para a nossa salvação. De fato, Jesus muito usou de analogias em suas parábolas para revelar, não só a presença de Deus em suas ações, mas também o modo como Deus age na criação, para beneficiar nossas almas, libertar-nos do pecado, do poder do maligno e da morte, dando-nos assim a vida eterna para a qual nos criou.
Em Maria santíssima, Vaso espiritual, o nosso salvador encontrou tudo o que a criatura amada pode lhe oferecer para a realização do Plano de Deus para a nossa salvação. (cf. Lc 1,26-28). E nela, Ele, o Verbo de Deus, se fez carne e habitou entre nós; e a ela deu viver permanentemente habitada e conduzida pelo Espírito Santo, para fazer em tudo, a Santa Vontade de Deus Pai. De todas as criaturas, Maria santíssima é, de fato, o único Vaso infinitamente santo, pois nela não há pecado nem nunca houve; porque trabalhada pelo Oleiro Divino desde toda a eternidade, em vista de Seu Filho Santo, assim foi criada para que trouxesse a este mundo Aquele que nos santificaria com sua vinda bendita.
VASO DIGNO DE HONRA
Honrar é reconhecer o que de fato é. Ora, tudo o que é autentico é permanente, porque revela a fonte que gerou o que é. Todos os seres que Deus criou são únicos, porque não existem cópias no Reino de Deus. Sem dúvida alguma, nós, seres humanos, trazemos em nossas entranhas a unicidade do nosso criador e é isto que nos faz ser suas imagens e semelhanças autênticas. Diante de Deus ninguém pode se gloriar, mas podemos reconhecer a glória de Deus que se manifesta em seus filhos e filhas pela prática das virtudes eternas.
Assim sendo, quando honramos a Virgem Mãe de Jesus, reconhecemos nela a perfeição das graças que Deus lhe prodigalizou. Vejamos os exemplos a seguir: sua perfeita obediência para com o Criador ao aceitar ser a Mãe do Verbo Encarnado (cf. Lc 1,38); a perfeita sintonia com seu Filho amado na antecipação de sua hora no milagre das bodas (cf. Jo 2,3-5); a perfeita oferta que fez do seu Filho no patíbulo da cruz quando recebeu dele a maior de todas a graças, ser a mãe da Nova Criação (cf. Jo 19,25-27); e a perfeita sintonia com o Espírito Santo quando de sua vinda, conforme a promessa de Jesus, sobre toda a Igreja (cf. At 1,6-8.12-14). Por tudo isso, ó Virgem Santíssima, recebe a nossa honra e o nosso louvor “porque o Senhor fez em ti maravilhas, Santo é o Seu Nome”. “Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria”; mãe nossa, senhora nossa! Amém!
Vaso insigne de devoção
A verdadeira devoção tem como marca principal, a comunhão de coração, a participação no Plano Salvífico de nossa redenção, a vida vivida em permanente estado de graça, ou seja, totalmente conduzida pelo Espírito Santo de Deus. Então, quem é o verdadeiro devoto, devota? É alguém que ama a Deus profundamente, alguém que lhe obedece fielmente e se dedica a Ele de todo coração, e por isso, se põe ao Seu serviço, procurando viver em tudo Sua Santa Vontade.
Neste sentido, a Mãe de Deus e nossa Mãe, pela graça santificante do Senhor fez valer, por sua devoção ao Pai Celeste e ao Seu Filho amado, as palavras que Ele mesmo dissera: “Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.” (Mt 5,48). Portanto, admiramos a Santa Mãe do Senhor por sua devoção e total consagração ao Pai celestial e ao seu Filho, Jesus Cristo; procuremos, pois, imitá-la em sua santa devoção; porque nela são notáveis todas as qualidades divinas com as quais o Espírito Santo a cumulou e quer nos cumular também. Ó Maria, vaso insigne de devoção, rogai por nós!
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.