O DESCOBRIMENTO INTERIOR

O DESCOBRIMENTO INTERIOR

“No fim da minha vida estou descobrindo que não sou uma pessoa amável, que não mereço ser amada, que tem alguma coisa de errada comigo”

(Deemi Moore, atriz, 49 anos – revista IstoÉ 11/01/2012)

Essa fala da lida Demi Moore é muito importante, não só a ela, mas a todos nós, de todo o mundo, de todos os tempos; os que já se foram, os que ai estão e os que virão. O reconhecimento di si próprio é matéria bíblica e cristã. Não se sabe como a Demi Moore chegou a essa conclusão, mas ela é das mais acertadas possíveis. Interessante é que ela chegou a essa conclusão com 49 anos, e não mais cedo. Esse conhecimento de que não somos pessoas amáveis, e não mereceríamos ser amadas pode se estender para amplos territórios. Não somos bons por natureza, na verdade somos gente ruim, e pior, na essência. Dito de forma mais contundente: nós não prestamos. Não é a fala obscurecida do dpressivo: eu não presto pra nada, com vias a ele dizer que não presta para trabalhar, ou que é um emprestável em algum quisito em sua vida, ou que ele é um inútil no mundo, um não relevante, ou, uma pessoa irrelevante. Dizer eu não prestamos não é dizer que eu sou um não relevante, mas antes que eu sou da pior estirpe, não presto no sentido de ser gente ruim, em essência, eu não presto, eu sou ser-humano, portanto perigoso, posso agir com atitudes que irão ferir outros a longa ou curta instância. Eu não presto no sentido de que tenho uma doença degenerativa espiritual chamada pecado. O pecado em nós nos desqualifica totalmente. Se sou pecador, então eu não presto, eu sou desprezível e você também. O pecado fez a raça humana desprezível. Somos seres que não prestam, em essência, na natureza, na nossa natureza. Somos o Midas ao contrário, pois onde colocamos a nossa mão, ou influência, nós deterioramos tudo. Apressado isso, como num filme de Jornada nas Estrelas, isso poderia ser visualmente entendido como a imagem ultrarápida da ferrugem tomando algo em milésimos de segundos, perante os nossos olhos. Onde colocamos as nossas mãos, nós que temos a natureza pecadora de Adão, deterioramos tudo: a natureza, as sociedades, os laços familiares, sorrompemos o trabalho, as cidades e os campos, destruímos e geramos destruição absoluta.

Isso tudo chama-se pecado. O pecado em nós nos faz sermos desprezíveis a ponto de alguns de nós não se suportarem. Tem jeito pra isso? Tem cura pra isso? Tem cura pra essa doença espiritual; genéticamente espiritual, se podemos assim nos referir? Tem! E isso é uma boa nova, o que quer dizer que é um evangelho (boa-nova, uma palavra boa, uma revelação boa). Ilusório é a pessoa nascer em pecado, ser gerada em pecado, viver em pecado e pensar algo bom de si. Salutar, entretanto é quando a pessoa, assim como a Demi Moore, consegue se enxergar, em si própria e saber que ela, em pecado, não é uma pessoa boa. A Demi Moore foi condescendente consigo própria, ao dizer que não era amável, e não merecia amor de ninguém. E essa é a mais pura verdade, que não é só dela, mas de todos nós.

Uma consciência que todos nós devemos ter e até mesmo, ou sobretudo o cristão praticante, o que não é nominal, o que freqüenta os cultos e ora e lê e estuda e se interessa, é que a Bíblia foi escrita para crentes e nessa fala bíblica ela, a Bíblia, afirma, que nós não apenas somos gente não amável, mas antes, que somos seres que merecem a morte. O pecado é uma outra rota, que não a de Deus; o pecado é um outro reino, que não o de Deus; o pecado é um caminho que exclui Deus, que mata a Deus. Tanto é verdade, que o pecado crucificou a Jesus. Jesus morreu, porque nós o matamos, como o nosso pecado.

Essa fala da atriz é a mais pura verdade e é também uma boa constatação, de quem na verdade ela é. Esse olhar interior, deve ser de todos nós. Eu preciso saber que sou pecador, e que tenho como uma doença dentro de mim, que me leva, se eu deixar a largar a Deus e até os que amo. Precisamos entender que somos doentes, e que quando oramos, ou jejuamos, ou lemos a Bíblia e nos enchemos do Espírito, assim o fazemos, porque precisamos, necessitamos disso.

Moisés no deserto pregou uma serpente a um poste, significando que o pecado pica, morde, envenena, como a serpente, e a cura estaria pregada num poste. Jesus foi crucificado, isto é, foi pregado a um poste, levantado da terra. A cura do veneno da serpente do pecado é Jesus. Jesus veio para morrer em nosso lugar e nos salvar da nossa natureza pecadora. Pra isso ele veio.

Essa interiorização da Demi Moore, que deve ser a nossa, é a mais pura verdade. Essa revelação interior, esse descobrimento de quem sou, deve me fazer entender que tenho atitudes que não são lá muito cristãs, porque fui picado pelo veneno do pecado e que as pessoas, todas as pessoas, qualquer uma, em todo o mundo, em todos os tempos, tem esse mesmo pecado, essa germinação espiritual maligna, vinda de Satanás, pai das trevas. Somos doentes devido ao pecado e lidamos com gente doente. Alguns manifestam vez ou outra, de forma mais forte a sua doença, outros andam manifestados diariamente, outros, mesmo que não aparentem, estão encubados.

É verdade Demi Moore, você não é uma pessoa amável e não merece ser amada, nem eu, e nem ninguém, fora de Jesus, mas em Jesus, você pode ser tornada amável, Deus pode mudar a sua natureza e a minha também e a de qualquer um também e nos fazer as pessoas mais amáveis do mundo. Pessoas no qual outros terão prazer em estar perto de nós e quererão isso.

É, tem jeito.

...em Jesus!

Graça e Paz a todos!

Paulo Sergio Larios

pslarios
Enviado por pslarios em 22/08/2012
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